Na sexta-feira (12/11), por volta das 7h30, um veleiro de 10 metros colidiu com o porta-aviões nuclear Charles de Gaulle (R 91) a cerca de 40 milhas náuticas (70 km) a sudeste das ilhas Hyères. Como consequência da colisão, apenas danos materiais ao veleiro e nenhum ferido a bordo.
Ao largo de Toulon, o PAN Charles de Gaulle detectou tardiamente um veleiro a uma distância muito curta, pouco antes das 07h30. Apesar de realizar uma manobra de emergência para evitar a colisão, o veleiro não alterou sua rota vindo a colidir com o Capitânia da Marinha Francesa.
Imediatamente, várias ações foram desencadeadas a bordo para resgatar as possíveis vítimas no veleiro, sendo estabelecido contato via rádio e enviada uma equipe de assistência.
Essas ações permitiram confirmar:
- A presença de apenas uma pessoa a bordo, o capitão, que saiu ileso;
- E a integridade do casco do veleiro, cujos danos se limitaram a perda do mastro durante a colisão.
Além disso, duas embarcações do Charles de Gaulle foram usadas para prepará-lo para o reboque em condições climáticas adversas (estado do mar 4 e ventos de 25 nós).
O Centro de Operações do Mediterrâneo (Centre des Opérations de la Méditerranée – COM), situado na Préfecture Maritime de la Méditerranée em Toulon, enviou o rebocador VN Rebel a fim de levar o veleiro até ao porto de Hyères.
Realizada em conjunto com o Centro de Vigilância Operacional e de Salvamento Regional do Mediterrâneo (Centre Régional Opérationnel de Surveillance et de Sauvetage – CROSS), esta operação tem como objetivo, e com o “de acordo” do proprietário do veleiro de bandeira polonesa, o transporte para um porto onde possa ser reparado. O reboque propriamente dito do veleiro começou por volta das 11h00 e sua chegada ao porto de Hyères ocorreu por volta das 18h00.
Essa colisão não atrapalhou as atividades do porta-aviões Charles de Gaulle e uma investigação está em andamento, como sempre acontece após um acidente marítimo envolvendo um navio da Marinha Francesa.
No dia anterior (11/11), o Charles de Gaulle auxiliou um veleiro resgatando um de seus tripulantes que caiu no mar, nas proximidades de Toulon. As condições climáticas no local também estavam degradadas, com o mar em Estado 4 e ventos de 30 nós. Durante este evento, um helicóptero Dauphin da Flotilha 35F rapidamente encontrou e içou o náufrago. O tripulante resgatado recebeu os primeiros atendimentos a bordo do porta-aviões antes de sua evacuação para o hospital Sainte-Anne, em Toulon.
FONTE E FOTOS: Préfecture Maritime de la Méditerranée
Como um barco civil chegou a colidir com o NA Francês? Onde estavam os mecanismos de proteção
Se fosse uma tentativa de ataque….
Pelas regras do “Colregs”, o PA tem preferencia de passagem, o veleiro é quem deveria manobrar para evitar a colisão
Voce esta completamente enganado, veiculo a vela tem preferencia. Veja a norma a que o Sr, se refere:
Rule 18
Responsibilities between vessels
. Except where Rules 9, 10 and 13 otherwise require:
(a). A power-driven vessel underway shall keep out of the way of:
(i). a vessel not under command;
(ii). a vessel restricted in her ability to manoeuvre;
(iii). a vessel engaged in fishing;
(iv). a sailing vessel.
Ok…é mais fácil pum PA desviar de um veleiro que o oposto…sensacional…
Saudações Padilha…
Me lembrei daquela lancha bomba , colidindo com uma fragata ( navio de guerra ) Saudita…ainda bem que esse não foi o caso!