O trabalho entre o Comando Conjunto da Operação Pantanal II e os órgãos diretamente envolvidos tem dado resultados significativos. Para que esse relacionamento seja possível, é necessário o plenoemprego de diversos recursos tecnológicos com o objetivo de facilitar a comunicação entre os brigadistas e os militares diretamente envolvidos na operação.
Um dos meios mais utilizados é o rádio de comunicação VHF, que possibilita um intercâmbio entre os combatentes do fogo e a tripulação das aeronaves, por exemplo. Através desse recurso, é possível um trabalho coordenado entre a tripulação, responsável por transportar os brigadistas de forma técnica e segura até os focos de incêndio e os combatentes do fogo, que utilizam seu conhecimento para identificar o local com maior necessidade de atuação naquele momento.
Em um bioma tão vasto e complexo como o Pantanal, os recursos de comunicação são fundamentais para o desempenho das missões. Os integrantes das Forças Armadas já possuem o conhecimento nesses mais diversos sistemas e são constantemente adestrados neles, visto atuarem em áreas remotas e de difícil acesso de forma frequente. Essa interoperabilidade entre o piloto e os brigadistas é essencial para garantir a segurança e eficiência das operações de combate a incêndios.
A utilização de tecnologias como o telefone de tropa do H-60L Black Hawk (aeronave empregada da Força Aérea
Componente) e os rádios de comunicação aeronáutica facilitam essa comunicação e garantem que todos estejam sempre conectados e informados sobre o andamento da operação.
O protocolo diário acontece sempre no dia anterior, com o plano de voo e o briefing no início do dia, para alinhar todos os procedimentos e garantir que todos saibam como utilizar os equipamentos disponíveis. No final do dia, o recolhimento dos brigadistas deve ser feito de forma organizada e segura, com horários e coordenadas previamente combinados para garantir que todos sejam resgatados com segurança.
A comunicação constante e eficiente durante todo o processo é essencial para o sucesso das operações de combate a incêndios.
FONTE: CECOMSEX