Por Guilherme Wiltgen
O Defesa Aérea & Naval esteve presente no Complexo Naval de Itaguaí para acompanhar mais um importante marco do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), a integração das seções do SBR-2, resultado da exitosa parceria estratégica entre o Brasil e a França, para construção de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear.
A cerimônia ocorreu no Main Hall do Estaleiro de Construção (ESC), que faz parte do Complexo Naval de Itaguaí, uma gigantesca instalação militar da Marinha do Brasil, projetada e construída para abrigar a Força de Submarinos, localizada estrategicamente no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro e a mais moderna da América do Sul.
A cerimônia de integração do segundo submarino da classe Scorpène, de projeto da francesa Naval Group, foi presidida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, e contou ainda com a presenças do Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do Ministro da Defesa, Gen. Fernando Azevedo e Silva, do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, do Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Gen. Augusto Heleno, do Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, do Ministro da Economia, Paulo Guedes, do Ministro de Minas e Energia, Alte. Bento Albuquerque, do Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante de Esquadra Celso Luiz Nazareth, do Diretor Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen e do Presidente da Itaguaí Construções Navais, André Portalis. Também prestigiaram o evento ex-Ministros e ex-Comandantes da Marinha, além de diversas autoridades civis e militares.
“A integração final das seções do Humaitá, além de efetivar uma operação de elevada sofisticação tecnológica, reitera o êxito de um complexo processo de absorção de tecnologia e conhecimento de valor estratégico”, disse o AE Ilques, que também destacou a importância do submarino para a indústria de Defesa nacional, ressaltando que “O Humaitá possui a seção de tubos de torpedos integralmente fabricada no País”.
Já o Ministro da Defesa, Gen. Fernando Azevedo, destacou a relevância do programa para o Brasil, como sendo “ importante destacar que o PROSUB não se limita à construção de submarinos, mas transcende esse escopo contemplando a construção de um complexo industrial e de apoio com estaleiros, uma base naval e uma unidade de fabricação de estruturas metálicas, o que já vem trazendo grande desenvolvimento socioeconômico ao município de Itaguaí, ao estado do Rio de Janeiro e ao nosso País”.
“Mais que investimento essa é a garantia da nossa liberdade e da nossa soberania”, disse o Presidente Jair Bolsonaro, que antes da cerimônia, fez uma rápida visita ao Submarino Riachuelo (S 40), primeiro da Classe lançado ao mar em Dezembro do ano passado e que iniciou recentemente seus testes de mar.
Ainda no seu pronunciamento, o Presidente também disse que o Brasil tem inimigos internos e externos. “Os de dentro são os mais terríveis. Os de fora nós venceremos com tecnologia, disposição e meios de dissuasão”.
Unindo as seções do SBR-2
Após acionar a alavanca que deu início à união das seções, o Presidente Jair Bolsonaro destacou o fato do Humaitá ter sido construído no Brasil. “Hoje não seria muito dizermos: Dê ao povo brasileiro meios, e liberdade, que ele elevará o Brasil. A prova material disso está aqui à minha frente do lado direito, trabalho do povo brasileiro, do mais gabaritado engenheiro ao mais humilde trabalhador”.
Logo após encerrada a cerimônia, o Presidente Bolsonaro se dirigiu aos funcionários da ICN, sendo recebido calorosamente por todos e aproveitou para cumprimentar e tirar fotos com parte da equipe responsável pela construção do Submarino Humaitá.
Lançamento do Selo comemorativo
Também foi lançado pelos Correios o selo comemorativo, ocasião em que o Presidente da República, o Ministro da Defesa, o Governador do Rio de Janeiro, o Comandante da Marinha e o Imediato do Submarino Humaitá, realizaram a obliteração do mesmo.
A integração do Submarino Humaitá ocorrida neste dia 11 de outubro, representa também um importante avanço para a engenharia brasileira, assim como para os setores da indústria naval e de defesa, que em um futuro próximo, alcançará o ponto alto do projeto, a construção do Submarino Álvaro Alberto, o nosso primeiro submarino de propulsão nuclear e que vai nos colocar no seleto grupo de Países que possuem essa capacidade.
Segundo o cronograma da Marinha, o Humaitá (S 41) tem previsão de ser lançado ao mar em 2020, seguido do Tonelero (S 42) em 2021 e do Angostura (S 43) em 2022.
Acho que o tempo de querer projetar poderio naval com porta aviões já ficou lá atrás com o sucateamento de NAE São Paulo, isso foi perdido, Pergunto que adianta um porta aviões se não temos capacidade de protegê-lo? É só lembrar da guerra da Malvinas,para que serviu o porta aviões argentino diante de águas infestadas de submarinos nucleares? ; Acredito que o Brasil tenha que investir em mísseis antinavios,pois diante de um ataque de uma força tarefa inimiga com capacidade superior,como enfrentaremos tal ameaça? A historia ensina,1982 míssil exocet usado pelos argentinos ,produziram um dano enorme na armada inglesa,inclusive com vários afundamentos; Voltando a nossa realidade acredito em mísseis,ou torpedos, usados em lanchas rápidas ou ainda capazes de serem lançados por helicópteros ou no Gripen,o resto é conversa para boi dormir,Existe um pais, o Irã que em termos navais possui isto,e veja o por quê da Inglaterra e EUA não se meteram contra eles ainda no estreito de Ormuz, ou no caso ao aprisionamento dos navios petroleiros; A palavra chave é Poder de dissuasão. Em nosso caso não seria diferente;Não precisamos imaginar muito, e só lembrar da agressividade do presidente Frances Macron diante da nossa Amazônia, como enfrentaríamos os franceses em uma eventual ameaça? Isto, falando em termos NAVAIS? Não haveria uma repetição das Malvinas tal qual foi em 1982; Se os argentinos acertassem um dos porta aviões ingleses na época ou afundasse mais umas três fragatas a historia não seria outra? Quando os mísseis excocets acabaram os argentinos perderam a capacidade de lutar.Em termos navais como iríamos resistir hoje?No caso da compra do porta helicópteros foi uma boa compra ,em termos de desastres naturais,busca e salvamento,MAS no caso de uma guerra contra um pais com vantagem tecnológica ou supremacia aérea,teríamos que esconde-lo em um buraco,pois depois do ataque contra nossos radares,acredito que o PHM Atlântico seria o alvo numero dois de uma força agressora. Os anos de atraso obrigam a marinha a isto,saber investir bem o curto dinheiro que temos para o orçamento da marinha;Por isso mísseis antinavios,antirradares,minas torpedos e adaptá-los a lançamentos em aviões e helicópteros são mais que urgentes para o momento.
Grande passo, contudo, a FAB deve deixar de lado sua vaidade, permitindo que as 2 outras forças sejam comparadas as demais potencias no atributo as Aeronaves especificas de Marinha e tambem de Exército, nao apenas dependente da FAB, agora cabe um grande projeto de construção de PORTA AVIÕES de categoria Nuclear e capacidade comparada a Lenda de forma melhorada porque temos esta capacidade ao Nimitz e hj os Americanos sao melhores, do que os gastos desnecessarios em Sucatas de porta Helicopteros que é uma vergonha. Criar a Guarda Costeira com Navios e Helicopteros para resgates, somos ainda muito dependentes da FAB, o Mar é da MARINHA DO BRASIL e as demais vem como apoio, elas devem formar seus pilotos e nao ficar limitadas como hj, avioes de caça da Marinha sem Porta avioes para pouso é, mais, facil devolver ou doar para FAB.
Antes de iniciar um projeto de porta-aviões é necessário construir, testar e operar suas escoltas.
A iniciativa da Marinha Brasileira é louvável, será um salto em nossa capacidade militar, a qual está muito defasada, mas o que chama atenção são essas infinitas solenidades em contraponto à demora no andamento do projeto dos submarinos, cuja implementação está cercada de vários desvios de recursos.
Bela cobertura! Falou-se também do submarino francês Barracuda onde me parece que a Marinha está dando atenção a esse projeto, ou para servir de conceito ou para uma possível parceria dentro de limites evidentes de compartilhamentos.
O que mais gosto nesses submarinos é a semelhança deles com os submarinos da classe Los Angeles. No filme do Outubro Vermelho esse submarino foi bem destacado em diferentes ângulos e é por isso que eu não queria que os alemães ganhassem essa concorrência – confesso!
Falou-se também a “todo vapor” e a “toda vela”, mas no caso do submarino nuclear seria a toda fissão!
Parabéns, o Brasil não pode ficar a mercê de grpos hostis , Nosso país é um continente deve designar uma grande do PIB as forças armadas.