Diante do cenário de calamidade no sul do País, a Marinha dos Estados Unidos da América (US Navy) se ofereceu para somar esforços no apoio à população afetada pelas chuvas.
Abastecido com 15 toneladas de donativos, o navio norte-americano USNS John Lenthall (T-AO-189) deixou o porto do Rio de Janeiro na quinta-feira (24) a noite, com destino ao Rio Grande do Sul (RS).
As doações, arrecadadas e armazenadas pela Marinha do Brasil, foram transportadas pelo Centro de Distribuição e Operações Aduaneiras da Marinha (CDAM) e incluem água mineral, alimentos não perecíveis, ração e material de higiene e limpeza.
Integrante da Força-Tarefa norte-americana que está no Brasil para a Operação “Southern Seas 2024”, o USNS John Lenthall realizará, na próxima segunda-feira (27), uma operação para transferência do material por VERTREP, em alto-mar, para o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico (A 140), da Marinha do Brasil, que está sendo empregado em apoio ao RS desde o dia 8 de maio.
Coordenada pela Marinha do Brasil, essa atividade não apenas ampliará a capacidade logística no transporte de donativos, mas também contribuirá para o fortalecimento da interoperabilidade entre as Marinhas dos dois países.
Após receber toda a carga transportada, o NAM “Atlântico” atracará novamente em Rio Grande (RS) para o desembarque do material.
FONTE: MB
NOTA DO EDITOR: Nesse momento, nota-se como faz falta um Navio de Apoio Logístico para a nossa Marinha. A aquisição de um NApLog era previsto no PROSUPER.
Sobre o Prosuper, Guilherme, não se preocupe! Pelo menos não faltou dinheiro para copa, estádios e olimpíada. A classe Wave tem que ser aproveitada quando, e se, disponível para venda nem que seja para usar o navio mais velho como sobressalente. Lembrando que outro navio do Prosuper, a classe de navios patrulhas oceânico, é outra opção logística – limitada -.
Como está previsto o PMG do Gastão Motta em junho o Bahia terá que servir a causa.
Uma Marinha como a brasileira ter só 1 navio de apoio logístico, antigo, sem casco duplo e em caso de indisponibilidade ter que recorrer a um improviso demonstra uma total negligência do Estado Brasileiro com a própria soberania. Que situação!
Será que pelo menos existe a possibilidade de uma passex entre o Atlântico e o George?
A alguns anos a mb chegou a participar como observadora do projeto italiano para um NApLog. Mas como é de praxe, a falta de recursos para a aquisição de meios, que tem como principal agravante a incompetência no uso de seus recursos tanto a nível de estrutura organizacional quanto de investimentos em projetos, não permitiu a continuidade.
Como foi anunciado recentemente, já estão precisando de mais dinheiro para construir as 4 Tamandarés.
Poderiam adquirir algum navio mercante para preencher a lacuna, mas não como o NaApLog Atlântico Sul, que durou apenas 4 anos de operação.
Vemos como a mb não tem capacidade de cumprir com seus papéis a contento, seja para apoiar a população numa catástrofe, ou menos ainda para defender o país. E a culpa não é de nenhum governo, mas da forma incompetente como a mb tem sido gerida a décadas.