Último LPD da classe San Antonio será batizado ‘USS Philadelphia’

O secretário da Marinha (SECNAV) Carlos Del Toro anunciou que uma futura doca de transporte anfíbio da classe San Antonio será chamada de USS Philadelphia (LPD 32) no Independence Hall, durante a Semana da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais da Filadélfia, 12 de outubro.

O futuro USS Philadelphia (LPD 32) homenageia a cidade e os cidadãos da Filadélfia por seu extenso legado marítimo. A seleção do nome segue a tradição de nomear navios de transporte anfíbio com nomes de cidades dos EUA e cidades que homenageiam pioneiros.

“Não consigo pensar em uma cidade com uma história marítima mais rica do que a Filadélfia. É o berço da democracia americana, bem como o berço da Marinha dos EUA e do Corpo de Fuzileiros Navais. Filadélfia é sem dúvida uma ‘cidade da Marinha’. Tenho o prazer de trazer a ligação entre o local de nascimento do Corpo de Fuzileiros Navais e este grande navio, que transportará fuzileiros navais em todo o mundo,” disse o Secretário Del Toro.

Junto com o nome do navio, o secretário Del Toro também anunciou que a Madrinha do navio será Maureen Paparo, esposa do almirante Samuel Paparo, 64º comandante da Frota do Pacífico dos EUA. Maureen Paparo nasceu e foi criada na Filadélfia, cresceu no bairro de Oxford Circle, no nordeste da Filadélfia, frequentou a Escola Católica St. Martin of Tours e a Escola Secundária Católica Little Flower para meninas e se formou na Universidade Villanova.

“Tenho uma enorme gratidão ao Secretário da Marinha Del Toro por ter sido nomeada Madrinha do USS Philadelphia em homenagem à nossa amada cidade natal. Que o espírito da nossa grande cidade eleve os Marinheiros e Fuzileiros Navais que nela navegam com Honra, Coragem e Compromisso. Ancorados pelos valores inabaláveis consagrados na Filadélfia, navegamos para o futuro com esperança e determinação inabalável.”, disse Maureen Paparo.

Este é o sétimo navio a levar o nome de Philadélphia. O primeiro Philadélphia, uma canhoneira da Marinha Continental, foi lançada em agosto de 1776 e colocada em serviço logo depois no Lago Champlain. Afundou durante um confronto de seis horas com um esquadrão da Marinha Real durante a Batalha da Ilha Valcour em 11 de outubro de 1776. O segundo foi uma fragata de 28 canhões (1800-1804) construída para a Marinha pelos cidadãos da Filadélfia. Servindo no Mar Mediterrâneo durante a Primeira Guerra da Bárbaria, encalhou ao largo de Trípoli em outubro de 1803. Capturado e reflutuado pelos tripolitanos, foi incendiado e posto à deriva durante um ousado ataque liderado pelo então tenente Stephen Decatur em 16 de fevereiro de 1804. O terceiro Philadélphia foi um navio mercante com rodas laterais e casco de ferro (1861-1865) que foi apreendido pelo Governo Federal no início da Guerra Civil. Participou das campanhas no leste da Carolina do Norte em 1862. O quarto Philadélphia (Cruzador No. 4) (1890–1902) esteve ativo durante a Segunda Guerra Civil Samoana em 1899. O quinto Philadélphia (CL 41) (1937–1947) foi um cruzador leve da classe Brooklyn que apoiou as operações aliadas no norte da África e na Itália. O sexto Philadelphia (SSN 690) (1977–2011) foi um submarino de ataque da classe Los Angeles que mais tarde foi equipado para fornecer suporte à nave-mãe do veículo de resgate de submersão profunda.

A cidade abrigou o Estaleiro Naval da Filadélfia (1801–1995), que construiu vários navios da Marinha, incluindo o segundo Wisconsin (BB 64).

Em 2021, a Marinha emitiu uma modificação de contrato de US$ 1,295 bilhão para a Ingalls Shipbuilding da HII para o projeto detalhado e construção do LPD 32, então, o último navio de transporte anfíbio da classe San Antonio sob os planos orçamentários atuais do serviço.

Os navios de transporte anfíbio são navios de guerra que embarcam, transportam e desembarcam elementos de uma força de desembarque para uma variedade de missões de guerra expedicionárias. Os LPDs são usados para transportar e desembarcar fuzileiros navais, seus equipamentos e suprimentos por hovercrafts (LCAC) embarcadas ou embarcações de desembarque convencionais e veículos de assalto anfíbio (AAV) aumentados por helicópteros ou aeronaves de pouso e decolagem verticais (MV 22). Esses navios apoiam ataques anfíbios, operações especiais ou missões de guerra expedicionária e servem como plataformas de aviação secundárias para operações anfíbias.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

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