Por Guilherme Wiltgen
A Guarda Costeira chinesa resgatou três tripulantes, de origem européia, do veleiro “PANGEA” de bandeira brasileira, que encalhou nas disputadas ilhas Spratly, sendo transferidos em segurança para terra.
De acordo com informações das autoridades chinesas, às 7H20 do dia 1 de Janeiro, o centro de comando da Guarda Costeira recebeu uma mensagem de socorro e enviou o navio 3303 para realizar o salvamento.
Depois de realizar buscas, encontraram o veleiro encalhado em um recife. Apesar dos danos no casco, a embarcação não estava fazendo água.
O navio da Guarda Costeira tentou rebocar o veleiro, mas não conseguiu devido ao rompimento do cabo de reboque por duas vezes.
Tendo em vista a gradual deterioração das condições do mar no local, e a fim de garantir a seguranca dos tripulantes, às 10H45 do dia 2 de janeiro, e após 27 horas encalhados, os três foram retirados do veleiro e levados para Xangai.
A Guarda Costeira enviou outra embarcação ao local para monitorar o veleiro encalhado.
O veleiro “PANGEA”, que tem a cidade brasileira de Santos como porto de registro, possui cerca de 28 metros de comprimento e 70 toneladas de deslocamento.
O mau tempo, aliado a baixa visibilidade e ao erro de posicionamento dos instrumentos de navegação do navio, podem ter contribuído para o desvio para área do incidente.
As Ilhas Spratly, um arquipélago formado por centenas de recifes de corais, ilhotas, atóis e bancos de areia, são reclamadas por China, Taiwan, Vietnã, Filipinas e Brunei. Destas, oito ilhas são controladas pela China e 29 pelo Vietnã. Outras oito são controladas pelas Filipinas. Malásia, Brunei e Taiwan também controlam algumas ilhas desse arquipélago.
Oque esse povo estava fazendo do outro lado do mundo?