Por Guilherme Wiltgen
O Ministro da Defesa, Raul Jugmann, autorizou o envio de três navios da Marinha do Brasil e dois aviões da Força Aérea Brasileira, para auxiliarem os esforços de buscas pelo submarino ARA San Juan (S 42), desaparecido desde a última quarta-feira, na altura de Porto Madryn.
Conforme o Defesa Aérea & Naval antecipou ontem, os navios e aeronaves que vão participar da missão SAR são:
Fragata Rademaker (F 49)
A Fragata Rademaker se encontrava em visita de porto a Montevideo, no Uruguai, suspendendo ontem mesmo para o local das buscas.
O navio é a Type 22 Batch I ex-HMS Battleaxe (F 89), da Royal Navy, incorporada à Marinha do Brasil em 1997. Possui um sonar de casco Ferranti-Thomson Type 2050 e capacidade para operar com aeronaves até o porte do AH-11A Super Lynx.
Navio Polar Almirante Maximiano (H 41)
O navio se encontrava ontem navegando na altura de Mar del Plata, na Argentina, durante sua viagem para participar da OPERANTAR XXXVI.
O “Tio Max” é o ex-Theriot Offshore I, foi incorporado à Marinha do Brasil em 2009 possui os seguintes Equipamentos: ecobatímetro multifeixe para grandes profundidades, guincho oceanográfico (coletas de amostra de água a até 8.000 metros de profundidade) e geológico (coletas de amostra do assoalho marinho a até 10.000 metros de profundidade), perfilador doppler de corrente, sistema DP (posicionamento dinâmico), sistema de aquisição e análise de dados oceanográficos, meteorológicos e geológicos e modernos sistema de comunicações. Possui também quatro pequenas embarcações para serviços diversos. O navio possui hangar com capacidade para duas aeronaves UH-12/13 Esquilo.
Navio Socorro Submarino Felinto Perry (K 11)
O NSS Felinto Perry (K 11) possui equipamentos de Apoio ao Mergulho, sendo capaz de conduzir mergulhos saturados até 300 m de profundidade. Também possui Sino Atmosférico de Resgate (SAR), capaz de efetuar resgates até uma profundidade de 300 m, câmara hiperbárica com capacidade para 8 mergulhadores, sino de mergulho de transporte, veículo de operação remota com câmaras de vídeo, manipulador e sonar.
Possui sistema de posicionamento dinâmico (DP) Kongsberg AOP 503 Mk II, que controla automaticamente o leme e os propulsores (dois eixos, dois hélices transversais avante e dois a ré), de maneira a posicionar dinamicamente o navio em relação a um ponto de referência. O navio tem um guindaste com capacidade para 30 ton e outro de 3 ton.
Apesar de não possuir hangar, o navio tem um convés de voo com 19 m de diâmetro, localizado a proa logo acima do passadiço, com capacidade para operar com helicópteros de médio porte, podendo inclusive auxiliar helicópteros que participam das buscas.
SC-105 SAR Amazonas
O Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAv), Esquadrão Pelicano, é a única Unidade da Força Aérea Brasileira dedicada exclusivamente a realizar missões de Busca e Salvamento (Search and Rescue – SAR).
O Esquadrão Pelicano recebeu esse ano o primeiro Airbus SC-105 Amazonas SAR. Essa aeronave está equipada com uma torreta EO/IR (Electro-Optical and Infrared) FLIR Systems Star SAFIRE sob o nariz, radar de busca multimodo Elta EL/M-2022A(V)3 com alcance de 360 km, sistema tático FITS (Fully Integrated Tactical System), sistemas de comunicação via satélite e quatro janelas em forma de bolha em ambos os lados da fuselagem.
P-3AM Orion
O Sétimo Grupo de Aviação (7º GAv), Esquadrão Orungan, está sediado em Salvador, na Bahia, e tem como objetivo realizar missões de esclarecimento e acompanhamento do tráfego marítimo no litoral brasileiro.
Em 2011, o Esquadrão Orungan começou a receber os quadrimotores Lockheed/CASA P-3AM Orion, anteriormente utilizados pela US NAVY e modernizados na Espanha. Com capacidade de vigilância marítima de longo alcance e grande autonomia, o Orion é capaz de atuar em missões com duração de até 16 horas.
Além de vetor estratégico para proteção costeira e marítima do país, os P-3AM tem um papel determinante nas missões de busca e salvamento no Atlântico Sul.
Parabéns a marinha ,em ajudar o próximo sem interesse algo ,e sim vida do próximo.
Parabéns a marinha Brasileira por prestar ajuda aos nossos irmãos Argentinos. Na América do sul somos todos irmãos, temos que achar o ARA, pode ser que nossos irmãos Argentinos, ainda estejam vivos. Acho que podíamos enviar mais navios com capacidade de busca. Imaginem se eles estiverem vivos dentro daquele submarino, o desepero que se dá, a cada hora que se passa e eles não são resgatados.
Parabéns a marinha Brasileira por prestar ajuda aos nossos irmãos Argentinos. Somos todos irmãos na América do sul. Temos que ser uns pelos outros. Temos que achar o ARA. Pode ser que nossos irmãos ainda estejam vivos. Nao podemos deixar nossos amigos sem ajuda. Vamos achar ele. Acho que poderíamos mobilizar mais esforços. Temos outros navios com capacidade de busca.
O R99 seria uma aeronave interessante para a busca devido seus sensores capazes de detectar objetos metálicos a grandes distâncias não?
O DAN está informando muito bem.
A coisa lá então é grave…