Quando se fala em socorro a pessoas desaparecidas, a imagem de aeronaves buscando e resgatando sobreviventes é o que vem à mente do público. Porém, todo um sistema está disponível a todo momento para salvar o máximo de vidas possível. Nos bastidores, uma rede mundial monitora qualquer sinal de que alguém precisa de ajuda. E quando são acionados, seus integrantes só tem um pensamento: a rapidez é essencial. Neste dia 26 de junho, é celebrado o Dia da Aviação de Busca e Salvamento.
As missões de Busca e Salvamento realizadas pela FAB acontecem sobre todo o território nacional, sobre o mar territorial e ainda em uma ampla área de águas internacionais do Atlântico. Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável por essas missões em uma área de mais de 22 milhões de km², quase três vezes a extensão continental do País (de 8,5 milhões de km²).
“É importante que todos os elos do sistema estejam atualizados e treinados para uma boa execução do serviço. É fundamental que todos os envolvidos no tratamento de alertas de emergência atuem em acordo com padrões internacionais e necessidades do país”, afirma o Tenente Engenheiro Ronan Souza Freitas, Chefe do Centro Brasileiro de Controle de Missão (BRMCC), que integra uma rede mundial de colaboração, monitorando possíveis incidentes 24 horas por dia, pronta para buscar e salvar vidas.
Apenas um Esquadrão da FAB é exclusivamente treinado para missões SAR: o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2°/10° GAV) – Esquadrão Pelicano. Outras Unidades Aéreas também podem fazer missões de Busca, como meios secundários desde que tenham suas tripulações com treinamento específico e com o Curso Teórico de Busca e Salvamento, ministrado pelo 2°/10° GAV. E algumas unidades de asas rotativas cumprem missões de Salvamento e podem participar de missão de Busca como meio auxiliar.
FONTE e FOTO: FAB