Por Luiz Padilha
A Marinha do Brasil ante a situação de calamidade pela qual Petrópolis estava passando, rapidamente mobilizou a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), para que enviasse uma força expedicionária em socorro aos cidadãos petropolitanos.
O SESI e a FIRJAN cederam o local para que o Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais implantasse a Base Expedicionária de Fuzileiros Navais Tereza Cristina. Lá em 8 horas foram levantadas as tendas e instalados os equipamentos para atendimento imediato as vítimas da tragédia, demonstrando a capacidade expedicionária dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
Durante a minha visita à Base para conhecer o trabalho desenvolvido pelos Fuzileiros Navais, fui recebido pelo Vice Almirante FN Carlos Chagas, Comandante da FFE e pelo Comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Petrópolis, Contra Almirante FN Marcelo Guimarães Dias, que nos apresentou o quadro geral sobre a atuação da Força, como pode ser visto no vídeo abaixo:
Capacidade expedicionária: ir até Petrópolis…
Petrópolis estava precisando de ajuda urgente e os fuzileiros foram lá.
Caso não saiba, os FN têm capacidade de em 48h, mandar até 2.000 homens onde for necessário.
Você vai dizer: vai enviar 2.000 homens como? Os homens estarão prontos para ir. Agora, a capacidade de deslocamento infelizmente não depende dos FN, pois a MB não pode ter aviação de asa fixa.
Seguindo a mesma lógica, bombeiros e defesa civil tem capacidade expedicionária equivalente. So lhes falta aviação de asa fixa própria.
Impressionante como um país do tamanho do Brasil, é boicotado pela sua própria burocracia! Não faz menor sentido, em pleno século XXI, a MB ser impedida de operar aviões de asa fixa! Outro aspecto é o quantitativo de efetivo militar. Estamos vendo na Ucrania, que um Exército de 200 mil homens, como daquele país, se torna tão pequeno diante de uma grande invasão! Por mais que tenhamos grande quantidade de reservistas, ainda assim, seriam homens menos preparados para enfrentar uma guerra contra uma grande nação! Só pra lembrar, o quantitativo militar é limitado pelo Legislativo!