Integridade, solidariedade, reciprocidade e excelência. Com base no Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA), Argentina e Uruguai já enviaram ajuda ao Rio Grande do Sul.
O Uruguai enviou um helicóptero Delfin Bell 212 do Esquadrão Aéreo N°5 (Helicópteros) e o Esquadrão de Operações Especiais (Socorristas) para contribuir com os esforços de resgate para o Rio Grande do Sul. Além de alimentos e água, também foi enviada uma equipe de oito tripulantes, entre pilotos, copilotos, técnicos e socorristas até a região afetada pelas enchentes. Assista ao vídeo
Os militares uruguaios realizaram 15 saídas para missões a partir da Base Aérea de Santa Maria (RS), entre elas uma Evacuação Aeromédica (EVAM), resgates de civis, transportes de cestas básicas, materiais de higiene pessoal, água e materiais de limpeza, totalizando 7.544kg de material.
“A Força Aérea Uruguaia, militares e civis do Brasil se unem para levar alimentos, água e suprimentos vitais às zonas isoladas pelas inundações. Nesse exemplo de colaboração e trabalho em equipe, estamos levando esperança e ajuda aos que mais necessitam”, publicou a instituição em seu perfil no Instagram.
Apoio argentino
Um C-130 Hércules da Força Aérea Argentina pousou na Base Aérea de Canoas, na quinta-feira (09), transportando 11 purificadores de água e 6.000 quilos de donativos enviados para apoiar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul.
A aeronave ficará à disposição do Comando Conjunto Ativado, que opera na zona de emergência.
O SICOFAA
Composto por 22 Forças Aéreas do continente americano, o SICOFAA já completou 62 anos. Sua principal missão é promover troca de experiências, conhecimentos e treinamentos que permitam o fortalecimento das capacidades das Forças, de forma a dar suporte às necessidades de seus membros, além de construir laços de cooperação mútua e de interoperabilidade que garantam a eficácia em responder emergências, atendendo às intenções diplomáticas entre os países do continente.
Essa foi uma interessante proposta que realmente mata vários coelhos com uma cajadada só. Resolve esse problema de atendimento e socorro prestado pela DC ajuda a por em movimento a Helibras e atualiza as aeronaves nos estados. Quanto as doações o Uruguai tem recebido algumas ultimamente como os Urutus, os M41, já a Argentina poderia financiar a venda de uma quantidade de Guarani ao estilo FMS ou fazer uma troca para envolvendo o blindado de fabricação deles TAM. Talvez pudessem até vender a um preço mais em conta um submarino da classe TUPI que realmente não venham a ser utilizados (atualizados) no futuro, tanto para Los Hermanos como para a república Cisplatina(Uruguai).
Ideia 💡 louvável.
O Brasil é um Pais vertical, do qual a maior parte do território é composto pelas somas das regioes Norte, Centro-Oeste e Nordeste e que a media que vai descendo ao Sul, vai se afunolando. No sentido Norte-Sul, o Rio Grande do Sul é o último Estado da Federação. Está longe do Centro-Oeste, Nordeste e Norte. O colapso da infraestrutura civil viária do Estado, assim como a sobrecarga da aviação de transporte da FAB e privada somada as limitações das bases aéreas no RS, impedem que as unidades de bombeiros com seus equipamentos sejam aerotransportadas. A única alternativa é irem por terra. Então imagina quantos dias, unidades oriundas da região Norte, vao levar viajando por rodovias até a chegar ao destino de suas missões ? Uma unidade que saiu de Roraima, o Estado mais setentrional do Brasil, leva em média 6 dias para chegar ao Estado mais austral do País. Mas se acontecer algum imprevisto pode aumentar para ou 7-8 dias. E esse tempo pode ser decisivo entre a vida e a morte de quem desapareceu ou está à espera de um resgate em cima de uma casa ou de uma árvore.
Já os argentinos e uruguaios estão a minutos do Rio Grande do Sul, o que os da a vantagem de serem mais efetivos no esforço inicial, até a chegada das outras unidades da Federação. Unidades catarinenses, paranaenses, paulistas, fluminenses, mineiras, sul-matogrossenses já estão no Rio Grande do Sul e outras estão a caminho; mas as previsões meteorológicas são de muitaa chuvas até o dia 16. Então, o auxílio dos argentinos e uruguaios, por estarem próximos, somam ajuda significante, no período inicial da mobilização. E também pela experiência que os primeiros possuem nesse tipo de situação.
Para o governo federal, a lição que fica é que a Defesa Civil Nacional precisa ter a sua própria frota de helicópteros. E da pra matar três coelhos com uma cajadada só: constituir tal frota, modernizar os serviços automoveis dos estados e tirar o espectro da ociosidade industrial da Helibras.
Como?
Fazer um levantamento de quantos helicópteros H 125 esquilos estao em operação pelos Estados. E negociar a compra de todos, contanto que os governos se comprometessem a substituir tais pelo H 145, feito na Helibras, e condizente com as necessidades do século XXI. Uma linha de credito especial seria aberta no BNDES e o dinheiro recebido pela venda dos Esquilos seriam usados nas primeiras parcelas do H 145.
Para obter um desconto, os Estados combinariam a compra dos H 145 em conjunto e só entregariam os H 125 Esquilos, quando recebessem os primeiros.
Suponhamos que a União conseguisse comprar 60 H 125 Esquilos. Daria para distribui-los em bases da Defesa Civil Nacional, da seguinte forma:
15 unidades baseadas em Santa Catarina, para cobrir a regiao Sul. Santa Catarina, esta localizado entre o Paraná e o Rio Grande do Sul, onde essas tragédias acontecem quase de forma pontual;
18 unidades, baseadas em algum ponto do Sul de Minas Gerais, para cobrir a regiao Sudeste;
8 unidades em Belem do Pará e 8 unidades em Manaus, para cobrir a regiao Norte;
5 unidades em Pernambuco, para cobrir o Nordeste;
6 unidades no Mato Grosso do Sul, para cobrir o Centro Oeste.
Isso supriria uma necessidade da Defesa Civil Nacional de forma abrangente e de quebra, daria aos Estados helicopteros novos adequados aos desafios do século XXI e tiraria da Helibras, o espectro da ociosidade industrial.
Retribuição aos Hermanos
Depois dessas iniciativas de Argentina e do Uruguai, o Brasil deveria retribuir aos dois hermanos da seguinte forma:
Libera a venda dos 156 guaranis com transferencia de tecnologia para eles produzirem lá, mas sem direito a reexportacao, apenas para uso próprio e pagando só royalties, por um crédito especial de 30 anos, com parcelas a perder de vista que não os forcem a drenar recursos necessários à recuperação de sua economia.
À medida que forem sendo retirados de serviço, oferece a preço simbólico ou doa uns 12 F-5 da FAB.
Quando nós precimos, eles nos ajudaram. Então devemos retribuir da mesma forma: O que eles precisarem e estiver ao nosso alcance, devemos ajudar.