Por Luiz Padilha
No último dia do exercício Aspirantex 2023 (01/02), nas proximidades da entrada da Baía de Guanabara, veio pelo fonoclama a mensagem do comandante do navio, CMG Mozart Junqueira Ribeiro. O NAM Atlântico acabara de ultrapassar as 50.000 milhas náuticas navegadas. Um marco para o Capitânea da Esquadra Brasileira.
Comissionamento
No dia 29 de junho de 2018 a Marinha do Brasil comissionou o Porta Helicópteros Multipropósito (PHM) Atlântico na Base Naval de Devonport, Plymounth-UK, em uma cerimônia que contou com a presença do Chefe do Estado Maior da Armada (CEMA) à época, AE Ilques Barbosa Júnior. Na ocasião, a tripulação inglesa deixou o navio para a entrada da tripulação brasileira, que assumiu em definitivo o navio.
A história do PHM Atlântico, hoje NAM Atlântico na Marinha do Brasil, pode ser lida aqui no Defesa Aérea e Naval através de diversos artigos que estão em nossa página de ARTIGOS.
Abaixo algumas fotos marcantes do nosso NAM Atlântico (A 140), Capitânea de Esquadra Brasileira.
PHM Atlântico
NAM Atlântico
Mais informações, fotos e entrevistas sobre o Capitânea da Esquadra, basta clicar em ARTIGOS e em ENTREVISTAS.
Excelente aquisição. O Brasil teve sucesso na aquisição. Agora o que eu defendo é o nosso país ter mais um porta helicópteros de apoio anfíbio. O projeto poderia ser em conjunto com os japoneses oferecendo o know-how. se tivéssemos mais um seria de ótima utilidade.
Belo navio. O governo poderia colocar, a priori, o Bahia de prontidão para ajudar no resgate aos sírios e turcos pelo desastre que ocorreu recentemente e o Atlântico como revezamento. Além disso os KC 30 também poderiam prestar essa ajuda humanitária.
Parabéns aos marinheiros do Atlântico!
André, o Bahia está com problemas técnicos que não se resolvem da noite para o dia, ou seja, deixa o Bahia se recuperar.
Eu nem sabia disso!
A MB precisa adquirir ou uns Harriers ou helicópteros de ataque, além de reforçar a sua defesa.
Essa foi uma compra de oportunidade EXCELENTE!
Só faltam escoltas modernas para o Atlântico… As 4 Tamandarés estarão operacionais apenas no final da década, infelizmente.
De longe, a melhor e mais útil compra efetuada pela MB.
Não a toa, o conflito de opiniões na sua terra de origem, à respeito de sua venda, foi amplo.
Presente em praticamente todas as operações, em quase 5 anos, já navegou o mesmo que o A-12 em 14 anos.
Tornou-se uma embarcação indispensável.
Que a MB já comece a se preocupar com seu substituto, para quando este der baixa, provavelmente daqui à 15 ou 20 anos.
Parabéns pela matéria, gostei muito das fotos!!!, o Brasil pagou quanto p adquirir o navio?!, a 1a grande reforma do mesmo navio, gastousse quanto p fazer?!, os ingleses deram com uma mão e tiram com outra, comprou “como alguns dizem barato”, mas pagou a diferença nas reformas seguintes…, acredito se for por na ponta do lápis ou da caneta, seria melhor ter comprado novo, atualizado, moderno…, abraços.
Difícil entender o que escreves mas pra bom entendedor meia palavra basta…
Pelo que sei o então HMS Ocean passou por uma ampla reforma em 2012, posteriormente só ajustes e adaptações para a Marinha Brasileira – entre elas a retirada das Phalanx. O valor do HMS girou em torno de R$360 milhões, haja visto o tanto que está navegando, foi uma boa compra de oportunidade.
O navio foi comprado por 84 milhões de libras e havia passado por uma modernização que custou a Royal Navy 67 milhões de libras, o que gerou protestos em relação a sua venda já que além de modernizado, muitos consideravam-no ainda necessário.
Portanto foi excelente aquisição por parte da MB. Não houve nenhum tipo de esperteza por parte dos ingleses do tipo compre barato e depois gaste muito para modernizar.
Venderam para cortar custos, porque suas contas não estavam fechando e os dois PAs classe Quenn Elizabeth iriam assumir suas funções.
Falou tudo…parabéns à MB.
Belíssimo e útil navio. Vida longa ao NAM Atlântico A 140.