Venezuela recupera e atualiza mísseis Otomat Mk.2

Com um lançamento de teste, a Armada Bolivariana da Venezuela testou um  míssil anti-navio Otomat Mk.2, que foi recuperado e atualizado por técnicos da Venezuela, com o apoio de Cuba.

No primeiro semestre de 2010, os engenheiros das FANB começaram o processo de manutenção integral e preparação dos 18mísseis Otomat  Mk.2. Atualmente, 13 terminaram esta fase e serão utilizados para reequipar as unidades da Marinha.

O lançamento do míssil foi realizado a partir das águas próximas à ilha de La Orchila e foi detalhado pelo almirante Diego Guerra, comandante-geral da Armada Bolivariana, que explicou que esta demonstração culmina o processo de recuperação tecnológica dos Otomat Mk.2 .

O almirante disse que as plataformas de lançamento foram dois navios de patrulha costeira, o Federación (PC-12) e o Victoria (PC-16) do tipo Vosper, classe Constituición.

Ambos os navios estão equipados, cada um,  com dois lançadores Otomat Mk.2, cujo alvo foi o rebocador “La Restinga”, doado pelo Instituto Nacional de Espaços Aquáticos (INEA), o qual foi adequado e preparado para servir de alvo, ao serem instaladas chapas de aço para aumentar a sua assinatura radar.

“O míssil é lançado e atinge uma altura entre 90 e 100 metros, e desce a 70 metros e com o seu radar verifica o comportamento do mar, em seguida desce ainda mais de altitude, para cerca de 7 metros acima do mar e quando está a 7 km do alvo sua cabeça de busca adquire o alvo “, disse ele.

O almirante Guerra explicou que os  mísseis Otomat Mk.2 fazem parte de “um sistema de armas adquiridos na década de 1970 e nós, com a nossa própria tecnologia e apoiados pela República de Cuba, com técnicos de ambos os países, fomos capazes de atualizar e adequar a tecnologia (dos mísseis) para o nosso tempo. “

“É um sistema superfície-superfície (de navio contra navio) que atende a todos os requisitos atuais de guerra. Mede 4,46 metros, tem um radar de busca, uma ogiva  com 240 quilos de explosivos, o corpo do gerador e impulsor e uma turbina, além de dois aceleradores “, explicou o almirante.

“O chefe da Marinha, disse que, para as FANB e para o país é “ muito importante que nós, com a nossa própria tecnologia, contemos com sistemas como este.

FONTE: FAV CLUB

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DEFESA AÉREA & NAVAL

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