Desde 15 de setembro, os Capitães Elisandro e Faraco, instrutores da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, estão participando do Treinamento de Instrutores do Simulador da Viatura Gepard 1A2, na sede da empresa KMW, na Alemanha.
Durante o treinamento, com duração de três meses, os militares aprenderão a operar e programar a Estação do Instrutor, o que possibilitará o adestramento das guarnições e o melhor emprego das viaturas recentemente adquiridas.
FONTE: EB
Alex,
Mas se usados dentro de um conceito de camadas, sendo cobertos por sistemas de maior alcance/altitude, eles são úteis, principalmente em nosso “teatro de operações”.
As armas de curto alcance e baixa altitude são necessárias tendo em vista que o inimigo pode usar corredores de penetração, aproveitando o relevo e penetrando a muito baixa altitude.
Também pode ser que ataque num perfil de baixa altitude e use armas de curto alcance, o que o colocaria no alcance de um sistema como o Gepard. Isso serve para a defesa contra helicópteros, que atacam a baixa altitude.
Também sistemas de baixa altitude são mais aptos a se contraporem a alguns VANTs.
Outro uso de armas de curto alcance é servir como C-RAM, fornecendo defesa de ponto contra projéteis de artilharia, foguetes sup-sup e granadas de morteiro. Mas não é o caso específico do Gepard, devo concordar.
Outro uso de sistemas sup-ar de curto alcance é na função C-PGM. Se posicionando próximo aos pontos sensíveis um sistema de curto alcance pode interceptar mísseis sup-ar, bombas guiadas e mísseis cruise. Também não é a especialidade do Gepard.
Os Gepards podem ainda, na falta de ameaças aéreas, fornecer algum apoio de fogo contra alvos na superfície.
Os alemães estão mesmo trocando o Gepard, mas por outro veículo antiaéreo armado com o canhão 35/1000. Embora de concepção mais moderna e mais apto a realizar todas as funções de um sistema de curto alcance, não deixa de ser um sistema baseado no mesmo conceito do Gepard.
Não adianta um exército ter só armas de defesa antiaérea de média e grande altitude. Os sistemas de baixa e muito baixa altitude ainda são e sempre serão necessários.
Um sistema como o S-400, com 200 km de alcance horizontal e 30 km de alcance vertical, não é eficaz contra uma série de ameaças de baixa altitude que podem usar o relevo para penetrar na área defendida e aí podem pegar um sistema de grande alcance e maior tempo de reação de surpresa.
O Gepard não tem nada de obsoleto. Ele só não é capaz de disparar munições pré-programadas. Mas, é um adversário de respeito com sua cadência de tiro elevada e sua mobilidade!
O pessoal do EB pensou assim eles estão vendendo barato da para gente usar mais uns 10 anos vamos comprar. Esses GEPARD estavam virando sucata na Alemanha eles trouxeram para cá.
O aparelho é até bem interessante, mas completamente obsoleto para os tempos atuais. Porque não investiram em outros sistemas de ponto? Esses só são belos para desfiles militares….só lamento.
Pessoal, duas perguntinhas:
Quantos Guepards já foram recebidos? E quantos são a encomenda total da compra do EB?
Pois recentemente recebemos cerca de 540.000 cartuchos de 35 mm dos estoques da Alemanha, e com essa quantidade dá para carregar bastante viaturas… Mais uma, alguém sabe se o exército cogita a possibilidade de instalar os mísseis superfície-ar mo Guepard ?
Obrigado.
“…No dia 17 de maio, chegaram ao Brasil as nove primeiras Viaturas Blindadas de Combate do novo Sistema de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro, o GEPARD 1A2, recém-adquirido para proteger estruturas estratégicas brasileiras e áreas sensíveis.
O sistema foi recém-modernizado pelo Exército Alemão e adquirido como parte do plano Estratégico do Exército Brasileiro. No total, foram comprados 37 carros de combate GEPARD que virão ao Brasil.
Quanto a instalação dos mísseis SAM, apesar da possibilidade o exército não cogita a instalação.