Neste vídeo, trazemos para nossos leitores, um pouco do que foi a experiência do aviador naval Rômulo Sobral “Sobra”, em Linköping, na fábrica da SAAB.
O piloto passou por um simulador ao lado do piloto sueco que o acompanhou no voo do JAS 39 Gripen D. O propósito deste voo era verificar as qualidades da aeronave através de aproximações semelhantes as feitas para pouso a bordo do hoje ex-NAe São Paulo.
O caça será uma opção para a Marinha do Brasil, caso venha a se concretizar a fabricação do Sea Gripen pela SAAB.
Excelente matéria original e bom para reacender a discussão, mas pensar ainda hoje em NAe e caça embarcado para a MB me parece totalmente esdrúxulo.
Agora, que um pequeno esquadrão de 6-8 Gripens E idênticos aos da FAB, mas voltados para a função anti-navio armados com o RBS-15 e Iris-T (mas sem os caríssimos Meteors que podem ser exclusivos da FAB) cairia muito bem na Macega
Muito bom video do LIFT.
Nossa muito lega!
Como já disse anteriormente, não me agrada muito a ideia de um Gripen naval… Se o Brasil se decidisse hoje por construir um NAe, entre burocracia e outros trabalhos, somente seria possível te-lo plenamente operacional e disponível por volta de 2026 ( hipótese das mais otimistas ). Daí que por essa época, já estarão disponíveis novas aeronaves mais avançadas…
Quero dizer que se for para construir um NAe, que seja já dimensionado para aeronaves que estarão operacionais no período em que ele entrar em atividade, tais como o F-35C ou outro tipo de quinta geração que já esteja voando…
Concordo. Os próximos NAe da MB serão caros, vão operar entre 2028-2070/80, então devem ter os melhores caças para tal janela temporal. Na década de 2020 seriam caças de 5a geração, com os 1os UCAS de 6a geração entrando em operação em 2030-2035. Temos que pensar no futuro. Seria como na 2a Guerra Mundial os EUA colocarem biplanos nos seus novos NAe, para enfrentar o Japão.
Que a Marinha daqui 10 anos (2023) faça um RFI entre os melhores caças navais, para decisão em 2024-25, para começar a receber até 2026-2028.
Sendo que daqui 13 anos (2026) não teremos mais Super Hornet novos (em produção), possivelmente nem Rafale novos (em produção), etc. Mas caças de 5a geração já serão populares.
Cá entre nós o F35C não é uma aeronave tão capaz assim, tirando as características stealth (Não é pouca coisa, sei, mas ele não é indetectável, e devemos entender que o JSF pode ter que lidar com essa situação) um SU30 ou um F15 conseguiriam simplesmente liquidá-lo sem muitos problemas. Um Su33(Ou um PAKFA Naval) se o detectasse não teria grandes problemas em abate-lo. Nessas situações, um F18EF ou um Rafale poderiam ser muito superiores.
Marcelo,
Pelo contrário… O F-35 não possui apenas o fator stealth como diferencial.
Entre outras características, a que mais se destaca é a sua fusão de sensores. Ele incorporará sistemas dos mais avançados, que o permitirão explorar o máximo potencial de cada sensor da aeronave, além da capacidade de compartilhamento total de informações. Para se ter uma ideia da potencialidade do sistema, um F-35 pode absorver dados de outras plataformas de combate e utiliza-los em tempo real para executar um ataque. Isso o permite operar em completo silêncio eletrônico, ao mesmo tempo em que mantem a discrição frente aos sistemas de detecção adversários. É um benefício sem preço! Vale ouro no espaço de batalha! Fora isso, existem outras características, tais como um radar AESA extremamente avançado ( salvo engano, um dos novos modelos LPI ), além de sistemas de defesa no estado da arte.
O F-35 foi pensado desde o início para ser parte de um sistema de guerra centrada em redes, na qual todas as plataformas no espaço de batalha se tornam partes dessa imensa rede e compartilham todas as informações geradas, filtrando-as de forma completamente funcional para o usuário.
Outra característica importante a ser citada é a sua facilidade de manutenção. O F-35 foi projetado para ter uma manutenção racional ao extremo, sendo toda modular, para permitir que o caça fique o menor tempo possível em solo. Todos os sistemas da aeronave estão ligados a uma rede de dados que permite executar um diagnóstico dos mesmos via computador. O mecânico simplesmente liga o laptop com um programa específico em uma USB no caça e faz a avaliação dos sistemas a partir dos dados obtidos… É possível até mesmo estabelecer um link com outros centros de manutenção para avaliação de problemas!!! Dentro desse parâmetro, as atuais plataformas de combate já estão completamente obsoletas…
Enfim, o F-35 pertence a uma outra geração… Não há comparação cabível que possa ser feita com outros caças…
O F-35B é uma das duas variantes que tem, ADMITIDAMENTE, o problema INSOLÚVEL de frequência harmônica estrutural que a impede de manter voo supersônico por mais de 50 segundos.
Isso por si só o desclassifica para um tipo de Harrier tecnologicamente bombado, o que é IRÔNICO pois foi justamente a PRESSÃO americana dizendo ser IMPOSSÍVEL projetar um propulsor supersônico de concepção similar a do PEGASUS do Harrier que fez os Britânicos desistirem do seu projeto e incorporarem-se ao F-35B “supersônico”…
QUALQUER outra coisa no F-35B é OBLITERADA por esta caraterística SUPER-FIASCO (oposto de super-trunfo) da aeronave americana de 5º geração, mas com velocidade de 3ª Geração…
Tão insolúvel quanto a sonda de reabastecimento do Rafale. Gastando a criatividade antes do período eleitoral. Calma…
Meu caro Giba eu reitero: repetir uma mentira mil vezes não a tornará uma verdade! Goebbels não conseguiu e tampouco você conseguirá….
Como já foi dito por mim e outros comentaristas que se atém aos aspectos técnicos e não à ideologia mofada a limitação de voo supersônico do F-35B e do F-35C dá-se apenas à altitude de 50.000 pés, que operacionalmente falando é muito restrito e portanto não é economicamente viável retificar.
Ademais cumpre lembrar que os dogfights se dão em altitudes médias e não a 50.000 pés.
Moral da história: o SUPER FIASCO está no seu comentário, ideologicamente viciado e factualmente desonesto como de costume, e não no caça da LM
A “mentira” está documentada e é uma restrição operacional admitida das variantes B e C.
Você pode negar mil vezes mas não vai transformar a verdade na sua opinião de FANBOY.
Como eu já expliquei várias vezes a limitação se dá em um envelope de voo extremamente restrito, à altitude de 50.000 pés, que é raríssimas vezes alcançada por qualquer caça.
Como se vê é bem diferente da mentira repetida à exaustão por você, segundo a qual a restrição se daria a qualquer altitude. Mas não se pode esperar honestidade de um militante ideológico sem qualquer compromisso com os fatos como é o seu caso não é meu caro Giba!?
O que deveria/poderia acontecer para o Brasil voltar a ter NAe o mais rápido possível dentro de uma lógica razoável e alguma AMBIÇÃO:
1) Lula se eleger presidente em 2023;
2) O CASCO do São Paulo permanecer, por qualquer razão, no Brasil até 2023 de modo a poder ser RESGATADO e o Brasil fazer O CERTO que a ÍNDIA e a CHINA fizeram, construir um primeiro NAE sobre um casco antigo;
3) Assim que se resgatar o casco começar o ENORME trabalho de retirar tudo (inclusive os asbestos) e nesta fase seria responsável não reinventar a roda e procurar os chineses e/ou indianos (ou os russos que fizeram o trabalho estrutural) para consulta de como eles passaram por este processo;
4) iniciar o projeto do novo NAe sobre o casco e ter em vista que tanto os Indianos (russos) como os chineses levaram 10 anos no processo. Com isso na melhor das hipóteses teríamos o “novo” NAe entre 2033 a 2035 se o processo se iniciar em 2023 ou 2024. A consultoria durante o projeto de Indianos(russos) ou chineses poderia encurtar o tempo necessário mais a esperada criatividade/competência dos engenheiros navais brasileiros;
5) Do lado da aviação, a marinha deveria qualificar e continuar a formar seus pilotos navais nos Gripens da FAB e adquirir um lote adicional de Gripen F para operá-los pelo LONGO período ainda a frente sem o NAe e operá-los em terra treinando com a FAB e mantendo e desenvolvendo sua doutrina Naval (focando o uso na variante F);
6) Enquanto a FAB operar com o Gripen E/F como seu top de linha, não há outra solução para a MB operar como seu TOP de linha que não seja o Sea Gripen e PONTO FINAL. Não interessa que outra aeronave de 5ª geração esteja disponível. E especificamente para MB pelo seus perfis de missões (atuais e futuras), ela só deveria operar a variante Gripen F;
7) Finalmente quanto ao Sea Gripen para o “novo” NAe sua definição deve ser iniciada entre 4 a 5 anos antes da conclusão do NAe reformado. E deveria incluir melhorias geradas pela experiência da operação na FAB e na Aviação Naval. O PRINCIPAL que poderia ser incluído é que usar (SE DISPONÍVEL e os EUA permitirem) a motorização já desenvolvida mas AINDA não utilizada para o Super Hornet do propulsor F 414 Enhanced cuja a potência extra de 18% é criticamente necessária para a operação segura e uso operacional otimizado num NAe;
https://www.geaviation.com/sites/default/files/datasheet-F414-Enhanced.pdf
Outro caminho, muito mais fantástico, mas SERIA o meu IDEAL seria procurar o caminho/nicho que foi fechado pelo engano/opção britânica pelo F-35B induzido pelo “interesse” americano.
O Sea Gripen supersônico VSTOL.
Com a evolução da técnica dos materiais atual com novas soluções como metais cristalinos, meta materiais, nano tubos de carbono ou mesmo nano rede de micro diamantes os “problemas insolúveis” de super aquecimento/derretimento nas tubeiras traseiras em uma versão de design similar e supersônica do motor Pegasus do Harrier “Legacy” poderiam ser certamente SUPERADAS.
E assim obter uma ALTERNATIVA ao F-35B atacando superar seus pontos fracos de alcance, manobrabilidade, voo supersônico sustentado e CUSTO OPERACIONAL.
Assim o Brasil poderia contratar a EMBRAER, SAAB e a Britsh Airspace (sucessora da Hawker Siddley) para esta* desenvolver um propulsor Pegasus 2 (supersônico) e com base na sua adaptação ao airframe do Gripen F pelas duas primeiras se desenvolver uma ALTERNATIVA barata de 4ª geração ++ ao F-35B.
* mesmo sendo agora possível obter um Pegasus supersônico os Britânicos estão focados no Tempest e não procurarão este caminho.
Mas eu sou só uma SONHADOR… KKK!!!!
Parei de ler depois do 1)…
Como pode algo dar certo quando a primeira condição é colocar um corrupto ladrão para começar…
Pior que quem escreveu essa besteira acredita nessa cretinice…
Meu sonho também Gilberto, concordo com sua visão. Não adianta falar em avião naval se não temos meio principal (navio), nossas esperanças deveriam estar no NAE São Paulo. E não tê-lo descartado tão facilmente quando não há outra alternativa e principalmente com o casco em bom estado. Querem falar de sub nuclear e não conseguem desenvolver tecnologia pra catapulta, seria cômico se não fosse trágico. O almirantado está mais preocupado em manter bases sem navios e viagens para avaliar a caça sem objetivo.
UUUUUHHHUUUUUUUUU!!!!… Já tem uma boa pista pintada e sinalizada na Base de São Pedro D’Aldeia esperando para a rapaziada se divertir!… 😉 … (Obs: Preferi nem mencionar o NAe SP para não contrariar… hehehe)… É, que brotem muitos Gripen Sea desta parceria… AMÉM!
Mto legal mesmo!!! Apesar do overshoot na final… “Sem problemas, apenas alguns ajustes” diz o Sueco, e Rômulo: “eu posso faze-lo”… touch and go. Esse tipo de detalhe, aproxima o público da experiencia de um piloto. Parabéns ao DAN pelo ótimo post.
Quem canta o “overshoot” é o brasileiro antes mesmo de acontecer e não o sueco. Esse voo de familiarização com a simbologia do Gripen D foi o primeiro contato do aviador naval com a aeronave. Mas do que voar, o importante nesse momento foi se familiarizar com o hardware, com a simbologia e demonstrar o que seria a grosso modo um circuito de porta-aviões. Claro que os pilotos foram mais a fundo em todos os detalhes até o momento do voo.
Parabéns ao DAN pela riqueza de detalhes, como bem disse o colega acima. Esses detalhes é que fazem a cobertura especializada ser diferenciada, aproximando o leitor da realidade.
Não acho que o Gripen possa ser um bom caça naval. Acho que o Caça naval deve ser um caça mais “pesado”. Levaremos apenas 24 caças por NAe e ainda serão caças leves? Acho que a melhor opção hoje seria o Rafale, ou quem sabe o caça naval com 2 motores desenvolvido pelo Brasil (Com o apoio da SAAB sei lá) com mais de 20ton, algo próximo ao Mig29…
Se for para produzir o GRIPEN naval somente para MB não compensa o investimento a Suécia na tem pretensão nenhuma de ter porta aviões e os outros países que operam o GRIPEN também não. Inglaterra e India estão buscando outras opções para seus porta aviões a MB sonhar com dois navios aeródromos mais ninguém sabe se sonho vai ser realizado muitos de nós não vai nem está vivo quando isso acontecer. Ainda tem a concorrência dos franceses , russos, chineses , americanos que produzem caças embarcados um GRIPEN naval não teria espaço para vendas.
Mauricio , a Índia tbm está muito interessada num possível caça 4ª G para seus NAe’s , ainda mais agora que a China pretende expandir sua força.
A Índia está financiando o Tejas naval, já em produção, tanto Mk1 como Mk2.
Além de MiG-29 russos comprados recentemente.
Dada a massa vazia do Gripen E que cresceu de 7,1 para 7,5-8,0 ton. entre 2009 e 2012, um Sea Gripen teria umas 8,0-8,5 ton., com possivelmente menos do que 5,0 ton. de carga externa máxima (valor divulgado pelos suíços para o Gripen E).
Comparando, o Tejas Mk2, também com motor GE F414, terá carga externa máxima de 5 ton., e sua versão naval seria muito semelhante a um Sea Gripen.
Portanto não faria sentido a Índia escolher Sea Gripen se tem/terá Tejas naval Mk1 e principalmente Mk2.
o peso do Gripen E é de 16,5ton, a quantidade de armamentos continua inalterada. E cá entre nós, o o tejas não é um bom caça. Não tem supercruise, radar inferior, march 2 e etc. O Tejas e secundário, enquanto o Gripen é primário.
Quero ver o supercruzeiro do Gripen com várias toneladas penduradas/expostas na asa.
A proposta inicial de um Sea Gripen foi justamente para a Índia a uns anos atrás. Sobre o Tejas , como anda o projeto, alguém sabe ?
Muito bom o vídeo, Padilha. Aliás, não esqueça mais eles no PC, não, rs. Aliás, com o material que o DAN já juntou ao longo dos anos, poderia fazer uma edição especial, com o bom e velho rock de fundo. Creio que faria muito sucesso com os leitores da DAN.
Sobre o Sea Gripen, acredito que ele seja tecnicamente viável, até em razão do que o Gripen já faz hoje, como essa decolagem e pouso em pista curta.
Só não sei se é viável financeiramente. Assim como não sei se o próprio NAe será viável financeiramente.
Seria muito interessante se for viável o projeto do Sea Gripen e fosse essa aeronave a substituta dos A-4 no A-12 . Só espero que esse projeto não dure como durou o FX/2 , pq aí nem mais teremos um NAe flutuando.
Gostou do vídeo? Esqueci dele no PC. Que vergonha. Mas está no ar agora!
Ótimo Padilha, mas cadê as fotos ?
Mario,
As fotos podem ser vistas nestes links:
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=16428
FA
Obrigado Guilherme, mas não são aquelas , são as da ‘aventura’ na Suécia . ^ _ ^