Por 1T (RM2-T) Daniela Meireles
Em apoio às populações atingidas pelas chuvas intensas no estado do Rio Grande do Sul, a Marinha tem concentrado suas operações nas cidades de Lajeado e Cristal, que sofrem com as elevações dos níveis dos Rios Taquari e Camaquã, respectivamente, além dos municípios às margens da Foz do Rio Guaíba.
O Governo Federal reconheceu, na noite de ontem (2), o estado de calamidade na região e anunciou a instalação de um hospital de campanha no Vale do Taquari. Além das ações da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre, e da Agência da Capitania dos Portos em Tramandaí, as aeronaves UH-15A Super Cougar, do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, e UH-12 Esquilo, do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Sul, foram deslocadas para a região e estão sendo empregadas na evacuação de pessoas ilhadas.
Os helicópteros têm autonomia de quase 4h ininterruptas e, somados, podem transportar cerca de 30 pessoas em uma única incursão. O UH-15 tem capacidade para realizar voos noturnos. As aeronaves estão na Base Aérea de Canoas e, durante todo o dia de hoje, atuam no transporte de mantimentos para Lajeado, na busca por desaparecidos e desabrigados e em apoios nas áreas de difícil acesso, onde viaturas ou embarcações não conseguem se aproximar.
Sob o Comando Operacional Conjunto Taquari II, ativado na última quarta-feira (1º) pelo Ministério da Defesa, as Forças Armadas empregam mais de 900 militares em atividades de apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil, como resgate, distribuição de alimentos e donativos, e recuperação de infraestrutura danificada. Além dos militares, a ação conta com embarcações, aeronaves, viaturas e equipamentos de engenharia.
Segundo boletim atualizado pela Defesa Civil, foram registrados até o momento 31 óbitos, 74 desaparecidos e mais de 17.000 desalojados, nos 235 municípios atingidos. Nesta sexta-feira (3), o órgão emitiu alerta de inundação dos Rios Gravataí e Sinos, em elevação a partir da cidade de Taquara, e severa nos Rios Ibirapuitã e Jacuí, a partir do município de Dona Francisca. Também alertou para o rompimento da barragem 14 de Julho, que deve atingir municípios às margens do Rio Taquari.
*Colaboração da Primeiro-Tenente (RM2-T) Lorena Garibaldi
Fonte: Agência Marinha de Notícias
Estou achando a atuação das Forças armadas uma vergonha no RS. Muito fracos…o sul precisa de mais unidades de helicóptero militares com capacidade SAR urgentemente em Blumenau (Vale do Itajaí), Sul de SC e Vale do Taquari no RS.
Deveriam deixar permanente estacionados tropas militares com helicópteros nessas 3 regiões que são historicamente problemáticas.
Eu moro no sul e sei exatamente os locais que precisam dessas aeronaves.
Na minha humilde opinião passou da hora de acabar com essa palhaçada nas forças armadas, essa imoralidade enorme com verbas públicas, enorme covardia com os brasileiros.
Todos os vales do Brasil, áreas propensas a enchentes e catástrofes, precisam de helicópteros e tropas especializadas.
Outra coisa, é tão difícil formar uma defesa civil de porte nacional?
Falta homem nas forças armadas!
Será que é o caso do Bahia e o Atlântico ficarem de prontidão para atender essa crise Padilha? Pelo que eu soube até alguns países vizinhos manifestaram ajuda – incluindo a Venezuela!
O Bahia acabou de sair do dique. Ainda vai fazer testes de mar pós retrofit de motores. O Atlântico tem missões a fazer.
Mas a missão prioritária que ele deve estar empenhado é humanitária! Afinal estamos falando de várias vidas em jogo.