Por Guilherme Wiltgen
No dia 05 de Abril de 1982, três dias após a invasão argentina às ilhas Falklands/Malvinas, suspenderam de Porthsmout os porta-aviões HMS Hermes e HMS Invincible, em direção ao Atlântico Sul.
O Esquadrão 800 embarcou 12 Sea Harrier no HMS Hermes e o 801 mais 8 Sea Harrier no HMS Invincible.
A Fleet Air Arm também enviou 11 Sea King HAS.5, do Esquadrão 820, no Invincible e no Hermes, o 826 embarcou mais 9 Sea King HAS.5 e o 846 mais 9 Sea King HC.4.
Iniciava-se então a Operação CORPORATE para a reaver as Falklands ao domínio britânico.
Passados 32 anos desde o início do conflito, as ilhas continuam em disputa, sendo reinvidicadas pela Argentina.
Em uma consulta pública aos moradores das ilhas, a grande maioria se manifestou a favor de continuar pertencendo ao Reino Unido.
Se a invasão argentina ocorresse entre setembro ou dezembro de 1982, com as baixas previstas para os porta-aviões britânicos, talvez o resultado da guerra fosse outro (isto é, se os americanos ficassem neutros, como calculou a Junta Militar argentina).
Aqui de boa só aguardando uma repetição dessa aventura irresponsável e mal planejada dos portenhos.
O erro da Royal Navy na época, foi ao dar baixa nos grandes porta aviões da Classe Audacious: O HMS “Eagle” – R 05 e o HMS “Ark Royal” – R 09 em 1980 e mandar logo para scrap em 1981, pois eles tinham um comprimento de 247 metros, 53.750 tons e veloc. de 31 nós podiam operar 16 unidades do F4 Phanton ll em qualquer condição de tempo a bordo.
Operar com o HMS “Hermes” e o HMS “Invencible” no lugar dos “Eagle” , seria como ir para a guerra com um revolver 32 em vez de uma pistola 45…