Por Guilherme Wiltgen
O Navio Socorro Submarino Felinto Perry (K 11), da Marinha do Brasil, suspendeu do Rio de Janeiro com destino a área de buscas ao submarino argentino ARA San Juan (S 42), que continua desaparecido, transportando 25 mergulhadores, conforme informações do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM) em resposta aos questionamentos do Defesa Aérea & Naval (DAN), informando ainda que o navio tem previsão de chegada na próxima segunda-feira (27).
O K 11 possui equipamentos de Apoio ao Mergulho, sendo capaz de conduzir mergulhos saturados até 300 m de profundidade. Também possui Sino Atmosférico de Resgate (SAR), capaz de efetuar resgates até uma profundidade de 300 m, câmara hiperbárica com capacidade para 8 mergulhadores, sino de mergulho de transporte, veículo de operação remota com câmaras de vídeo, manipulador e sonar. O navio brasileiro poderá ter papel fundamental no resgate dos tripulantes do submarino argentino, devido as suas características operacionais especializadas nesse tipo de missão.
A Marinha do Brasil (MB) também disponibilizou mais dois navios que já se encontravam próximos ao local, sendo a Fragata Rademaker (F 49), que realizava treinamento com a Marinha uruguaia, e o Navio Polar Alte. Maximiano (H 41), que está a caminho da Estação Antártica Comte. Ferraz.
Ao todo, 470 militares da MB estão participando da operação, nos informou o CCSM.
Se somam a colaboração brasileira aos esforços de buscas, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira, um P-3AM Orion e o recém adquirido SC-105 Amazonas SAR.
Está parado há mais de 24 horas ao largo de Florianópolis. É o que indica o Marine Traffic.
Deve ter recebido ordens de parar e aguardar.
E a classe política nem vai refletir sobre o porquê dos meios das forças armadas brasileiras – tirando a questão da velocidade dos navios – demorarem tanto para chegar a Argentina. O caso do P-3AM talvez seja o mais emblemático. Enquanto o Chile já estava lá, com seu P-295, nos chegamos por último.