O Gripen NG é só um dos vários projetos para ampliar as capacidades da FAB
A Aviação de Caça da FAB não será a mesma em poucos anos. Projetos como o Gripen NG e os mísseis A-Darter e MAR-1 vão ampliar as capacidades operacionais dos esquadrões. “O Brasil será colocado em nível de igualdade com o que há de mais moderno na área de defesa aérea e capacidade de combate em cenários complexos”, opina o Brigadeiro do Ar Fernando Almeida Riomar, Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), organização responsável pelo preparo operacional dos 10 esquadrões de caça da FAB e de mais três de reconhecimento.
Já no primeiro semestre de 2016 deverá estar pronto o míssil A-Darter. Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o modelo criado em parceria com a África do Sul consegue realizar manobras que o leva a sofrer até 100 vezes a força da gravidade (100 G). Os caças de combate mais modernos não passam de 9 G. Essa agilidade vem da capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete. Guiado por calor, o A-Darter também consegue “enxergar” em mais de uma frequência de infravermelho e, desse modo, evitar ser enganado por “flares”, iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis.
Um segundo míssil está em desenvolvimento. É o MAR-1, uma arma voltada exclusivamente para a destruição de radares. Neste caso, o projeto é 100% nacional, sem qualquer participação de empresas estrangeiras.
O equipamento é complexo. Um míssil como o MAR-1 tem antenas capazes de detectar e identificar emissões de radares. Após o lançamento, os computadores continuam a monitorar os sinais inimigos e a traçar sua rota. Caso o radar seja desligado, uma tática muito comum, o sistema de navegação deve traçar uma rota até a posição provável do alvo. Com o uso de mísseis anti-radar, uma força aérea alcança a possibilidade de atuar em território hostil sem sofrer ameaças de mísseis de longo alcance nem de ser detectada previamente pelos inimigos.
Essas duas armas devem ser incorporadas aos caças Gripen NG quando eles começarem a ser recebidos pela FAB em 2019. Nesta época, a FAB contará com caças A-1 e F-5 modernizados, além dos A-29.
Os aviões-radar E-99 também têm um papel fundamental nos cenários mais modernos de combate aéreo e estão em fase de revitalização dos seus sistemas. Uma das novidades será o Link BR2, sistema que vai permitir aos aviões trocarem dados sem o uso de comunicação por voz. Será possível, por exemplo, transmitir uma imagem, o que permitirá confirmar a identificação de um alvo.
A própria lógica do combate aéreo pode ser modificada. Um caça pode ir em direção aos alvos hostis com seu radar desligado e, dessa forma, manter-se fora dos sistemas de alerta inimigos e, ainda assim, conhecer toda a situação tática à sua frente, Tudo isso graças a outra aeronave, mais recuada, que estará transmitindo todos os dados dos seus próprios sistemas. Há a possibilidade até de um avião disparar seus mísseis a partir de dados enviados por outro.
O Brigadeiro Riomar ressalta que essas novas tecnologias significarão também mudanças no treinamento e no emprego da FAB. “A aquisição desses novos equipamentos configura um salto importante para aqueles que integram a Aviação de Caça atualmente. Além disso, permitirá o desenvolvimento de novas doutrinas”, finaliza.
…………..os atuais projetos militares foram iniciados com dinheiro em caixa e estabilidade financeira….após algum tempo iniciou-se um período de inflação de consumo com a queda do real frente ao dólar, razão pela qual o Governo restringiu muitos planos….ainda que o ministro da Defesa tenha dito que não haverão contingenciamentos para os projetos das FFAAs, fica-se na expectativa…..
Gostaria de saber se ha notícias de prover o R 99 e seus derivados , a colocação de provê de abastecimento isso sem duvida alguma daria um grande leque de emprego .
O que quer dizer com o GF vem ano após ano contingenciando? Deve-se fazer justiça a este governo por manter, mesmo com as dificuldades, os projetos estratégicos. Parabéns a FAB e a coragem do GF em manter compromissos com as FA mesmo em tempos escusos.
Existem os críticos ao Gripen NG, dizem que não é o adequado para o nosso país e tudo mais, mas é o que teremos pelos próximos quarenta anos.
Se o conceito “NCW” for utilizado em sua plena capacidade teremos uma força aérea de capacidades únicas na região, outros países vão ter seus vetores AEW e tudo mais mas o modelo “made in Brazil” tem tudo para ser um sucesso .
Também sou a favor de mais E-99 com capacidades ampliadas o número de vetores que temos hoje é insuficiente para o tamanho do nosso território e os anseios que a nação tem por uma cadeira fixa no conselho de segurança da ONU.
A revolução que vamos ter na aviação militar Brasileira é sem tamanho a anos estamos passando por processos de modernização ampliação de capacidades e substituições deixando o estigma de uma força ultrapassada mas para isso precisamos de recursos eis a nossa principal batalha no momento.
O GF vem ano após ano contingenciando o orçamento devido a falta de competência no planejamento e vários programas vão inevitavelmente atrasar isso é um fato, a nós resta a indignação de a defesa não ser levada a sério pelos nossos governantes.
Mas enfim um passo de cada vez.
Esqueceram tambem dos vants. Menor assinatura a radares permite tambem enviar informacoes do ambiente inimigo e sem expor os combatentes. Eu sinto ainda a necessidade de misseis intercontinentais e cacas bombardeiros. Alem de nos dar a doutrina, permitiria engajar alvos inimigos no territorio inimigo. Alem disso, eh um poder de dissuasao convincente. MAs, infelizmente, os “soberanos” politicos brasileiros assinaram acordos internacionais que nos limitam em misseis balisticos. E um caça bombardeiro faria os vizinhos sulamericanos tremerem, literalmente, na base.
Tomara que o sonho se concretize !!!!!!
O Link
BR2 tem alguma notícia ?já esta 100%operacipnal. Há previsão até o final deste ano estar???
Se não me falha a memória, uns dois ou três anos atrás, previsão era que o Link BR2 começaria a ser implantado gradualmente em algumas aeronaves da FAB, a partir de 2016…
Eu gostaria de mais E99 pelomenos dez pois temos um território muito grande e sem falar em missões no exterio e também que pudessem receber revo para mantê-los no ar por mais tempo.
Ainda esqueceu de comentar dos novos mísseis BVR e dos KC-390 reabastecendo em vôo.
Agora sim, a FAB vai sentar a pua novamente ! Pelo menos essa arma conseguiu se adiantar !!!