No slide abaixo pode-se ver muito bem o conceito de fusão de sensores do caça Rafale, que consiste em pegar os dados obtidos pelos sensores e apresentá-los de maneira coerente ao piloto. O objetivo final é que a equipe cumpra a missão da maneira mais simples possível, com uma grande consciência situacional.
No caso de Rafale, são combinados dados de radar, TV, sensor infravermelho, equipamento eletrônico de guerra, sensor de mísseis infravermelhos, identificador IFF e viseira do capacete.
Se houver possibilidade, outros sistemas podem contribuir para melhorar a consciência situacional, fornecendo informações que chegam através de um link de dados (Link-16 na OTAN). Esses sistemas podem ser radares terrestres, aviões AWACS ou outros aviões.
Um aspecto criticado nas primeiras versões do Rafale é que seu sensor infravermelho (OSF-IT) era considerado obsoleto e, portanto, a cabeça de míssil MICA foi usada para designar alvos.
FONTE: Historia y Tecnología Militar
Lembro-me de uma frase de um brigadeiro que disse algo parecido com isto: O Rafale ficou no meio do caminho entre um caça pequeno e leve, e um caça grande e pesado. Ficou com as desvantagens de ambos, sem ter as vantagens dos dois.
Rafale há 15 anos mostrando serviço de ponta, aí vem querendo comparar com um protótipo que se quer está operacional… ainda mais de um caça que surgiu em 1985… vai lá, oooo especialista… diz o que o SPECTRA deixa a desejar… mostre tus PDF’s confidenciais…
Jogando bombas em terroristas sem nenhuma oposição de SAM ou caças, atacando a Líbia depois que o Tio Sam tinha destruído todas as suas defesas. O Rafale pode e até deve ser uma aeronave incrível, até mesmo porque o seu preço da a entender isso. Mas pelo menos até hoje todas as missões que ele executou qualquer aeronave de terceira geração como inclusive nossos F-5 e mesmo as versões mais antigas do Gripen (um caça de quarta geração) já vem realizando a mais de cinquenta anos. Essa sua comparação foi beeem infeliz.
Nada disso elide o fato de que o Rafale é um caça de 4.5 geração com preço de caça de 5 geração ou seja, é caro de adquirir, operar e manter com o agravante de que apenas pode utilizar armamentos de origem francesa. Ou seja, ou o usuário paga caro para integrar suas armas ou se desfaz das mesmas para comprar as gaulesas. Não foi à toa que a Bélgica, a despeito do costumeiro canto da sereia francês de “cooperação profunda” e “parceria estratégica” preferiu adquirir o F-35A. Aliás, o caça da LM tem se mostrado o maior algoz do Rafale.
Para piorar os supostos méritos do aparelho francês estão sendo rapidamente igualados pelos concorrentes como o Gripen E, cuja suíte de guerra eletrônica em nada fica a dever à SPECTRA.
SAAB fazendo discípulos!!!