O incêndio a bordo de um submarino russo deixou pelo menos 14 mortos entre seus tripulantes, quando iniciava uma missão de pesquisa científica no fundo do mar.
A tragédia teria ocorrido na segunda-feira (1), por volta das 20h30 (hora local), numa zona não identificada, mas a informação só foi revelada nesta terça-feira (2) pelo Ministério da Defesa, em um comunicado citado pela agência TASS.
O submarino que é transportado acoplado a um outro submarino maior, seria movido a energia nuclear, mas não transportava armas, informou a agência RBC, citando uma fonte anônima das Forças Armadas russa. A missão em curso seria de pesquisa científica com interesse militar.
A embarcação foi identificada como sendo o “projeto 10831” ou “Losharik”, e estaria iniciando o processo de submersão quando ocorreu um incêndio a bordo.
O fogo foi extinto “graças ao auto sacrifício da equipe a bordo”, lê-se no comunicado oficial. “As causas do acidentes estão sendo investigadas pelo Comandante-chefe da Marinha russa”, concluiu.
Vladimir Putin já reagiu à tragédia, enviando mensagens de condolências às famílias das vítimas e pediu ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, para viajar para Severemorsk para reforçar a investigação ao acidente.
De acordo com os relatórios preliminares, sete das 14 vítimas fatais eram capitães e, dois deles, heróis da Rússia. Esta é uma grande perda para a frota e para as forças armadas russas”, enfatizou o Presidente russo.
FONTE: Euronews
FOTOS: Ilustrativas
Aproveitando o assunto , eu gostaria de fazer uma pergunta…não seria interessante para a Marinha do Brasil desenvolver um submarino nuclear movido por um reator de Tório? Temos uma grande quantidade deste mineral em solo nacional , o descarte do material é seguro e infinitamente mais barato, o impacto ambiental de um submarino nuclear seria equivalente ao de um pequeno restaurante urbano, poderíamos abastecer nossos submarinos com um combustível com enriquecimento superior a 20% de forma que faríamos o reabastecimento do reator a cada 35 anos ao invés de a cada 6 anos como é previsto para o SNBR e sem ter problemas com as organizações internacionais de não proliferação de armas atômicas.