Por Guilherme Wiltgen
O Adido de Defesa do Reino Unido no Brasil, Capitão de Mar-e-Guerra Mark Albon, participou de um seminário online hoje (30), intitulado “Revisão Integrada de Defesa e Segurança: O que isso significa para a Defesa do Reino Unido?”.
A Revisão Integrada é um documento que foi publicado pelo Governo Britânico em março de 2021, que descreve a visão do país para o seu papel no mundo durante a próxima década e ações a serem tomadas até 2025. A ideia é articular soberania, segurança e prosperidade, associadas aos valores democráticos e o compromisso com direitos humanos, o estado democrático de direito, a igualdade, as liberdades de expressão e religiosa.
Especificamente na área de segurança e defesa, a política define formas de trabalhar com parceiros e aliados para proteger o país, tanto no mundo físico quanto online, contra uma gama em expansão de ameaças estatais, de radicalização e terrorismo, de crime organizado e proliferação de armamentos.
O Defesa Aérea & Naval participou do seminário para saber mais sobre os assuntos que interessam as nossas Forças Armadas, principalmente no que tange as possíveis compras de oportunidade de navios de guerra da Royal Navy e a intenção da Força Aérea Brasileira em adquirir os aviões MRTT da Royal Air Force (RAF).
Após a apresentação do Capt. Mark Albon, foi aberto um espaço para que os participantes formulassem perguntas e uma do DAN foi selecionada e feita. O DAN questionou o Adido de Defesa do Reino Unido quanto a visita que fez com o Embaixador do Reino Unido, no dia 28/06, ao Comandante da Aeronáutica onde um dos assuntos tratados foi a intenção por parte da FAB em adquirir aviões MRTT (Multi Role Tanker Transport). O Oficial da RN, de forma muito descontraída iniciou sua resposta com uma pergunta: “Vocês tem espiões por toda parte?” e prosseguiu dizendo que sim, que espera que sim, que a FAB tem a intenção de adquirir duas aeronaves e que estão em tratativas, porém não há nada certo. “As partes estão em contato e esperamos que as aeronaves sejam vendidas ao Brasil”.
Abaixo os principais pontos da apresentação do Capt. Mark Albon sobre o British Army, Royal Navy e Royal Air Force.
É por isso que as nossas F.A. não passa de nanica, está sempre na espera de material velho ou se preferirem o termo mais conhecido ” compras de oportunidades”, da nojo de ver esses comandantes encostados (das 3 F.A.) aceitarem passivamente esses materiais obsoletos.
Bom eu era contra as Type 23 mas porque já são muito velhas mas a desolação que assola os meios de superfície da nossa marinha me faz acreditar que melhor Type 23 velhas que nenhuma belonave
Lembrando que a Inglaterra não vai modernizar os Apaches que eram usados no HMS Ocean ( PMH Atlântico) que são os únicos no mundo com rotor de calda dobrável ( mas isso é um sonhos somente).
que venham os Waves, MRTT.
Quanto a Arrowhead 140 é uma Fragata de verdade mesmo moderna e bem capaz que seria muito boa para o Brasil mas aí como fica termos a classe Tamandaré mais as Type 31, me parece mais logico ter mais encomenda das Tamandaré e a futura compra das A 400, mas aqui no Brasil tudo muda, então melhor abraçar tudo que puder comprar que acabar ficando sem nada depois.
Tamos juntos pelo Brasil
Só a Bomba Atm Salva
Prezado Gilbert. Se já não temos dinheiro para comprar/encomendar novas escoltas, sejam tamandarés ou Arrowhead 140, como poderemos manter as Type 23 e ao mesmo tempo tocar programas para novos escoltas?
Lembre-se de que as T23 estão muito desgastadas e se a RN resolver liberar alguma, ela virá necessitando de extensos reparos, que com a LIBRA ao preço que está, comparando com o real, sairia a um valor absurdo. Nem com financiamento internacional seria válido, pois no final, estariamos pagando por um navio VELHO, quase o preço de uma Tamandaré.
Concordo. 😉
Saiu ontem dia 30/6 no The Telegraph que a Babcock está em conversas com 5 países para vender Fragatas Arrowhead 140 (Type 31). O 1o país é a Grécia, o 2o citado Indonesia, o 3o Polônia, o 4o Brasil e o 5o citado Irlanda.
Foi dito que existem “rumores” que o Brasil estaria negociando adquirir a Arrowhead.
Caso seja verdade, aquele encontro no Rio de Janeiro, onde a indústria estava agitada, querendo viabilizar a construção de até 8 Fragatas por lá, tem mais sentido.
E provavelmente uma ou mais Type 23 poderiam vir no pacote.
A Royal Navy colocou na reserva um dos dois Navios-Tanque da Classe Wave e dificilmente voltará para a ativa devido a nova rodada de racionalização que as FFAA britânicas estão passando. Entrou em serviço em 2003. Seria uma boa opção para a MB já que ela tem apenas o NT Gastão Motta…
Alguém reparou que no slide dos meios vendidos à MB que tem uma fragata type 23? Uhm sei não…
Foi uma das perguntas que enviei, mas infelizmente não deu tempo de fazerem ao Adido…
Mas, naquela imagem aparece tb um navio tanque, um PA que parece o Ilustrious ou o Invencible e uma Type 22 batch 3…..todos navios que tb não foram vendidos à MB.
A FAB vai estar muito forte com 103 vetores de grande porte :
2 A330-200 MRTT + 70 JAS39 E/F Gripen NG + 24 KC-390 Millennium + 7 ERJ-145 AEW&C E/R-99 M .
Sem contar com o Armamento 3MMM : Micla-BR + Meteor + Mansup
A MB também será de nivel Mundial :
6 FCT de 3500 Toneladas + 4 SBR de 1870 Toneladas + 1 SNBR de 6000 Toneladas + 1 NAE de 42 000 Toneladas .
…NaE? Viu isso onde que iremos ter porta-aviões?
Acorda Maria Bonita. Ob390 vai ficar entre 16 e 20 células. Por enquanto, assinado são 36 células de NG que na melhor das hipóteses vão chegar a 62 anvs com muita reza.Is R/E 99 são oito células e não sete.
Micla BR “bom existe” e peça de ficção científica. Mandou por enquanto e monte de ???????
Mãe 42000 aonde está escrito isto????
SNBR, e mais fácil dois burros voarem
Sr. Felipe, menos… Beeeemmmmm menos!!
Cara, de onde tu tirou esses números?? 70 Gripen? Serão 36. 24 KC-390? Eram 28, mas a própria FAB disse que irá reduzir…..não vai chegar aos 24 que tu colocou. São 5 E-99 e 3 R-99. 6 Tamandaré? Só tem encomenda de 4. SNBR? Só em 2030 e olhe lá….NAE? Sonha…..