O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF), sedia, até a sexta-feira (1º), a Exercício Escudo Antiaéreo, que tem como objetivo avaliar o emprego das Unidades de Defesa Antiaérea (UDA Ae) das Forças Armadas, adjudicadas ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). Ao todo, mais de mil militares da Força Aérea Brasileira (FAB), da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro estão envolvidos no treinamento.
O Exercício é comandado a partir do Centro Conjunto de Operações Aéreas (CCOA) do COMAE. Sua execução ocorre em duas fases:
•Comando e Controle (C²), quando são treinados os envios de ordens e relatórios e os sistemas de comunicação e
•Parte prática, com as UDA Ae designadas para proteger diversos pontos sensíveis por todo o país.
Missões de ataque a pontos sensíveis, escolhidos na simulação de uma guerra, são planejadas e executadas por aeronaves A-1, F-5 e A-29, da Força Aérea Brasileira (FAB), e pelo avião AF-1, da Marinha do Brasil, para o treinamento da Defesa Antiaérea. As UDA Ae das três Forças estão situadas no Rio de Janeiro (RJ), em Santiago (RS), em Barra do Garças (MT), em Aragarças (MT), em Boa Vista (RR) e em Três Marias (MG).
“Todos os elos do SISDABRA são envolvidos em todas as etapas. São treinadas desde a detecção do alvo até a autorização do disparo pela UDA Ae”, explica o Coronel Aviador Marcos Phelipe Dias da Costa, integrante da Direção do Exercício (DIREX). De acordo com o Oficial, o diferencial deste ano é a participação do Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico e da Fragata Liberal, da Marinha, com seus sensores de detecção que se integram ao sistema de defesa aeroespacial.
Também este ano foi constituído o Grupo Conjunto de Defesa Antiaérea de Média Altura/Alcance, em que uma equipe de especialistas na área está reunida para o desenvolvimento de doutrina, com o uso do Simulador de Radar de Baixo Custo (SRBC), utilizado para fomentar discussão e aprimoramento da doutrina de emprego de Artilharia de Médio/Longo Alcance.
O Coronel Phelipe diz que, após os ataques simulados, a Célula de Avaliação de Desempenho Operacional recebe os dados das trajetórias e disparos das aeronaves e os dados dos disparos de mísseis, que serão então avaliados quanto aos parâmetros e limitações dos diversos meios utilizados, bem como se a proteção do ponto foi efetiva.
“Ao fim do Exercício, um relatório com a compilação das lições aprendidas e oportunidades de melhoria é enviado a todos os participantes para o aprimoramento de todos os elos do SISDABRA”, conclui.
FONTE E FOTOS: FAB
O tempo passa e nada de concreto avança na AAe brasileira.. Até quando vamos continuar “formando doutrina”? Estes exercícios são muito bons e necessários, mas sem que isso de reverbere na definição clara das nossa necessidades no tema, pouco ou nada se mostrarão produtivos. Já passou mais do que da hora começar a dar concretude às soluções para as muitas limitações que temos.
É para derrubar que tipo de aeronave?
É sério mesmo essa “defesa aérea”?
Kkkkkkkkkll
Bota os trafica para proteger o espaço aéreo, são mais equipados e treinados do que isso aí.
Derrubar helicópteros, é com eles mesmos.
Muito sério. O DAN participou de uma fase. Em breve teremos um artigo publicado no DAN. Fique ligado.
Deprimente, esse é o termo para definir a defesa antiaérea brasileira, armas de curto alcance com lançamento pelo ombro, apenas a cavalaria blindada conta com um dispositivo melhor o Gepard a ultima imagem trás mais preocupação do que segurança, a FAB conta com armas guiadas para não se aproximar do alvo e de suas defesas e com certeza um possível inimigo conta com este mesmo pensamento e armas, numa dia nublado chuvoso e com ventos forte uma aeronave com um armamento especifico pode vir a realizar um ataque e até explodir a ponte que aparece naquela imagem, mas será que sobre estas mesmas condições os operadores do sistema MANPAD poderiam estar ali para defender aquela posição estratégica ?