Por Luciano Veneu
Ambos membros do BRICS, Brasil e Índia possuem uma proximidade diplomática e econômica. Uma amostra disso ocorreu em agosto de 2024, quando o Comandante da Marinha do Brasil (MB), Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, encontrou-se com autoridades da Marinha da Índia no país asiático.
Ambos os países possuem uma Base Industrial de Defesa (BID) capaz de construir submarinos e grandes navios de superfície, além de apresentarem um extenso litoral e semelhanças em seus desafios. Logo, quais foram os principais pontos abordados na visita e os possíveis impactos estratégicos para o Brasil?
Durante a visita, desenrolaram-se diálogos sobre áreas estratégicas, como: coleta e compartilhamento de dados de inteligência, segurança cibernética, combate à pirataria, busca e salvamento (SAR, na sigla em inglês), crimes transnacionais e pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN). Ademais, dada a capacidade da BID indiana para a construção de submarinos de propulsão nuclear, discutiu-se a possibilidade de parcerias no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos do Brasil, o PROSUB.
Com o Brasil tendo reservas de urânio e a tecnologia para enriquecimento do mineral, seria interessante intercâmbio de conhecimento e a promoção de cooperação técnica. Além disso, em entrevista ao jornal indiano Times Now, o Almirante Olsen afirmou que “capacitação, interoperabilidade e questões doutrinárias comuns” seriam pontos de interesse entre as Marinhas. Destaca-se também a possibilidade de obtenção, por parte do Brasil, de armamentos convencionais, como o míssil de cruzeiro supersônico “BrahMos” e helicópteros leves.
Tais aquisições elevariam a capacidade dissuasória da MB, principalmente pelo primeiro se tratar de um míssil de longo alcance. Ademais, a parceria demonstra a importância da BID para o desenvolvimento de tecnologias autóctones no Sul Global, apresentando soluções mais condizentes às realidades locais. A longo prazo, se devidamente incentivada, a BID desses países poderia adentrar de maneira mais assertiva no mercado internacional de defesa.
A visita reforça os laços estratégicos entre duas potências do Sul Global e possibilita importantes parcerias no âmbito da segurança e defesa, além de uma presença mais robusta para ambas no mercado internacional de defesa.
A cooperação discutida destaca o potencial de ganhos mútuos e avanços tecnológicos para as duas nações. Além disso, a aquisição de armamentos de última geração, como o míssil “BrahMos”, demonstra a busca do Brasil por uma Marinha mais robusta e dissuasória. Essa aproximação fortalece a atuação do país no cenário global, especialmente no contexto do BRICS, e sinaliza a intenção do país consolidar uma presença naval mais forte e tecnologicamente avançada, essencial para a defesa de sua extensa costa e dos interesses brasileiros na sua Zona Econômica Exclusiva, a Amazônia Azul.
FONTE: Boletim GeoCorrente
Eu também achei interessante e necessário.
Humilde opinião…achonq Brasil deveria pegar o Brahmos e a fragata da india.
Avião deveriamos focar em ter uma quantidade descendente primeiro de gripens para depois pensar em outro caça
E1a e algumas nações europe1as estão possessas e odeiam o brics porque estão perdendo o autoritarismo e seus capachos, principalmente com o dolarr e as transações cambiais ou Swift.
É certo quanto mais crescer e evoluir o brics os eia e outros vão espernear como crianças orgulhosas, arrogantes, mimadas….
Seria mais fácil e barato a união de todos como um uno, mas alguns gostam de ser diferentes e mandar….
Nessa disputa surgirão boas ofertas p o Brasil mas com segundas intenções, ou intenções ocultas, e qualquer erro brasileiro os estragos incalculáveis, por isso há necessidade de maturidade e racionalização.
Índia, China, Egito, eia…. todos são importantes e necessários p o nosso crescimento e evolução.
Abraço
Os membros do brics, deveriam fazer acordos, como :não agressão militar entre seus membros “, por exemplo.
Todos os membros do brics têm uma força e potência militar de respeito e grande e poderia mudar e formar novas opiniões e regras na onu e concelho de segurança da ONU.
Existe uma divergência entre a China e a Índia e o Brasil poderia fazer de ponte ou elo p unir ao entendimento e a paz.
Abraço
Não se deve perder oportunidades e nem tempo.
A Índia está tendo boa impressão com o Brasil e por isso deveríamos esforçar mais na aproximação.
A fragata Nilgiri ou “não gira”, se fizéssemos algumas gambiarras, alterações como cobrir o ambiente dos botes com uma estrutura contínua, lisa e inclinado, deixando o bote escamoteavel por exemplo, ela ficaria mais furtiva e até parecendo com a francesa e italiana…., construiria uma na Índia e duas no Brasil.
Os mísseis Brahmos e aksher, são interessantes em combinado com outros mísseis p diversificar os fornecedores.
Vejo com bons olhos os caças su30/33/35 com fluxo vetorial de empuxo e usando a tecnologia aprendida no gripe a Embraer poderia unir com a Índia e fazerem estes caças pesados p a fab e marinha tupiniquim….
A INDIA NAO TEM MEDO DE SANÇÕES DOS E1A, E POR ISSO SERIA DE VITAL IMPORTANCIA PARA OBTER EQUIPAMENTOS E OUTROS COM UNIAO BRASIL, INDIA E RUSS1A VIA INDIA.
A Índia tem muito a oferecer e o Brasil ser humilde, modesto e simples em aceitar e negociar.
O budismo nasceu na Índia como religião, e ao sair e dividir virou filosofia de vida. O budismo vem do Deus Único, ou Monoteísmo Superior, digo p informar e esclarecer os leigos e preconceituosos…
Namastê
Abraço
Esta é uma parceria que pode render frutos excelentes para o Brasil.
A india é um dos mais destacados exemplos de avanço nas áreas militar e aeroespacial. Além do fato de ser um país sem amarras ideologicas.
Todos os anos fazem exercícios militares com os EUA e também com a Rússia. E desta forma conseguem obter ganhos significativos para alavancar seus projetos.
Produzem uma Gama de meios militares e armamentos de ponta e lançam foguetes com cargas pesadas ao espaço.
Creio que Brasil e Índia podem estabelecer uma parceria mais produtiva trabalhando a parte dos BRICs, já que está se configurando que este bloco, ao qual eu via como necessário a um contexto de mundo multipolar, está sendo mais direcionado para atender aos interesses de China e Russia, que inclusive almejam trasformá-lo numa aliança militar, o que será péssimo para o Brasi