Por Marcelo Godoy
O desmatamento em 2021 na Amazônia, recorde dos últimos dez anos, e o enfraquecimento de agências como o ICMBio e o Ibama no governo de Jair Bolsonaro submetem o Brasil a um novo risco de ser alvo de medidas que afetem seu comércio exterior. Isso por causa da construção em fóruns internacionais da ideia de que o País falha em sua responsabilidade de proteger o meio ambiente.
Analistas civis e militares ouvidos pelo Estadão reconhecem a tendência que pode atingir em cheio o Brasil: a chamada securitização das mudanças climáticas quer o deslocamento do tema dos fóruns ambientais e econômicos para aqueles que tratam da segurança e defesa das populações e da manutenção da paz entre as nações.
A retórica, que no passado consolidou a guerra ao terror, pode levar à criação de um eixo do mal ambiental. Em breve, ela poderia ser usada contra grupos ou países apontados como responsáveis pelos danos causados por eventos extremos, como secas, inundações e ciclones, que afetem as grandes potências. As mudanças climáticas vão ocupar na primeira metade do século um papel central na diplomacia mundial. E o Brasil, com a Amazônia e o pré-sal, está no olho do furacão.
Exemplo de como a securitização do meio ambiente aumenta ano a ano é o documento Nato 2030 – United for a New Era, publicado pela Otan em 2020. O coronel do Exército e especialista em geopolítica Paulo Roberto da Silva Gomes Filho contou nele 19 vezes a expressão “mudança climática”. “Ela é apresentada como um dos ‘desafios definidores’ dos tempos atuais, representando sérias implicações à segurança e aos interesses econômicos dos 30 países que integram a aliança.”
Gestão Biden
Nos Estados Unidos, a gestão Joe Biden classificou as mudanças climáticas como questão de segurança nacional, levando o país a apoiar a sua securitização no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). A proposta de que o clima passasse a ser tratado no órgão contou com o apoio do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Um projeto de resolução apresentado pela Irlanda e pelo Níger foi debatido. Ele previa a designação de um relator especial sobre o tema e a produção de relatórios.
A resolução abriria espaço para que, no futuro, o combate às mudanças climáticas pudesse servir de base a sanções e até para ações militares baseadas no princípio de responsabilidade de proteger, o chamado R2P, que fundamentou a intervenção na Líbia, em 2011. Mas, em 13 de dezembro, a resolução foi rejeitada em razão do veto da Rússia, houve ainda o voto contrário da Índia e a abstenção da China e 12 manifestações favoráveis, entre as quais a dos EUA, Reino Unido e França.
Nos debates, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, enfatizou que o apoio à resolução não significava abandono da cooperação internacional. “Devemos parar de debater se o caso das mudanças climáticas é ou não um tema para o Conselho de Segurança. Em vez disso, devemos perguntar como o conselho pode usar seu poderes exclusivos para enfrentar os impactos negativos do clima sobre a paz e a segurança.”
A securitização está de acordo com o conceito de dissuasão integrada, defendido pelo secretário de Defesa, Lloyd Austin. Além de integração multidomínio nos campos de batalha terra, mar, ar, espacial e cibernético, ele quer o mesmo nas alianças e parcerias com países. “É lógico que o Brasil, o maior país da América do Sul, seja cortejado pelos EUA, pois eles estão em disputa hegemônica com a China”, disse o coronel.
Mas essa situação pode mudar, caso o Brasil seja percebido como uma ameaça. No conselho, os EUA enfrentaram a oposição da China. O embaixador Zhang Jun afirmou: “Os princípios da responsabilidade comum, mas diferenciada, respectiva capacidade e equidade são os pilares da governança climática global. Não seria apropriado o Conselho de Segurança como fórum para substituir a tomada de decisão coletiva pela comunidade internacional.”
Para o coronel Paulo Filho, em um mundo em que a hegemonia é disputada, ações da ONU serão cada vez mais difíceis. Ele contou que o texto da Estratégia Nacional de Segurança russa já anunciava o veto ao dizer: “A crescente atenção da comunidade internacional às mudanças climáticas e à manutenção do meio ambiente é usada como pretexto para limitar o acesso de empresas russas ao mercado exportador, restringir o desenvolvimento da indústria russa, estabelecer o controle sobre rotas de transporte e impedir o desenvolvimento da Rússia no Ártico”.
Cenário
A discussão na ONU pode afetar o Brasil. Já em 2019, o blog do Exército publicou artigo do coronel Raul Kleber de Souza Boeno no qual alertava que “uma eventual securitização da questão climática teria implicações para a soberania brasileira, com significativas consequências para suas Forças Armadas”. Foi atrás de como isso pode acontecer que o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP Gustavo Macedo produziu cenários em que o conceito de responsabilidade de proteger seria usado contra o Brasil. Dentre eles, estão os crimes contra povos indígenas e o meio ambiente.
Em 2018, Macedo foi o redator do documento Making Atrocity Prevention Effective (Tornar Eficaz a Prevenção de Atrocidades), quando trabalhava como assistente de Ivan Simonovic, o diretor do Departamento de Prevenção a Genocídio e Responsabilidade de Proteger, da ONU. Ele acredita que a ação de Bolsonaro diante de crimes ambientais e humanitários “tornou urgente falar sobre o tema no Brasil”. “Pessoas de fora, como o Stephen Walt, (professor) de Harvard, já trataram da possibilidade de se aplicar ao Brasil o R2P, por causa da Amazônia.”
Walt publicou em 2019 um artigo na revista Foreign Policy no qual perguntava se os países têm o direito ou a obrigação de intervir em outro país para impedi-lo de causar dano irreversível e catastrófico ao meio ambiente. Depois, o presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu a ideia de um “status internacional à Amazônia”.
“É preciso alertar o público brasileiro”, disse Macedo. Para ele, essa linguagem diplomática pode ser mobilizada contra o Brasil. “A intervenção não necessariamente é militar; ela pode ser política e econômica. Na história da aplicação do conceito de responsabilidade de proteger, na imensa maioria das vezes, ele foi usado para ação política e econômica, não militar.”
Vulnerabilidade
Para o professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Juliano Cortinhas, o governo brasileiro pode reduzir a vulnerabilidade do País se voltar a fazer o dever de casa, fortalecendo as agências ambientais e a matriz energética limpa para ter dados positivos na proteção do meio ambiente.
“Associar segurança e meio ambiente em relações internacionais é inevitável. Com as mudanças climáticas, a segurança de todos será afetada. E quem define os temas a serem securitizados são as grandes potências.” Para ele, nossas Forças Armadas não têm como impedir a ação de grandes potências. E a solução não é aumentar o orçamento da Defesa, mas reequilibrá-lo, crescendo a conta de investimento e diminuindo a de pessoal. “A Marinha britânica tem 35 mil militares e a nossa tem 80 mil com menos da metade de navios e submarinos.”
Cortinhas sublinha o efeito da adoção de padrões internacionais de proteção do meio ambiente. “Quem vai pressionar um país que tem resultados a mostrar?” Segundo ele, com Bolsonaro a vulnerabilidade do País cresceu. “Quando se começa a esconder dados, mascarar a realidade e dizer que a responsabilidade é de países que mais poluem, fica-se mais vulnerável às pressões internacionais.”
Para o coronel Paulo Filho, o Brasil será pressionado se não mostrar que fez sua parte à comunidade internacional. “Precisamos ter posição madura. Não podemos negar as mudanças climáticas. Elas podem ser instrumentalizadas contra nossos interesses e servir ao protecionismo agrícola? Podem. É uma realidade. Mas elas também têm efeitos que devem ser combatidos.”
Desconfiança
O governo brasileiro trata com desconfiança o interesse de potências estrangeiras na preservação da Amazônia. Para o especialista em geopolítica, coronel Paulo Filho, isso acontece em razão do protecionismo. Ou seja, a defesa do ambiente seria instrumentalizada para atacar as exportações do agronegócio do País.
“O Exército vê com desconfiança o interesse em relação à Amazônia, região com a qual tem uma relação afetiva e uma longa tradição de defesa.” Na última década, a questão ambiental entrou na formação dos comandantes. “Quando fui comandar, em 2014, a gente faz um curso, não me falaram sobre meio ambiente. Agora, os comandantes recebem uma carga horária de 60 horas sobre meio ambiente.”
No Reino Unido, o Ministério da Defesa criou um cargo, ocupado pelo general Richard Nugee, para lidar com mudanças climáticas. Após a COP-26, ele escreveu: “Devemos ser claros, nossa liberdade de manobra, da estratégia à tática, será constantemente erodida e diminuída. Portanto, para permanecer na vanguarda da capacidade operacional, é imperativo que entendamos o futuro e nos adaptemos a ele, da melhor maneira possível”.
Sahel
Os exércitos estudam como as mudanças afetarão seu trabalho. Nos debates no Conselho de Segurança sobre a securitização do clima foram citados países que estão sofrendo ameaças à segurança em razão das mudanças climáticas, como os do Sahel, na África. Com a desertificação da área, populações inteiras seriam forçadas a migrar para o sul ou para o norte e para Europa.
Para Paulo Filho, o clima já é entendido como ameaça à segurança humana. “Faz parte das atribuições das Forças Armadas de todo o mundo a defesa dos seus cidadãos. Se vou ter catástrofe climática, subir o nível dos mares e provocar migrações em massa, isso se torna problema de segurança.” A securitização do clima, disse ele, está ligada ainda ao fato de o Ocidente, após a Guerra Fria, ter dado mais ênfase a temas ligados à segurança humana.
FONTE: O Estado de S. Paulo
FOTOS: Internet
Título original: ‘Queima da Amazônia cria nova ameaça ao Brasil’
Minha sugestão parte de um amadurecimento dos homens brasileiros, porque: Se ele não está disposto a fazer um curso de tiro, passar por toda a burocracia de obter uma arma de fogo para defender sua família, qual será a mentalidade dele de defender um pais? Se o que mais está próximo dele, ele terceiriza, terceirizar a soberania nacional é moleza.
Marcelo Godoy, Pesquise e verão a quantidade de material “Jornalístico” contra o Brasil.
São papagaios de piratas com alcunha de especialistas, reverberam o interesse externo. Sempre falando a favor de quem tem eles na folha de pagamento
Fomentam uma narrativa para ganhar a opinião pública para facilitar as operações do interesse externo.
É vergonhoso ter brasileiros deste nível. Traidores!
O maior problema dessa falsa narrativa são os jornaz…. ideológicos,a esquerda insana ,irresponsável e mentiroso e os traidores da Pátria e cegos na sua insipiência,parecem até que recebem alguma coisa deles,de achar que americanos e europeus querem o bem do Brasil.
Acordem idiotas,o mundo mudou é uma nova guerra fria,e a coisa só não está pior para o nosso lado pir que o mundo tá fervendo em outras partes.
EUA, RU e França votaram a favor da Resolução R2P. É temerário colocarmos todos os nossos submarinos na mão da França. Só que na selva o buraco é mais embaixo. Prá ganhar guerra tem que embrenhar soldado na mata, e é daí que surge das sombras o guerreiro como uma onça astuta e silenciosa dando o bote na sua presa cravando suas armas sem chance para o contra-ataque.
Santiago, o Pais que domina tecnologia tem poder nas relações internacionais.
Quase toda a tecnologia de comunicação (Satélites, radares, telefonia, TV digital, 5G, software para aviões, software para misseis e para armas avançadas etc.) usadas no Brasil são de fora
De quem é a Helibras?
E a Thales (Omnisys, Gemalto)?
Nós não temos muito para onde correr, se o povo brasileiro não olhar para a política como a ferramenta que pode alterar o status quo de dependência tecnológica, não mudara nada…
Os políticos podem tanto ferrar mais com o Brasil ou mudar para melhor, com um projeto de estado e promover uma unidade nacional.
Nós temos que unir em um projeto de nação, somos os responsáveis por esta mudança…
Brasil: a bola da vez!
Entendedores entenderão.
Resumindo, aqui está a solução do problema da defesa do Brasil:
“Para ele, nossas Forças Armadas não têm como impedir a ação de grandes potências. E a solução não é aumentar o orçamento da Defesa, mas reequilibrá-lo, crescendo a conta de investimento e diminuindo a de pessoal. ‘A Marinha britânica tem 35 mil militares e a nossa tem 80 mil com menos da metade de navios e submarinos’ “.
Estão criando um factoide com intuito de intervir na Amazônia, comunidades indígenas, incêndios, etc….. Tudo pelo avanço do agronegócio brasileiro no mundo e de olho nas enormes reservas de minerais na amazônia, se estivessem preocupados com desmatamento teriam cuidados de suas extintas faunas e floras……….A guerra futura será por água, recursos naturais e minérios……
Exatamente Ricardo, motivo pelo qual o Brasil precisa se armar com o que há de melhor e em grandes quantidades pois em matéria de recursos ,é aqui que estão e em grande quantidade e variedade.
A grilagem de terras é o maior inimigo do Brasil!
Armas nucleares, para ontem.
Puxa , não diga isso !
Agora o Canal está apoiando os que desejam deteriorar a imagem do nosso país lá fora . Inacreditável , o que não se publica por dinheiro hein ! Decepção
Caro leitor, o DAN não recebe nenhum dinheiro para publicar absolutamente nada. O texto é claro e objetivo. Trata-se de uma análise e nosso objetivo é justamente trazer aos nossos leitores o que está ocorrendo mundo afora, principalmente quando se trata de ameaças ao nosso país.
Sinto muito se você não alcançou o objetivo, pois sempre trazemos esse tipo de análises para que os nossos leitores fiquem por dentro do que sai na mídia em geral e DEBATER sobre o assunto, o que você não fez.
Fique a vontade para LER a análise e dar uma opinião para que todos aqui possam concordar ou não.
O seu comentário atual é vago, chulo e carece de argumentos. Tente melhorar para podermos debater em alto nível.
Obrigado.
Obrigado pelo texto claro e bastante interessante sobre a questão ambiental em um contexto geopolítico. Um dos melhores do canal.
Só acho engraçado que a nossa mídia (jornalistas) já saem da faculdade prontos para falar mal do Brasil.
Aí vou eu lá ler o título da reportagem: “Queimadas na Amazônia criam uma ameaça ao Brasil”. Só que tem um pequeno detalhe: a matéria não fala sobre NENHUM incêndio na Amazônia. Cadê os dados?! Não tem… Hahahaha.
Se um índio acender um fogo pra se aquentar de noite, acho que o Folha de São Paulo já divulga “Queimadas na Amazônia”.
Mais absurdo que isso é ver um jornalista “militar” como o Sr. Luiz Padilha replicando esse tipo de matéria.
Sinceramente acho até que não combina, uma página de tendência militar (direita) com porta-vozes do MST replicando “Amazônia em chamas”.
Engraçado também que nunca vi aqui nenhuma matéria citando que todos os países moralistas e que estão interessados na “proteção” (aham, sei…) da Amazônia já dizimaram suas florestas.
Ou estou errado, Sr. Luiz Padilha?
Carlo leitor, conforme já dito anteriormente, o DAN não é de direita e tão pouco de esquerda. Somos brasileiros e apartidários. Voltando ao assunto em questão, nós sempre trazemos esse tipo de artigo para que nossos leitores debatam sobre o assunto, portanto, sua crítica não se aplica.
Caso ainda assim, você não esteja satisfeito, basta não acessar o DAN, já que esse tipo de artigo não lhe agrada.
Tenho certeza de que muitos outros leitores que nos acompanham diariamente, entendem muito bem o perfil do nosso site.
Fique bem!
Luis
Acompanho o seu trabalho desde outros fóruns, e gostaria de deixar claro que acho que defesaareonaval hoje está correto sim em publicar esse tipo de matéria, afinal já dizia o Sun Tzu para vencer uma guerra é precisa não só conhecer os pontos fracos e fortes do inimigo, mas o seus também. É de suma importância entender como pensa os inimigos internos justamente para não cairmos nas armadilhas por eles propagadas.
Afinal, a mídia como um todo fez o mundo acreditar nas armas de destruição em massa do Saddam, não que eu concordasse com a tirania dele, mas só para ressaltar que o debate sadio é a melhor arma contra a guerra de desinformação que estamos vivendo hoje em dia!
E pessoal
Se alguém acha que a guerra será na Amazonia, ledo engano… primeiro eles irão embargar os nossos portos, depois atacaram a nossa infraestrutura, no final quando não tivermos mais nada ele virão com o documento onde cederemos a Amazonia para a “ONU”, isso sem colocar um só soldado lá!
Pensem se destruírem as pontes que levam ao porto de Santos, as hidrelétricas, indústrias, rodovias, hidrovias, etc. Perderemos o nosso território e ainda ficaremos com dívidas para pagar!
Infelizmente em um cenário como esse os ditos políticos populistas conseguiram angariar ainda mais votos e poderíamos mudar o nosso patamar de vida igual o que aconteceu com a Líbia do Kadafi, aonde por conta da primavera árabe e por conta da democracia conseguiram tirá-lo do poder e a agora a Líbia tem o mesmo índice de vida da Somália. quero deixar claro que não sou a favor do Kadafi, mas podemos sofrer como eles sofreram. As nossas forças se comparadas as deles se igualam antes da guerra contra a Líbia.
Por isso acho correto quando dizem que temos que ter menos “gente” e mais máquinas! O exemplo da Marinha da Inglaterra é correto e válido!
Leandro, vai falar com quem trabalha na area ambiental, tenho amigos na área e são enfáticos: desde 2015 o setor de defesa ambiental no Brasil foi desmontado, sucateado, principalmente na Amazônia.
Existe um lobby gigantesco do agronegócio no atual governo.
O desmatamento existe, os satélites atuais mostram isso claramente, mostra a evolução semana a semana.
Podem defender o atual governo em várias áreas, mas não defendam ele na área ambiental, o atual governo é inimigo da natureza e isso é fato.
Os outros governos defendem a Amazônia? Acho que não, provavelmente não, mas o nosso atual também não!
Luis Marcello, claramente de 2, 1: ou o sr. não leu o texto ou, se leu, não o compreendeu. Agradeçamos ao DAN pelo ótimo trabalho informativo.
Luis preste atenção no final do texto: lá está escrito” FONTE: O ESTADO DE SÃO APULO”. O DAN não é o autor da matéria, eles apenas trouxeram esse conteúdo para debate. Aliás o autor é especialista em defesa mas como trabalha nesse jornal é preciso atender ao que a empresa lhe exige: militância esquerdista.
Se publica por dinheiro? Se endireita rapaz!
Pelo jeito é um quinta coluna lesa pátria.
Todo ano tem queimadas, e os EUA não tem nada a ver com a nossa Amazônia, pois isso é problema interno nosso. A Amazônia é úmida, possui o maior grau de umidade vegetativa do mundo, portanto este negócio de que a Amazônia corre risco por causa das queimadas, é pura utopia. O que os EUA e a Europa querem é nos tirar o que é nosso, aí eles ficam inventando historinhas para boi dormir.
Exatamente, mas temos que ficar atentos pois existem movimentos com a intenção de nos prejudicar.
Justamente, e eu sempre falei que os EUA não querem o nosso bem, ele quer os nossos ”bens”. Os EUA não querem o bem do Brasil, e se eles se preocupam com o nosso bioma natural, é porque é justamente isso o que eles mais desejam, que são as nossas riquezas, tanto os americanos quanto os europeus. Países como EUA, e outros do bloco europeu, nós nunca devemos olhar pra eles com bons olhos, e todos esses movimentos que ocorrem em termos de ”preocupação” por parte destes globalistas, é justamente com o intuito de tirar a Amazônia do Brasil, com acusações pífias e vazias, dizendo que a gente não cuida bem da Amazônia. Independente disso, a Amazônia é problema interno nosso, e não dos outros. A Amazônia nunca vai ”se acabar” com ”fogo”, pois ela é úmida e possui um altíssimo grau de umidade. Todo ano tem queimadas, isto é um fator natural que predomina há séculos, desde a época do descobrimento e da colonização. O que os americanos e europeus discursam é pura utopia, nada mais que isso, e é por isso que eu sempre digo que os EUA e a Europa nunca serão os nossos ”aliados” como muita gente acha. O Brasil tem mais é que desenvolver armas nucleares para garantir mais respeito diante das outras nações e também para ajudar a proteger a nossa soberania.
Bla bla bla, Amazônia é úmida… O presidente apoiou dia e noite garimpeiros, madeireiros e outros criminosos organizados que atuam na Amazônia, por meio de discursos e canetadas. Quem não se lembra do Salles defendendo a exportação de madeira de DESMATAMENTO? Ao mesmo tempo que ataca indígenas e quilombolas que comprovadamente preservam suas terras.
E o Exército sabe de tudo isso e continua a fechar os olhos para a realidade do país, por ser submisso ao atual desgoverno. Tá na hora sim do mundo começar a cobrar ações concretas do Brasil pelo desmatamento diário de mais de 4 MIL CAMPOS de FUTEBOL.
Não podemos permitir que a maior floresta do mundo queime e receba mercúrio diariamente, em nome de um desenvolvimento pregado pelas forças armadas desde a época da ditadura que sempre se mostrou ineficaz.
Procure se informar melhor, vc é típico de quem não sabe de nada e ainda fica falando asneiras.
Asneiras são os que seus dedos escreveram.
Senhores, vamos manter o respeito mútuo por favor.
Você não possui informações congruentes, e seu discurso só favorece aos europeus e americanos a intervirem na Amazônia.
Delta Strike, segundo o texto, o seu papo é exatamente o que seria utilizado por potências para justificar uma intervenção estrangeira na Amazônia.
Antes de mais nada é preciso que você pare de assistir a mídia tanto impressa como a televisiva. “Quatro campos de futebol”, esse é um dado que atingiu o objetivo que é chamar sua atenção. O Brasil é soberano Delta Strike, não temos que ficar dando satisfação para o mundo. Que exemplo esse mundo tem a nos dar nos colocando em duas guerras mundiais? O mesmo estado francês que hoje defende um “status internacional da Amazônia” é o mesmo que antes nos provocou a crise da lagosta.
É para esse tipo de “mundo” que você quer prestar ações concretas. As grandes potências geraram grandes catástrofes humanitárias no século XX e agora vem com essa hipocrisia de meio ambiente. E VOCÊ ACREDITA! Esse é o problema, eles sabem que tem pessoas como você que engolem a seco essa demagogia. Não existe aquecimento global! Eles estão te enganando! Isso é uma propaganda difamatória contra o Brasil.
A esquerda tem que ser mais responsável: não é contra o governo e sim contra esse tal “mundo” que você defende. No primeiro parágrafo você diz que a Amazônia é húmida e no último diz que é vulnerável a combustão: e aí, qual das duas versões devemos acreditar? Como devemos te dar credibilidade se nem você mesmo concorda com o que disse no começo contrariando com o que diz no final?
Perfeita resposta André. Tem gente que é apátrida e vira lata, está se lixando pro Brasil mas gosta de um discurso de “proteção”. Na Amazônia serão jantados pelos guerreiros do EB pois não destruirão com bombas a floresta que querem “defender” ,terão que ir no mano a mano e aí já era pra eles. Querem nossa Amazônia? Venham pegar e provem o braço forte do EB !!!
Boa André, excelente comentário. E olha que os franceses dominam o bloco europeu na palma da mão, e eles são os que mais nos boicotam. Este discurso de ”Amazônia em chamas” é pura utopia, eles estão esperneando doidinhos pela nossa soberania.
Parabéns pelo comentário!!
Obrigado senhores!
Seguinte Delta: Goebbels, ministro da PROPAGANDA de Hitler, disse que uma mentira contada várias vezes torna-se verdade e é esse mesmo método que a mídia usa persistindo nas mesmas cenas de queimadas quantas vezes forem necessárias para que se convencem de que é mesmo verdade, de tanto que se apresenta. Trata-se de um tática de convencimento saturando a audiência rotineiramente com as mesmas cenas. É por isso que eu disse no outro comentário que eles estão te enganando. Isso é uma lavagem cerebral onde a mídia se faz de preocupados com uma causa para adquirir adeptos. O próprio Hitler mesmo usava de oratória para convencer o público alemão de suas ideias revolucionários e totalitárias mas que no final levou aquele país a ruina. Eu também levei tempo para entender esse tipo de situação política já que eles são convincentes seja com mentiras ou com meias verdades. Em outras palavras estou me referindo a ideia de lobos em pele de cordeiro.
E não é para você se abalar mesmo com críticas como o Tireless quer que você pense; a minha intenção aqui não é te ofender. Pelo contrário! veja quantos conselhos de alerto. Perceba que foi o único comentário dele mas que não acrescentou nada, só quis te insuflar sem argumentos. Mas fica a seu critério manter suas convicções que devem ser respeitadas.
Parabéns amigo Delta Strike pelo único comentário lúcido até aqui! Não se abale pelas críticas vazias de quem na verdade quer o Brasil um pária internacional, abraçado à escória totalitária do mundo.
lol
Pois é, meu caro.
Incrível como são “patriotas” e nada fazem ao verem, diariamente, as riquezas naturais do país nas maõs de grileiros, posseiros, madeireiros e garimpeiros, inclusive o PCC já está atuando nestas regiões.
São tão “patriotas” que não pensam que com a destruição dos recursos naturais seus filhos e netos encontrarão sérios problemas no futuro, assim como o resto do mundo.
Mas os humanos são assim… adotaram a narrativa de um desgoverno e a têm como verdade universal. ELES ESTÂO SURDOS, já dizia Roberto Carlos.
Se você soubesse o que o nosso exército brasileiro tem feito para proteger a nossa soberania, você jamais faria certos comentários vazios e pífios com uma total desinformação sobre o assunto.