Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
Nosso país anualmente sofre com problemas de incêndios/queimadas devido a seca em determinadas regiões, e a Amazônia não está livre disso. Mas a floresta amazônica, com aquele manto verde onde a umidade é alta mesmo em tempos de seca, estaria realmente ameaçada?
A resposta é não! A área onde estão ocorrendo os incêndios/queimadas fica na Amazônia sim, mas dentro do estado do Pará, onde existem fazendeiros, madeireiros e estradas para escoar tanto o que é legal quanto o que é ilegal, infelizmente.
Existem queimadas em áreas como Mato Grosso e Roraima, todas em decorrência da seca e de ilicitos.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, declarou nesta sexta feira que “O Brasil é um grande produtor de commodities agrícolas e minerais. Amazônia é uma região muito rica na biodiversidade, que há vários e vários anos vem sendo explorada por indústrias e universidades e interesses dos mais diversos estrangeiros. Com o advento do governo Bolsonaro, a farra das ONG’s acabou na Amazônia”, afirmou o ministro em entrevista à Rádio Gaúcha, após o evento.
“Apareceu um presidente que peita os europeus, que defende a soberania brasileira e que protege a Amazônia, bom, tem que destruir esse cara”, acrescentou.
O governo, ante os ataques que vem sofrendo, resolveu agir dentro do manual, ou seja, oferecendo o emprego dos militares para ajudar na fiscalização e coibir os ilicitos nas áreas onde estão ocorrendo os incêndios/queimadas.
O que é importante destacar é que conforme explicito no gráfico abaixo, houve sim um aumento de ocorrências na região, porém, não é correto culpar o presidente que está há apenas 8 meses governado o país.
O governo tem sofrido ataques de diferentes frentes e está reagindo a elas. Um dos ataques veio do presidente francês Emmanuel Macron, que afirmou em seu twitter: “Nossa casa está queimando!” Como assim, nossa casa?
O general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército Brasileiro, respondeu através de seu Twitter afirmando que a França por intermédio de seu presidente está realizando um ataque a soberania brasileira.
Segundo o general Villas Boas, com que moral um país que de 1966 à 1996 realizou 193 testes nucleares na Polinésia Francesa, expondo a população do Taiti, ilha mais povoada da região, a uma radiação 500 vezes acima do recomendado por agências internacionais?
Segundo informes de 2015, o número de casos de câncer aumentaram na região, atingindo não só os ilheus como também os cidadãos franceses. Atualmente, no Atol de Mururoa, existem mais de 3.200 toneladas de material radioativo.
O general Villas Boas finaliza afirmando que é hora do povo brasileiro se unir às pessoas que estão tentando trazer luz a verdade dos fatos sobre as questões ambientais e indigenistas. A atitude de Macron, seguida pelo primeiro ministro do Canadá, Justin Trudeau, que concorda inteiramente com a posição de Macron, pode vir a ser uma ameaça a nossa soberania.
Entendemos que o momento é de cautela e análise do que realmente é verdade e o que não é, aguardando uma resposta dura, enfática e rápida por parte do governo brasileiro, não só com ações que mostrem de forma clara ao mundo que o mesmo não está impassível ao que está acontecendo, e que sim, ele está atuando para que a verdade venha a tona através de fatos e não através de fotos FAKEs, como as que estão se proliferando exponencialmente pela internet, alimentando desconfianças e despertando suspeitas, quanto a capacidade brasileira de cuidar de seus recursos naturais, mundo a fora. Principalmente para aqueles países que, em nome do seu desenvolvimento, devastaram suas florestas para darem lugar a plantações e pastagens.