As novas imagens que nos chegam das ilhas Maurício, no Oceano Índico, mostram-nos a extensão do derrame de óleo combustível pesado do graneleiro Wakashio.
O navio graneleiro estava a caminho do Brasil vindo de Singapura, quando encalhou em 25 de julho na Pointe d’Esny, nas ilhas Maurício. O mega navio, que inicialmente se apresentava estável, agora parece estar se partindo sobre o recife, com uma rachadura bem percetível no casco.
O MV Wakashio é propriedade da Nagashiki Shipping Company e operado pela Mitsui OSK Line. Ambas as empresas já vieram, publicamente, pedir desculpas pelos danos causados em resultado do incidente.
A SMIT Salvage está trabalhando com as autoridades mauricianas e uma empresa local para safar o navio. Um comunicado da Nagashiki Shipping Company, na segunda-feira, forneceu alguns novos detalhes sobre a operação.
“As autoridades encomendaram dois petroleiros, MT Elise, MT Tresta Star e rebocadores, para ajudar na remoção do óleo combustível do Wakashio. Uma ligação de mangueira foi estabelecida com sucesso com MT Elise, que está atracado ao lado e a transferência de óleo combustível está em andamento. O MT Tresta Star permanece em espera no local.”
“Além disso, estão sendo utilizados helicópteros para transferir pequenos tanques de óleo combustível retirados do local para segurança. A situação está sendo monitorizada de perto por uma equipe de especialistas em coordenação com as autoridades das Ilhas Maurício e foi estabelecido um cabo de reboque entre o rebocador e o Wakashio para ajudar a proteger a posição do navio.”
“Um outro rebocador de salvamento chegou ao porto de St Luis com pessoal adicional e equipamento de salvamento especializado.”
Fotos do local mostram combustível espesso e negro a entrar na lagoa.
O capitão desse navio deveria estar atrás das grades, ele é o único responsável por essa situação, ele foi avisado diversas vezes para mudar a rota e se negou a faze-lo.
O capitão desta embarcação foi alertado repetidas vezes quanto a necessidade de alteração de seu rumo e se negou a acatar as recomendações das autoridades locais.
Ou seja, ele por inação e negligência causou o encalhe e todos os prejuízos advindos de sua irresponsabilidade.