Por Guilherme Wiltgen
O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) foi criado pela Portaria Ministerial nº 256, de 2 de outubro de 1998, contando com vinte e três aeronaves A-4KU Skyhawk II e TA-4-KU Skyhawk II, sendo ativado na mesma data, durante as comemorações pelos 82 anos da Aviação Naval.
Em 29 de julho de 1996, o então Ministro de Estado da Marinha encaminhou ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República, a carta de exposição de motivos n° 091/96 onde, com base na edição da Lei Complementar n° 069/91, que dispõe sobre o preparo e o emprego das Forças Armadas, participou que a Marinha havia iniciado seus esforços para a correção da grande deficiência com que convivia a Esquadra, com a falta de uma arma de interceptação e ataque.
Pelo Decreto Presidencial nº2.538, de 8 de abril de 1998, que dispõe sobre os meios aéreos da Marinha e dá outras providências, foi estabelecido no Art. 1º que: “a Marinha disporá de aviões e helicópteros destinados ao guarnecimento dos navios de superfície e helicópteros de emprego geral, todos orgânicos e por ela operados, necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional”.
Em 30 de abril de 1998, foi assinado um “Purchase Agreement” entre a Marinha do Brasil e o Governo do Kuwait para a obtenção de 20 aeronaves modelos A-4KU (monoplace) e 3 TA-4KU (biplace).
Os aviões e todo o seu material chegaram ao Brasil no dia 5 de setembro de 1998 no Porto do Forno, em Arraial do Cabo/RJ, de onde foram transportados para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA).
Durante a LAAD 2009, foi assinado um contrato entre a MB e a Embraer para modernização de 12 aeronaves inicialmente, sendo 09 A-4KU Skyhawk (AF-1) e 03 TA-4 Skyhawk (AF-1A), visando manter as aeronaves operacionais até 2025. Posteriormente foi reduzido para sete aeronaves, 05 monoplace e 2 biplace.
No dia 26 de maio de 2016, a Marinha do Brasil recebeu a primeira aeronave AF-1B Falcão (A-4KU Skyhawk II) de matrícula N-1001 e em 20de abril de 2022, foi realizada a entrega do último caça modernizado, o AF-1B N-1004 à Marinha do Brasil, como resultado do programa de modernização AF-1M, que visava elevar a disponibilidade deste vetor e prover as atualizações necessárias, tendo em vista a atual defasagem de aviônicos e sensores com relação aos modernos caças existentes, e assim estender sua vida operacional até 2028.
No dia 30 de maio de 2015, o Esquadrão VF-1 iniciou a avaliação operacional do AF-1B realizando exercício de lançamento de armamento na Base Aérea de Natal. Durante os testes foram conduzidos, com pleno êxito, diversos lançamentos de bombas MK-81 e BEX-11 no estande de tiro da FAB em Maxaranguape – RN.
No dia 29 de junho de 2015 realizou a primeira missão de Reabastecimento em Voo (REVO) com a aeronave AF-1B N-1001. A manobra foi realizada ao sul da Ilha de Cabo Frio, e envolveu o 1°/1° Grupo de Transporte (FAB).
A modernização atingiu uma maturidade que proporcionará à MB a oportunidade de operar um vetor aéreo no estado da arte, quanto à aviônica e sistemas embarcados, qualificando-a a empregar suas aeronaves em operações aeronavais e aéreas, nacionais e internacionais, o que aumentará significativamente a operacionalidade da Aviação Naval.
O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) opera os caças McDonnell Douglas A-4/TA-4 KU Skyhawk, que foram designados na MB como AF-1 Falcão (monoplace) e AF-1A Falcão (biplace). Após o processo de modernização receberam as designações AF-1B Falcão (monoplace) e AF-1C Falcão (biplace).
Seu atual Comandante é o Capitão de Fragata José Assunção Chaves Neto.
“IN ARE DEFENSIO MARIS”
(No Ar a Defesa do Mar)
Saiba como foi o Programa de modernização dos caças AF-1 na Embraer!
Qual seria o ” futuro ” deste esquadrão ?
O que a MB precisa é desativar essas velharias e adquirir drones como o Heron MP, muito mais efetivos que isso aí.
Boa noite amigo Guilherme o VF1 tem hoje 6 avioes A4M?
2 existe previsão de aquisição de novos aviões para o VF1?
Obrigado
Abs
A MB precisa de um novo Caça Naval, independente de não ter Porta aviões no momento… O Brasil tem uma aérea marítima que já é denominado Amazul, não podemos relegar a defesa da Costa Brasileira… Pode fazer de uma das Ilhas Brasileira mais ao Norte uma base desdobrado…