Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
O Defesa Aérea & Naval visitou as instalações da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM) para acompanhar o estágio atual da construção dos dois primeiros submarinos diesel-elétricos S-BR1 e o S-BR2, como estes são designados dentro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha do Brasil.
Antes da visita a UFEM, o DAN foi recebido pelo Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), Almirante de Esquadra (RM1) Gilberto Max Roffé Hirschfeld, para uma apresentação antes da entrevista com o Capitão de Mar e Guerra (EN) Celso Mizutani Koga, Gerente do Programa de Construção dos Submarinos S-BR.
DAN – A MB utiliza na construção do S-BR algum conhecimento adquirido na construção dos submarinos Tupi e Tikuna?
CMG Koga – A Marinha, com a construção dos submarinos classe Tupi e Tikuna no Brasil, aprendeu e dominou o processo construtivo de submarinos. Todavia, o processo de fabricação francês apresenta diferenças, a começar pelo tipo de aço do casco resistente e a sua conformação que segue um processo mais ou menos correlato. Além disso, releva notar que as duas calotas a de vante e a de ré, por exemplo, a Marinha não tinha fabricado anteriormente.
DAN – No programa atual, a NUCLEP recebeu uma prensa que a capacitou a produzir as calotas de vante e de ré, mas instalar os tubos de torpedos é outro desafio. Como ocorre esse processo de soldagem?
CMG Koga – É importante entender que o tubo de torpedo faz parte do casco resistente. Ele é uma estrutura que quando abre-se a comporta de vante o tubo passa a ser casco resistente também, então ele tem que ter um tratamento igual ao do casco resistente, com as mesmas características, e suportar a mesma pressão. Para isso existe toda uma técnica para construir o tubo de torpedo a qual a Marinha ainda não domina, pois os nossos submarinos classe Tupi e Tikuna, já vieram com a seção de vante com os tubos instalados.
DAN – A Marinha agora já tem a capacidade para fabricar os tubos de torpedos no Brasil?
CMG Koga – Na realidade a fabricação dos tubos no Brasil não faziam parte do projeto, eles não estavam incluídos como algo à ser nacionalizado. Em função das negociações e do andamento da própria obra, houve a oportunidade da Marinha vir a fabricar os tubos de torpedo no Brasil. Atualmente nós temos um engenheiro e um técnico participando On Job Training (OJT), para aprender e entender todo o processo de fabricação, montagem e testes, de forma a garantir toda a segurança que este equipamento exige.
DAN – Para a instalação dos tubos de torpedo na calota de vante, existe a necessidade de algum equipamento específico?
CMG Koga – Não há equipamentos específicos. Na realidade a instalação começa pela furação da calota, que exige uma alta precisão de posicionamento, com alinhamento a laser ou utilizando teodolito de alta precisão. Os tubos de torpedos são instalados um de cada vez na calota de vante.
DAN – Como funciona o processo de fabricação das partes componentes dos S-BRs? Existem empresas brasileiras nacionalizando esses componentes?
CMG Koga – Na UFEM existem oficinas trabalhando na fabricação dos componentes, tais como: tanques de combustível, tanques de lastro, cradles (berços), tubulações hidráulicas, válvulas, bombas entre outros. No caso das bombas, sim, temos empresas brasileiras envolvidas. Existe um projeto específico dentro do programa de nacionalização, que prevê que todas as bombas para os S-BRs, sejam fabricadas no Brasil, porém, existem dois tipos de bomba, que, em função de sua complexidade, ainda não conseguimos no Brasil encontrar uma empresa com capacidade para produzi-las. Mas a intenção é que todas sejam feitas no país. Com relação as válvulas de casco, a DCNS fez contato com a Micromazza, uma empresa no sul do país para produzir as válvulas, e esta empresa além de produzir, conseguiu apresentar uma solução diferente do processo de fabricação francês utilizando um revestimento em resina, que após longos testes, foi aprovado pela DCNS.
DAN – Que tipo de ganho a Marinha terá com o acréscimo de uma seção no projeto do S-BR? Está previsto o aumento do número de baterias também?
CMG Koga – A Marinha solicitou à DCNS que o S-BR tivesse uma autonomia maior do que o projeto original francês. Então, após estudos decidiu-se pela inserção de uma nova seção, aumentando assim a capacidade de combustível, de acomodações e de víveres. Não está previsto o aumento do número de baterias.
DAN – Que motores a Diesel para geração de energia elétrica equiparão os S-BRs?
CMG Koga – Serão motores a Diesel da MTU.
DAN – E os motores elétricos de propulsão?
CMG Koga – Os MEPs (Motores Elétricos de Propulsão) serão Jeumont franceses.
DAN – Está prevista a fabricação do MEP no Brasil? Existe a transferência de tecnologia (ToT) para fabricação desses motores?
CMG Koga – Para os quatro S-BRs os motores serão os franceses da Jeumont, fabricados na França. Com relação a ToT, dentro do contrato estão previstos cursos para capacitação voltados para a manutenção dos motores. O projeto de nacionalização dos motores elétricos não progrediu como nós gostaríamos, pois ocorreram alguns óbices. O projeto não foi encerrado e continuamos trabalhando nele. Por outro lado, nos geradores de energia elétrica que são Jeumont, houve bons progressos. A DCNS recebeu a proposta da empresa brasileira para nacionalizar estes geradores para o S-BR4.
DAN – Se a Marinha encomendar mais quatro submarinos SBr, ela continuará pagando royalties à DCNS?
CMG Koga – Se for o Scorpene (S-BR), sim, pois a tecnologia é francesa, porém, se no futuro a Marinha através do desenvolvimento do SN-BR, projetar uma nova classe de submarinos, não haverá a necessidade de se pagar.
DAN – A DCNS apresentou o Scorpene 2000 com o leme em X, por que não seguimos essa tendência?
CMG Koga – O projeto dos S-BR previu a utilização dos lemes em “cruz” e a alteração do leme para a configuração em X iria requerer um reprojeto do submarino o que à época não foi solicitado pela Marinha e nem oferecido pela DCNS.
DAN – Com relação ao sistema Subtics que irá equipar nossos S-BRs, eles poderão receber no futuro atualizações através do nosso sistema Siconta? Isso foi previsto quando da elaboração do programa?
CMG Koga – Quando da assinatura dos contratos, houve uma grande preocupação da Marinha de ter a menor dependência possível na área de sistema de combate. O sistema de combate é um grande integrador de sensores como o Radar, o Periscópio Optrônico, o Mage, o Sonar, enfim, todos esses sensores enviam informações para o CMS (Combat Management System), que apresenta ao operador o quadro tático do momento. Já ocorreram diversos treinamentos OJT para o pessoal entender como fazer esta integração e a Marinha está se preparando para no futuro estar apta para poder realizar up-grade nos nossos submarinos.
DAN – Nossos submarinos terão sonar Flank-Array? E Towed Array?
CMG Koga – Sim, e será a primeira vez que utilizaremos um Flank-Array. Quanto ao Towed Array, não está previsto sua utilização no S-BR.
DAN – A Marinha comprou para equipar os submarinos classe Tupi/Tikuna, os torpedos Mark 48 ADCAP 6 americanos. Nos S-BRs está previsto o uso do torpedo F-21. Qual a diferença entre eles? Os S-BRs poderão utilizá-los?
CMG Koga – Os dois são lançados da mesma forma, eles saem do tubo por conta própria, a principal diferença está no tipo de propulsão, o torpedo americano é um torpedo “térmico” enquanto que o francês é elétrico, Em relação a possibilidade do S-BR lançar o MK-48, a principal dificuldade é a integração do torpedo ao sistema de armas.
DAN – Com relação ao míssil anti-navio SM-39 Exocet, é necessário algum tipo de adaptação no tubo de torpedo para lançá-lo?
CMG Koga – No submarino S-BR existem tubos preparados para lançamento somente de torpedos e outros que, além de torpedos, são preparados para o lançamento do míssil SM-39 Exocet. Após ser lançado, o míssil se afasta do submarino para então iniciar o processo de combustão do motor e seguir em direção ao alvo.
DAN – Que tipo de despistadores (Decoys) estão previstos para o S-BR?
CMG Koga – Os S-BR usarão o sistema Contralto.
DAN – E a parte de comunicação submersa? Que tipo de equipamentos utilizaremos?
CMG Koga – Os submarinos usarão o Underwater Telephone, que tem alcance curto e o VLF (Very Low Frequency), que consiste em uma antena rebocada permitindo uma comunicação a longa distância .
DAN – O S-BR1 quando estiver pronto para ser levado ao estaleiro, já terá os sistemas eletrônicos instalados? No estaleiro, além da união das seções, algo mais será necessário para o S-BR1 ser lançado ao mar?
CMG Koga – No estaleiro serão instalados os equipamentos eletrônicos, por serem mais sensíveis, e outros apêndices como mastros e os sonares.
DAN – Na UFEM e no estaleiro poderemos ter ao mesmo tempo a construção de um S-BR e um SN-BR?
CMG Koga – Sim. Hoje temos o S-BR1 e o S-BR2 sendo construídos na UFEM. Quando iniciarmos a construção do SN-BR, estaremos com o S-BR4 dentro da UFEM, ou seja, teremos sem problemas as duas equipes trabalhando juntas em dois tipos diferentes. Após esta entrevista com o CMG Koga, o DAN visitou as instalações da UFEM e do estaleiro, onde foi possível ver o estágio atual da construção dos submarinos e trazer aos nossos leitores, imagens impressionantes da construção. Com a chegada da última seção do S-BR2 na UFEM, todo o aprendizado absorvido na construção do S-BR1, será fundamental no progresso da construção do S-BR2.
Uma das características importantes desta classe de submarinos é que a Marinha não precisará mais realizar o corte do casco do submarino para realizar as revisões dos motores e geradores, pois os SBrs terão um “escotilhão” que permitirá a retirada dos motores sem a necessidade do corte.
Acompanhamos a montagem dos cradles das diferentes seções, e impressiona a quantidade de bombas, válvulas e tubos que ficam alojadas no piso inferior do submarino. Esses cradles são como berços que quando prontos, são encaixados um a um, montando o interior do submarino.
Outro dado interessante que observamos em nossa visita foi ver como é feita a montagem/soldagem dos cradles. As peças que receberão a solda precisam estar aquecidas numa temperatura específica, controlada por um funcionário da UFEM, através de um equipamento que fornece o calor específico para cada peça.
Em áreas adjacentes ao prédio principal da UFEM, são construídas partes que irão compor os SBrs, como tanques de combustível, tanques de lastro e tubulações diversas. O que presenciamos foram dois submarinos sendo construídos concomitantemente, e com prazos definidos em cartazes e um em especial nos chamou a atenção, pois constava a assinatura de todos os envolvidos no programa.
Saindo da UFEM, passamos pelo viaduto e túnel construídos especialmente para a passagem das seções dos S-BRs e do futuro SN-BR, chegando na área Sul, onde está o estaleiro e no futuro, a Base de Submarinos.
Quando em operação, os submarinos serão deslocados através de trilhos já instalados e movimentados seja para serem lançados ao mar ou para suas manutenções. Ao lado do Main Hall do estaleiro, temos dois prédios já erguidos que no futuro receberão os motores Diesel e Elétricos para seu retrofit.
Com capacidade para suportar até 8.000 toneladas, o estaleiro já tem seu Syncrolift instalado e pronto para operar com seus 34 motores. Este equipamento permitirá a Marinha operar tanto com os S-BR quanto com os SN-BR com folga.
Nos enche de orgulho, ver que teremos um estaleiro novo e bem equipado, prenúncio de que manteremos nossos futuros submarinos o maior tempo possível “on station” .
NOTA DOS EDITORES: Nossos agradecimentos ao AE (RM1) Gilberto Max Roffé Hirschfeld, coordenador-geral do Prosub, ao CA Flávio Augusto Viana Rocha, diretor do CCSM, ao CMG (EN) Celso Mizutani Koga, Gerente do Programa de Construção dos Submarinos Scorpene BR, ao CMG (RM1) Ricardo Lindgren de Carvalho, Assessor de Comunicação Social – COGESN e demais membros do programa que com sua boa vontade e paciência, tornaram possível a realização deste artigo.
Sera lançado realmente em 2018? eu vi dizer que ia ser em 2035, espero que realmente seja ano que vem.
Adriano Luchiari. O reator para o submarino nuclear já foi encomendado à Nuclep há alguns anos (2014). Na época eu questionei uma autoridade que trabalhou no projeto, se não era muito prematuro encomendar o reator e os dois geradores de vapor antes de testarmos o “reator protótipo” (Labgene) em terra. Ele me disse que com as informações ora disponíveis, a MB já tinha segurança suficiente para encomendar o reator e geradores e que o ciclo de produção destes compontentes era muito longo. Não dava para esperar testar o Labgene para depois encomendar o reator do SSN.
Está claro pra mim….Dissuasão para o nosso quintal….Com o sbn negamos a aproximação de um GT e com isso fechamos o portão. Lógico que vai depender de quem vem a porta não é mesmo!!!
E com isso, caminhamos para a frota de superfície como uma grande guarda costeira.
Muito bem Filipe, bravo! Que tal também, além de ICBMs, uma frota de uns 120 bombardeiros estratégicos B-2 Spirit (claro que fabricados na Embraer sob licença da Northrop Grumman/Boeing) para a FAB, uns três ou quatro NAe’s nucleares similares aos classe Gerald Ford (construídos no AMRJ, claro), guarnecidos com Sea Gripens…pés no chão rapaz, não é porque temos tido boas notícias com as deste tópico que voltamos a ser o “Brasilpotência” que norteou debates, principalmente em outros fóruns até há pouco tempo, por missivistas inebriados pelos planos fantasiosos que constavam na END e PND do governo deposto.
Bem o ideal seriam 18 SBR + 6 SNBR , totalizando 24 Subs, contando ainda com os 5 IKL alemães, vamos ter uma frota de 29 Submarinos, é mais do que suficiente para patrulhar todo o Atlântico. Pelo menos vamos controlar todo o Atlântico Sul, Africa, Argentina, Caribe, Mexico, etc… Com Submarinos Nucleares podemos chegar até ao Atlântico Norte (Zona controlada pela OTAN e por Submarinos Russos), Esses submarinos vão projectar a Força de dissuasão da MB para além da nossa plataforma continental. Lógico que ainda não temos planeado um SSBN, mas depois será o proximo passo, baseado em um SSN poderemos projectar um SSBN, ai sim iremos ser respeitados, como consequência teremos de desenvolver algumas armas , como um SLBM. Porque nenhuma nação projecta um SSN por acaso, a tendência é nos tornarmos uma marinha oceânica, porque se for para ser sempre Marinha Costeira, não precisa de SSN, os SSK servem.
É por isso que é um programa nuclear abrangente (SSN, SSBN, SLBM), dominado todo o ciclo de produção e enriquecimento de urânio, vamos tentar produzir plutónio, vamos ter um programa de Misseis Balísticos, vamos poder criar ogivas com reentrada na atmosfera (MIRV), algumas Armas Hiper-sônicas, e lógico sem esquecer os Misseis de Cruzeiro.
Essa reportagem descreve isso, teremos profissionais capacitados para projectarem e desenvolverem essas capacidades militares para a nossa MB.
Bela reportagem e belas fotos parabéns.
parabéns ao responsável pela reportagem, quase chorei aqui,muito lindo,tudo bem organizado !!!
Se existe um programa que está sendo executado de forma correta, este é um! Não vamos questionar aqui se foi superfaturado ou paira a núvem da corrupção acima dele, pois isso pra mim é certo, uma vez que envolve políticos!
Mas dentro das nossas possibilidades, teremos excelentes meios de dissuasão, e o mais importante, poderemos mantelos disponíveis com esta estrutura montada! Parabéns pela cobertura aos jornalistas!!
Será que teremos 15 + 5 sbn?? Acho que podem chegar sim em 12 + 4…Quem sabe!!
Padilha e Guilherme, vocês estão no caminho certo. Bom domingo a todos.
O DAN conseguiu acertar um torpedo na proa da concorrência, rsrsr. Excelente reportagem mostrando que o bom e velho jornalismo factual continua resistindo ao achismo e pós -verdades ridículas. Parabéns em dobro.
Obrigado por suas palavras. Se acertamos um torpedo, não foi nossa intenção.
Trabalhamos nossas pautas sem nos preocuparmos com o que a concorrência está fazendo.
Trabalhamos assim desde que começamos e acreditamos, que o caminho é esse.
Sei que as condições financeiras são determinantes, porém quantos submarinos ao todo se pretende
Construir?
No papel, a proposta é para a construção de 15 S-BRs e 5 S-NBs.
Mateus, onde você leu que o reator nuclear está pronto? Outra coisa reator nuclear não enriquece urânio, quem enriquece urânio, são as ultra-centrífugas, pelo menos no caso brasileiro. Talvez você quisesse dizer que o reator nuclear irá trabalhar com urânio enriquecido à 19,6%. O pouco que consegui , de informações sobre o reator nuclear naval é que usaria urânio enriquecido à 3,5%.
Sempre que sai alguma reportagem sobre o PROSUB , falam de tudo, menos do tal reator nuclear.
Mateus, o reator é o protótipo, não é o reator que equipará o SSN.
Adriano Luchiari, o reator já está pronto, com capacidade de enriquecimento de 19.6℅.
Filipe, 40 anos depois teremos o projeto básico do SSN. Ainda faltam o projeto executivo, um reator para uso embarcado, a construção do casco, integração dos sistemas, etc., pode por muitos anos ainda até que seja operacional.
Primeiro Padilha nem precisamos dizer que estamos todos morrendo de inveja de você e agradecemos pelo belíssimo presente que nos deu. Gostaria de parabenizar ( não sei quem ) mas o responsável pela implantação de um sistema moderno de gerenciamento de projeto e produção e também por conseguirem que todas as pessoas envolvidas se comprometessem com a qualidade e com o cronograma, mostrando o que é de fato trabalho em grupo.
Muito obrigado Marcos. Procuramos sempre trazer o que interessa aos nossos leitores sobre Defesa. 2017 promete.
Eu simpatizo com o otimismo, mas tem alguns detalhes que me preocupam, em termos de gestão. Na entrevista o CMG Koga fala que a MB mandou 1 engenheiro e 1 técnico para aprender todo o processo de fabricação e testes dos tubos de torpedo? Só um de cada, para desenvolver um expertise essencial? Há muito foco nos equipamentos, mas as pessoas que os produzem são tão ou mais importantes. Basta um acidente de trabalho sério para uma parte importante do projeto tomar um baque feio.
Essa foi a melhor materia do PROSUB que eu ja li, têm tanto detalhe que ate parece um sonho que vira realidade…
Hoje tenho a certeza que vamos ter um Sub Nuclear , doa a quem doer, é Esse o País que dá certo, o País de gente honesta e trabalhadora, e pelos visto inovadora. Desejo a todos um bom 2017, a MB vai revelar esse ano a Maquete do SNBR Alvaro Alberto,
esse sim é um projecto de 40 anos da MB, 40 anos depois teremos um projecto de Submarino Nuclear com pernas para andar, a base já está criada (UFEM, Estaleiro e Base Naval, Reactor Nuclear Exprimental, etc…) Agora falta montar essa maquina complexa.
Parabéns ao DAN pela matéria. Excelentes fotos.
Obrigado
Que noticia excelente ! Só aguardar as escoltas agora … espero que saia neste ano o prosuper …
Com as festas dei uma lida por cima e deixei para hoje, dia 02 do novo ano, uma leitura mais detalhada. Parabéns ao DAN!
Padilha sensacional, de sobra vocês mataram a cobra e mostraram a cobra morta, de lambuja ainda, esta matéria, derrubou muito urubu que agoura sobrevoando nossas FFAAS e nossa nação.
Grade materia Padilha!
Parabéns DAN pela primorosa matéria.
Grato por nos dar este presente de ano novo!
MB “Sustentar o fogo que a vitória é nossa!” “
Parabéns pela excelente matéria Padilha e Wiltgen! Me anima muito ver o andamento deste projeto, que tem tudo para ser um divisor de águas.
Com relação a nacionalização, eu particularmente acreditava que a WEG tivesse capacidade/interesse em desenvolver/fabricar os motores elétricos de propulsão, e no caso das bombas, sabem informar quem serão os fornecedores? Com a Franklin Eletric no Brasil (principalmente pela planta da Schneider), imaginava que tivéssemos capacidade para absorver essa tecnologia. Vamos torcer para que os impeditivos se resolvam, e este conhecimento alavanque a indústria nacional.
Aproveitando, sobre as baterias, alguma previsão de nacionalização?
Estamos avançando a níveis interessantes de TOT nos SBR, que provavelmente servirão para validar muitos conceitos novos, acredito que no SNBR este salto será ainda maior.
Grande abraço
O programa busca a nacionalização da maior parte dos componentes do submarino. A Weg e outras empresas estão envolvidas neste processo.
Caro Padilha parabens pela bela materia! Sempre tento o Link das licoes aprendidas, disponiveis no ainda moderno conflito do Atantico Sul onde vimos um IKL moderno utilizando toropedos modernos e ter 3 ataques fracassados por torledos que nao funcionavam corretamentr e ver no outro lado um moderno Sub Nuclear que usou torpedos lineares por provavel falta de confianca em seus modernos TigerSharks, o que temos feito para termos tanto armas modernas quanto cofiaveis? No caso os Torpedos.
Temos hj os torpedos MK48 Adcap 6 devidamente integrados na classe Tupi/Tikuna. Testes foram feitos na raia acústica da USN e estão operacionais.
No S-BR usaremos o F-21 que é o mesmo que será usado nos futuros submarinos Barracuda franceses.
Os 4 submarinos ora em construção/planejados são uma realidade e trarão novas capacidades para a marinha
e se quando o último for incorporado ainda restarem o “Tikuna” , Tapajó” e “Timbira” serão 7 submarinos, uma
força que a marinha já teve nos anos 80 quando possuía 3 “Oberon” , 2 “Guppy III” e 2 “Guppy II”…será não apenas
a segunda maior força de submarinos do continente americano como também a segunda melhor já que hoje a
segunda posição está em disputa com a marinha chilena que já conta com 2 “Scorpenes” e 2 modernizados ” 209s”
e todos os 4 capacitados a lançar mísseis anti navio (exocet).
Parabéns ao DAN pela excelente matéria. Fechou o ano com chave de ouro.
Quando ao Scorpene, uma pena a decisão pela ausência do AIP. Mas se houve um estudo da MB nesse sentido, espero que estejam certos.
Seria excelente se, ao se aproximar a data da baixa dos IKLs, contatar-se que ainda há viabilidade na prolongação de sua vida útil e equiparação ao Tikuna. São meios relativamente novos, especialmente este último. Ao menos até que tenhamos condições de construir mais um lote dos Scorpenes.
Quanto a matéria, é espantosa a complexidade do projeto. Estou ansioso pela matéria do subnuc. E chama a atenção a organização do local…Aqui no Brasil estamos acostumados a bagunça e é surpreendente que há sim profissionalismo por aqui. Muito bom.
Por fim, desejo um excelente 2017 aos editores e leitores do site, que seja um ano de guinada na nossa economia, que a limpeza de nosso Estado continue, que as pessoas tenham consciência de seu papel nessa empreitada e que tenhamos boas novas nas nossas FA’s neste e nos próximos anos. Um abraço a todos.
Impressionante, o primeiro comentario de uma materia importante, positiva e otimista dessas ( e realista, sem ser ufanista) já aparece um maldito vira-latas colocando defeito e ahado q vai dar errado. IMPRESSIONANTE! E BROCHANTE!
Renato,
Sugestão: Pesquise e leia bastante, inclusive aqui no DAN, que tem os melhores conteúdos sobre o PROSUB. E o “prof. Google” está aí disponível a todos, dedicando um pouco de seu tempo e atenção, dá para tirar muitas dúvidas…
Prezado Padilha, muito obrigado pelas respostas! Reitero meus parabens pela excelente materia. Vamos torcer para o AM incrementar sua produção, principalmente em relação ao PROSUP.
Voltando ao assunto: uma coisa que chama a atenção nos Scorpene é o tal do escotilhão. Essa tecnologia é antiga e muito questionavel, uma vez que torna o projeto e execução do casco muito mais complexos. A inexistencia deste elemento nos IKL, so para ficarmos neste exemplo, permite um melhor aproveitamento dos espaços internos e reduz o peso do conjunto (ou usar esse delta em algo mais proveitoso). O argumento d que facilita a manutenção é muito questionavel, pois o manuseio de qualquer elemento interno ao casco é muito complicado, e o escotilhão so permite que seja realizada uma parte destas necessidades. Cortar e resoldar o casco é uma operação dificil e requer muita experiencia, mas digo que é ate trivial ( tenho varios amigos submarinistas, inclusive um que em seu trabalho de mestrado abordou justamente a soldagem dos cascos dos IKLs – e participou da soldagem…). O maior problema é desenvolver um arranjo com que se possa otimizar o conjunto. Mas essa é uma outra longa historia.
FELIZ ANO NOVO A TODOS!!!! Que possamos submergir com segurança e emergir na paz!
Muito obrigado pela consideração em responder ao meu comentário. Novamente parabenizo pelo excelente trabalho realizado em 2016, fazendo votos de ótimos trabalhos para 2017, apesar de não ser o foco do site apresento a sugestão para o ano vindouro da publicação de matérias de cunho histórico sobre episódios pouco conhecidos da Marinha brasileira como por exemplo: O afundamento do G 24 Belmonte em 2002 (navio que tive a oportunidade de conhecer) e do contratorpedeiro Santa Catarina em 1989, acho que já esta na hora da Marinha liberar um pouco do material fotográfico e arquivos sobre os exercícios de tiro real realizados. Também dentro do cunho histórico, mas na área técnica, artigos que abordem a experiência da nossa marinha com sistemas de armas já desativados como o Sea Cat e o Ikara, talvez torpedos antigos como o Mark 37 e o Tigerfirsh. Sendo que como são armas que hoje figuram como peças de museu, creio que não existe razão para que não possam ser publicados detalhes técnicos que anteriormente eram classificados, o que fariam o deleite de certos curiosos navais como minha pessoa. Feliz 2017.
Certo. Falo dentro do que for permitido publicar.
Muita coisa acerca de submarinos é de conhecimento público para quem sei ramo.
Já percebi que algo importante são as seções, igual um avião.
Não sabia que parte dos trabalhos de manutenção de um submarino consistia de cortar o casco para retirar os motores.
Quais são os componentes básicos de um submarino?
O motor de propulsão, o sistema de combustível para alimentar o motor, sistemas de produção de oxigênio para a tripulação, a parte habitável, os sistemas de armas (só torpedos e mísseis?), Sonar, etc.?
E esses flanker e toyed array?
Para despistar sonares inimigos?
E essa antena de comunicação? Tem longo alcance? Intercontinental?
O inimigo não conseguiria localizar o submarino pelo sinal emitido?
Sugiro uma matéria mais detalhada (caso já não tenha sido publicada) sobre os submarinos.
Essa matéria trouxe alguns detalhes que achei interessantes.
Mas ficam falando alguns termos técnicos que nem sei o que são, tipo calotas de frente e de ré…
Se fosse possível detalhar cada parte do submarino, suas funções…
E também o que a marinha já sabia, como foram os contratos anteriores, as características dos submarinos anteriores e dos novos.
Quais serão os ganhos de desempenho, armamentos, etc?
Qual a capacidade de sobrevivência de um submarino hoje em dia?
Na segunda guerra, depois de certo momento, os submarinos alemães viraram alvos fáceis para os americanos.
E essa de empresa brasileira x ou y dominar certa tecnologia para fazer uma válvula.
Se não forem fabricados novos submarinos, o conhecimento não vai se perder?
Não prometo, mas tentaremos fazer algo mais em 2017. Só antecipo que nem tudo pode ser publicado, por isso as vezes o leitor pode achar que está faltando algo.
Parabéns Padilha por mais um excelente matéria.
Temos um complexo enorme de vira-latas mesmo…mas , vamos em frente!
Vocês do DAN apuraram se já há um esboço final do SN-BR?
Jairo, Nós lutamos para que pessoas olhem as FFAAs de outra forma.
Padilha, com o acréscimo de uma seção a mais, vocês têm uma ideia de quanto a autonomia irá aumentar?
Existem estudos mas na verdade só na prática é que se poderá cravar esse número. Hoje a versão comum fica em 30 dias.
A matéria é absolutamente fantástica. Você esta se superando e tornando este espaço virtual algo realmente imperdível, meus parabéns.
Mas se você permitir, gostaria de deixar minha humilde opinião sobre o tema dos programas de submarinos.
Eu pessoalmente sou crítico do programa. Explico, primeiramente porque o seu custo é absurdo e totalmente fora da realidade do Brasil de hoje, foi algo pensado de forma muito grande, pode até se argumentar que em teoria o programa esta correto, pois temos que pensar em elevar o nosso patamar.
Mas a realidade nacional presente é trágica, fruto de muitos mega programas, mesmo que o programa tenha um êxito total, os recursos empregados nele em tese poderiam ter sido melhor distribuídos pelo resto da força naval, que esta atualmente com sérios problemas.
Apesar do inegável avanço o programa aparentemente repete o que foi publicado no passado quando do programa dos IKL classe Tupi, com os alemães, que até fizemos um grande progresso projetando uma versão “improved” o Tikuna. Ao meu ver houve uma descontinuidade e aparentemente o que parece ter mudado é que agora o programa é francês e temos uma base enorme e nova para construir os submarinos.
O parque industrial brasileiro esta com sérias dificuldades e o programa de submarinos não oferece uma continuidade para que se obtenha produção em escala de formar a permitir que indústrias produzam aqui muitos dos componentes, assim vamos depender dos franceses, para quase tudo.
Chega a ser uma absurdo o Brasil depois de tantos anos construindo submarinos não dominar tecnologias como tubos de lançamento de torpedos, algum tipo de mastro ou armas como torpedos, países bem mas atrasados economicamente e sob bloqueio internacional, sito o Irã e a Coréia do Norte produzem submarinos de desenho próprio, claro que muito inferiores, dominando a fabricação de muitos componentes. Lembro que no passado tinha uma fábrica que produzia baterias para os Guppy e Oberon. Parece que hoje estamos começando de novo do zero.
Talvez porque os programas se arrastem por tanto tempo, que a mão de obra especializada é perdida, pois as pessoas aposentam, migram de empresas e até morrem etc.
Na prática real poderíamos ter estes 04 submarinos por pouco mais de 2 bilhões de euros, bastava ter comprado na prateleira, como Portugal fez com o Arpão e o Tridente, tem consequência claro que sim, mas eram bilhões de euros que iriam sobrar para as escoltas etc. Não digam que o problema não é o dinheiro, sim é dinheiro porque o Brasil esta de costas para o mar e as verbas não virão assim tão fácil. E esta faltando dinheiro para tudo.
Para fechar matéria linda, desculpe o comentário, mas quase 30 anos acompanhando a defesa nacional, me fez não acreditar mas em sonhos.
José Luis, vou ser prático. A MB nunca fez um submarino 100% e nem que a ind. nacional à época estivesse correndo junto, conseguiríamos. Hoje a realidade é totalmente diferente. Entendo suas dúvidas e as dos demais, mas desta vez a MB irá fazer 100% no Brasil, e é justamente por esta razão, que o programa deu uma atrasada pois para que a ind. nacional acompanhe o ritmo, alguns atrasos são normais. Estamos no caminho certo e vamos concluir. É que nem a maratona, quando chega na metade dá a vontade de desistir, mas vc respira fundo, engata uma terceira e vai até o fim. Por tudo o que eu vi, vamos passar pela linha de chegada.
Não há como não ser redundante em dar os parabéns ao amigos, mas a matéria está muito boa, ótimas informações, coisa de primeira.
Muito bom saber que, apesar das dificuldades orçamentárias, os trabalhos estão a todo vapor. Nos resta torcer para que tudo esteja pronto em 2018 (que já está na próxima esquina), para ver o resultado deste trabalho se materializando no novo submarino dá MB.
Parabéns a todos e um esplêndido 2017.
Valeu Wellington.
Caro Padilha, enfatizo sempre o carater e esforco de voces em nos iformar e muito sobre tudo o q possa interessar a esta comunidade. Quero lembra-lo q ja tendo vivido muito mais q a maioria aqui presente inclusive vc mesmo, ja tive a real experiencia de observar c o passar dos anos a qtas andam ou caminham qualquer tipo de projeto e em qualquer area , pior ainda aquelas q sao tocadas as custas do ESTADO. Nunca sao entregues totalmente prontas ou em conformidade c custos e ou projeto . Podemos ficar aqui divagando sobre tais exemplos e a lista seria infinita . Lembro-me perfeitamente qdo em 1962 fui c colegas da escola fazer uma visita acompanhada por um fisico da USP la na cid univ., local onde foi instalado um pequeno reator de pesquisa q foi doado pelos USA. O objetivo era este mesmo…pesquisa e dali poderiamos sim partir para a independencia nesta area………qtas dezenas ou centenas de projetos cientificos se transformaram em resultados……compare onde ainda estamos nesta area ou onde poderiamos estar…….Nada aqui neste pais respeita qualquer data e disso vc sabe muito bem. Sou e vou morrer otimista , mas agourento nunca fui e infelizmente por isso ja sofri e sofro muito . Posso torcer , mas caro Padilha……nao da para acreditar , ate pqe o incial ja nao foi cumprido. ……o q vcs viram e sentiram nessa visita, c certeza foi momentaneo…….nao estou aqui pra secar pe de pimenteira……mas o tempo, sera o senhor de meu comentario. La nave va e espero c calma e paciencia , quem sabe ainda consiga em vida ter o orgulho de ver estes subs navegando em nossas aguas enquanto sequer a MB tera uma fragata em operacao e muito menos a baleia azul (A12). Otimo e melhor ano de 2017, afinal desejar ainda nao paga nada. Sds
Vamos então Celso, agourar a falta de verbas, a falta de interesse da população pela defesa nacional, pela falta de visão da população em geral,dos políticos e quem sabe, jogando pra cima deles esse “Olho de moscou”, as coisas não melhorem? Hein? Vamos tentar? Feliz 2017!
Não vejo razões para sermos **diferentes** de outros países que construíram seus SUBs Scorpene no modelo PADRÃO ,,porque o nosso projeto é maior ,,somos mais sabidos ? Com certeza ouve um aumento de custo elevadíssimo somente para trazer mais conforto aos tripulantes ! **Fato** Seremos um alvo maior só pra esticar mais as pernas !,, O Sub é uma arma , não é pra passeio, numa dessas a Furtividade ,Agilidade e a Discrição serão comprometidos … Quanto ao AIP (MESMA) .,, leituras só trazem elogios a esse sistema ..e não me convenci sofre a falta desse equipamento nos Sub do Brasil ,,,quanto a reportagem , *como sempre impecável * ,,,,,Parabéns ao DAN ,,,,,,,,até +
Parabéns ao DAN por mais uma brilhante reportagem, sensatez e profissionalismo que conduziram o site durante este ano 2016. Que em 2017 sejamos brindados com mais informações de qualidade.
Em relação a construção dos subs não é fácil esta empreitada. Trabalho na área de usinagem e calderaria e pelas fotos temos uma pequena ideia desta empreitada. Que nossos governantes assumam a responsabilidade da continuidade deste projeto, lançando quem sabe pelo menos mais quatro SBr (S44 ao S47) e ao menos mais um SNBr (SN11).
Uma perguntinha: Não vi em nenhum lugar como será a defesa deste local. Pela concentração de instalações, meios, tecnologia, material humano, faz parecer o Rio de Janeiro uma Pearl Harbor brasileira. Se alguma alma bondosa quiser compartilhar alguma informação …
Marcos a MB já pensou nisso sim, mas é o caso das prioridades. Uma coisa de cada vez. País rico faz tudo ao mesmo tempo, já nós, fazemos o possível com o que temos.
Meus mais sinceros parabéns ao senhor Luiz Padilha e ao DAN! Excelente entrevista e muito boa matéria, com os pingos nos “is”.
Desejo um feliz ano novo a todos.
Saudações.
Obrigado _RR_
Parabéns mais uma vez ao DAN, essa é uma excelente matéria, a melhor de 2016!
Que bom ver que o PROSUB segue a passos largos e que apesar do corte de verbas e da imensa complexidade do programa em si, ele avança e equipará a MB com excelentes meios operacionais (se bem que pessoalmente acho que 4 é pouco e torço pra que venham mais). Queira a MB e o destino que o PRONAE e PROSUP saiam da geladeira tambem e logo!
Padilha, tenho uma pergunta de leigo: Existe alguma chance de que os SBr’s sejam equipados com o AVTM 300? É possível? Caso sim a MB cogita isso?
Abraços!
Filipe, negativo. Primeiro porque o AVTM300 não está disponível nem em sua versão original, que dirá uma versão naval. Se a indústria brasileira de defesa evoluir, quem sabe no futuro. Mas esse futuro me parece muito distante neste momento. Minha opinião.
Aos amigos do DAN, parabéns pela matéria. Gosto de salvar as melhores no computador, então esta já está nos meus Favoritos! kkkkk Grande abraço, Feliz Ano Novo e que 2017 possa nos trazer grandes felicidades. 😉
Obrigado Tamandaré.
Ao iluminado Padilha
Sou da turma 72 de BQ do Albuquerque Ramos e muito amigo do Lauri, IN/ mergulhador brilhante
Ambos submarinistas convictos
A. Ramos foi imediato do HUMAITA
Gracas a eles já visitei e naveguei “underwater”
POR FAVOR diga-me o PORQUÊ da repeticao desses nomes de batismo dessas M.de Guerra
Porque nao prosseguir com as denominacoes indigenas tipo: KRAÔ, KAIOWÁ e assim vai ?
Caro leitor, eu não tenho a mínima ideia do porque não surgem novos nomes. Desculpe não lhe ajudar.
esses scorpenes BR terão AIP?
Pedro, negativo. A MB optou por não equipar seus submarinos com AIP.
Luciano Andrade
Sua pergunta está no nível de vazamento de dados do SCORPENE INDIANO
Parabéns novamente ao pessoal do DAN ! Fantástica reportagem de final de ano , senão uma das melhores do ano ! Bom saber que este projeto está ” andando” e contagem regressiva para seu lançamento , agora, só no aguardo do começo da construção das Tamandarés , assim como novas escoltas . Abraços e Feliz Ano Novo ! Que nos tragam muitas novidades na nossa defesa !
Parabéns ao DAN pela matéria, muito esclarecedora. Fui contra a opção pelos Scorpene para o PROSUB, fiz vários comentários aqui e em outros fóruns com meus motivos mas, a partir do momento em que a DCNS ganhou a concorrência, que sejam bem vindos e que, em futuro próximo, tenhamos mais unidades deles, de preferência equipadas com MESMA. Sou contra a construção do SubNuc, os motivos já comentei aqui também. Abraço Padilha, Guilherme e leitores, um feliz Ano Novo a todos!
Antes de 1914 os alemães fabricavam submarinos. Os tubos de torpedos ficavam nos mesmos lugares. Não havia laser. Os motores diesel eram locais, os motores elétricos eram locais. A Itália fazia submarinos. Hoje um monte de países fabricam submarinos. Não são montadores não. Em caso de guerra precisamos ver se alemães nos vendem , se franceses vendem, se americanos vendem. É não atingimos o grau de desenvolvimento da Europa de 1914.
Mas estamos correndo atrás e vale ressaltar que os submarinos de 1914 não possuíam o grau de complexidade que os atuais possuem. Em suma, sua comparação para mim não é válida, até porque naquela época, a Alemanha era um pais beligerante, e como tal, tinha que produzir seus artefatos. Vamos ser mais otimistas e olhar pra frente com otimismo. Estamos capacitando nossas indústrias e isso deve ser comemorado.
Padilha é a melhor reportagem de 2016, gostariamos de ter mais informações sobre o Submarino Nuclear, pelo menos informações sobre a maquete, a MB está mantendo tudo em segredo, será que vai ser parecida a classe Barracuda? Será que vai ser parecida classe Los Angels ? Ou vai ser classe Virginia ? Pelo menos gostariamos de ter informações do Reactor, mas sei que é tudo confidencial… Mas vc poderia esclarecer as nossas duvidas ?
Veja bem, procuramos fazer algo que está mais visível. Os S-BR estão sendo construídos. O SN-BR está sendo desenvolvido e ainda tem etapas a serem concluídas, por esta razão, resolvemos deixar a Marinha trabalhando, pois se muitos acharam complexo fabricar um convencional, imagina um com propulsão nuclear?
O que posso te dizer é que o pessoal está trabalhando direto para tornar o nosso SN-BR uma realidade.
Quando for o momento adequado, o DAN fará uma cobertura dele. OK?
E muito obrigado pelos elogios. Ficamos felizes em poder trazer este conteúdo para vocês.
Prezados Padilha e Wiltigen, parabéns! Excelente materia. Como acima ja comentado, a sequencia de perguntas e as fotos demonstram uma enorme competencia profissional. Parabens também ao pessoal “submarinista” da MB, uma elite sobrevivente que deve servir de exemplo e inspiração aos “flutuadores”.
Uma pergunta: o novo estaleiro pode, me parece, proporcionarmelhores condiçōes para manutençōes nos Tupi e Tikuna. Isso é cogitado? Por outro lado, teria sentido, economica e militarmente falando, efetuar um upgrade dos Tupi transformando-os em Tikunas modernizados, principalmente por ocasião das manutençōes de meia-vida?
Sem querer ser pouco insistente, sugiro complementar com uma materia comparando os IKL aos Scorpène, principalmente em termos das diferenças na fabricação e desempenho operacional. Abraços e FELIZ NOVO ANO pra todos!
Os subs Tupi e Tikuna continuarão realizando suas manutenções no AMRJ. O novo estaleiro é focado nos S-BR e no futuro SN-BR. O AMRJ já tem tudo do que os Tipos/Tikuna precisam.
Não será possível fazer up-grade nos Tupis. Todos continuarão na ativa até terminar seu tempo em serviço. O Tamoio está em PMG e recebendo modernização. Quando terminar, irá operar por mais 10 anos. Depois disso, só chegando lá pra saber.?
Poxa tempo que eu queria saber notícias dos subsídios obrigado Luiz padilha
Que bom que ajudamos vc.
Padilha,
Parabéns pela excelente matéria, você saberia informar qual o número de Exocets e Torpedos nos estoques da MB.
Feliz e prospero 2017 a toda a equipe do DAN, obrigado pelo belo trabalho e dedicação.
Abraço.
Mauricio, paiol não se informa.O inimigo adoraria saber também. ?
Padilha parabéns pelo trabalho.Ha possibilidade do S-40 Riachuelo ser lançando antes do previsto ?
Negativo
Gostei muito, dá pra ter noção da complexidade da construção,e, S-BR1 já bem próximo de ver ele com o casco completo.
Parabéns ao DAN! Boas perguntas, farto material fotográfico e o mais importante: uma boa notícia entre tantas ruins! Obrigado!
Sobre o conteúdo propriamente dito, é impressionante como é complexa a construção dessas máquinas de guerra. Não basta apenas exigir contratualmente transferência de tecnologia, é preciso ter as empresas e especialistas qualificados para reproduzir essa tecnologia em solo nacional. Os desafios são grandes. Isso sim, é investimento estratégico.
Fico feliz que vc observou bem o quão difícil é fabricar e capacitar empresas e mão de obra para o programa.
Acho que pelo menos 2 deveriam vir com AIP (MESMA),,,,aumentaram o tamanho desse navio por mais conforto ,e * caparam * o sistema AIP …….
Existem razões para isso.
Padilha e Wiltgen encerrando o ano com chave de ouro em mais uma bela reportagem!
Na foto do casco do Riachuelo já da de ver as esperas para o sonar Flank-Array, outro nível. Resta torcer para que o Towed-Array esteja incluído na suite de sensores do Álvaro Alberto.
Torpedo é o F21, coisa que já é sabido, mas será que seria valida a integração do MK-48, para não limitar o submarino a apenas um Torpedo e ainda assim, utilizar os estoques atuais e relativamente novos de torpedos da MB?
O míssil é o Exocet, mas uma coisa que eu gostaria de saber é se existe a possibilidade de exportação do MdCN – NCM convencional.
Sobre o “escotilhão”, isso ai vai “cortar” um bocado do tempo que se demora para fazer as manutenções hoje, nos IKL da MB. Mais uma evolução.
Será que só veremos os Lemes no estaleiro, assim como a montagem da vela?
A vela está no lugar no S-BR1. Os Lemes ainda não está na hora. Towrd Array só o futuro dirá.
Torpedo americano em sistema francês não rola e não é por custo não.
Muito bom,
matérias como esta são um alento para o espirito brasileiro.
pena que projetos como este são tão pouco divulgados para a grande maioria da população…Obrigado ao DAN!
Entrevista pelo DAN muito informativa, como sempre. Não é algo comum de ver em outros veículos.
Vocês estão de parabéns.
faz 2 dias que revirei a net em busca de uma matéria. Para saber o estágio do sbr1
Obrigado pela linda matéria e pelas perguntas todas com muita propriedade.
Gostaria muito de saber quando veremos o primeiro montado. Com toda as partes unidas
Será que até junho?
As datas estão nas fotos.
Muito bom ver noticias assim, é um berço de um futuro vitorioso, tomara que dê prosseguimento, esse know how adquirido,com o tempo vai ser aperfeiçoado e a ideia é desenvolver nossos próprios submarinos, gerando emprego e desenvolvimento para a sociedade em um todo. Que seja um exemplo a ser seguido também nas outras áreas das forças armadas, claro não é fácil e nem barato, a própria sociedade Brasileia, muitas vezes boicota tal iniciativa, mais não enxergam que apesar de exigir investimentos vultosos, o retorno é imensamente maior.
Padilha uma dúvida todo mundo fala que esta atrasado e se realmente esta não vem ao caso a minha dúvida é se é normal demorar tanto assim e se com a experiência de já ter montado 1 ou 2 submarinos o restante seja mais rápido e também a MB tem alguma ideia ou previsão de fazer mais submarinos sejam elétricos ou nucleares.
Eu adoraria ver a marinha se equiparando a outras do mundo fazendo sub com lançador vertical de mísseis, não precisa ser mísseis nucleares mas sim mísseis de cruzeiros como os do exército de uns 300 km de alcance ou mais, já imaginou um sub com capacidade de lançar uns 15 ou 20 mísseis destes mais os torpedos, que poder de dissuasão teria o Brasil, vamos devagar mas temos que planejar os futuros passos.
É muito bom ver o andamento da construção dos nossos submarinos, isso mostra que o pais tem plenas condições de executar uma obra desse porte. É o brasil que dá certo, esta aí sendo representado na construção desses S-BRs e do SN-BR, Ótima matéria DAN!
Alguém poderia informar onde posso obter um quadro comparativo ( confiável, rs ) entre os 2 torpedos : o americano e francês ?
Complicado.
excelente matéria! Parabens
Obrigado.
Bela matéria, amigos. Muito obrigado.
Padilha, outro dia pedi informações sobre o andamento da construção do protótipo do reator nuclear, vc me falou que são classificadas, mas como lhe respondi, não quero nada muito profundo, só como estão : se houve corte de verbas, se estão enfrentando dificuldades técnicas maiores que as já esperadas, alguma previsão de quando será o acionamento da unidade piloto, coisas desse tipo, entende ?
Um grande abraço a todos do DAN e aos leitores, e que DEUS os ilumine sempre.
Esta área é sensível e não é o momento para se falar. As coisas estão andando é o que posso dizer no momento.
Luiz Padilha, você sabe informar a quantas andam a construção do Porto de submarinos em Itaguaí?
Como assim, Porto? As imagens mostram o estaleiro e se vc reparar tem a foto do prédio do CIAMA que fica na futura BASE de submarinos. Pelas imagens vc pode observar que a base será a última coisa que eles vão executar. O estaleiro é prioridade.
Irão utilizar torpedos da Mectron ? ou outros de produção nacional ?
Os submarinos S-BR irão utilizar os torpedos franceses F-21.
Vamos aguardar pra ver………..um aparente atraso ja esta ocorrendo, mas isso ja era esperado em se tratando de Brasil e MB. Em verdade, eh sempre bom ter boas noticias ao inves de desculpas. 2018 esta logo ai, mas depois veremos o quao de tempo levara para q este sub S BR 1 esteja operacional.
Celso, vira sua boca pra lá. Na UFEM tem operário saindo pelo ladrão trabalhando em 2 submarinos ao mesmo tempo e tudo está andando. Deixa de agourar. Ao invés de vibrar que algo está dando certo, vc já vem agourando. Seja mais otimista. Acredite no que o DAN trás pra você.