Santa Maria (RS) – De 13 a 18 de outubro, foi realizada a Operação Coxilha no Campo de Instrução Barão de São Borja.
A atividade consiste em uma manobra de adestramento da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército, que tem por objetivo capacitar os Grupos de Artilharia de Campanha e suas Baterias a atuarem de forma centralizada.
O exercício teve inicio com a concentração dos meios das organizações militares no Campo de Instrução. Em seguida, as Unidades realizaram o seu adestramento básico, com a execução do tiro real de artilharia.
FONTE: EB – 3ºDE
Que é isso Mauricio! Ninguém sabia de nada! O Prosuper esta salvo! É café pequeno!!TROCO!!! Os que não sabiam de nada e que achavam que o assunto foi “fato isolado” limparam a Veja das bancas!
Meu amigo o que se roubou na Petrobras dava para concluir o PROSUPER ainda sobrava uns trocos para comprar uns obuseiros modernos para o EB como você disse.
Das 3 forças o exército é o mais miserável, a artilharia é do tempo do Vietnam, lamentável chegar nessa situação de obsolescência total. Existem opções diversas que seriam uma maravilha: M777 155mm Towed Howitzer, M198 howitzer e Bofors FH77B, todos excelentes, infelizmente o que se roubou na Petrobrás poderiam comprar centenas de obuseiros ultramodernos e munição para 100 anos.
bom, não sou da arma da artilharia mas pode ter certeza que nossos meios dão total condições de operar, desde os Obuses AP até as peças rebocadas, algumas são antigas mas ainda funcionam e causam grande estrago e, caso não saiba, firmamos um contrato com a Nexter para o desenvolvimento nacional de um CAESAR no chassi da viatura Mk6 do Astros 2020.
Esse obuseiro que o EB está usando é o mesmo que os americanos usavam na guerra do Vietnam a mais de 50 anos atras.
Olá Senhores,
Alguma probabilidade de nossa indústria de defesa, desenvolver e fabricar um obús 105mm AR? Peso que a IMBEL poderia tomar a dianteira nisso. Penso que o novo desenvolvimento deveria ter características similares ao M-56 Oto Melara. Assim seria possível substituir os ultrapassados M-101 e M-101/A1.
Moreno
Claudio, a unica proposta que tem surgido ultimamente foi do CAESAR Francês, um obús de 155 mm AP em chassis de caminhão com base estabilizada em pistões hidráulicos, na realidade é uma parceria da Avibrás e da Nexter para desenvolver um similar nacional. Ainda que o mesmo venha a se tornar realidade nenhuma proposta do Exército para compra ou desenvolvimento foi mencionada.
E o EB também está modernizando seus cerca de 40 M-109 de 155 mm…
Novos canhões AR acho que não estão nos planos do exército.
Topol,
Eu li sobre esta a possível parceria da CAESAR x AVIBRAS. Mas ainda assim nos faltaria um bom sucessor para o M-56 Oto Melara de qualidades e emprego peculiares.
Penso que o custo de desenvolvimento x unidades adquiridas não compensaria o investimento por parte da Imbel. Aliás recordo-me no inicio dos anos 90 houve uma parceria entre a Imbel e a RO. Mas de concreta de dita parceria sairam somente os morteiro de 60 e 81mm.
Claudio, peças de artilharia rebocada tem sido substituídas por terem se tornado obsoletas, além das dificuldades encontradas pelo pelotão para rebocar, posicionar e prepara a peça para o disparo existe uma necessidade de bater em retirada do local rapidamente após alguns disparos para escapar de eventuais disparos de retaliação ou ataques aéreos já que a posição terá sido denunciada, além do fato da tropa ficar desprotegida durante a operação…No caso dos obuses de 105, 120 e 155 mm a melhor opção com certeza seria mesmo auto propulsada montadas em chassis de caminhão, como no caso do CAESAR ou mesmo em chassis blindados sobre lagartas ou 6×6 devido a maior mobilidade e proteção.
No caso dos morteiros pesados de 120mm estão em uso alguns montados nas M-113 (porta morteiro) justamente para aumentar a mobilidade e proteção da tropa e com a modernização de todas M-113 do EB acredito que muitas outras virão a receber os M-2 para a função de artilharia móvel…
Acredito que seja com base nesses critérios que o EB não pretende investir em peças de artilharia rebocadas e sim em peças de maior calibre, autopropulsadas e também aumentar o investimento nos foguetes de saturação e artilharia aérea com helicópteros…