O NRP Arpão, segundo submarino da classe Tridente, largou da Base Naval de Lisboa, a fim de participar na iniciativa MAR ABERTO, durante aproximadamente 120 dias, estando previsto visitar 5 países em 2 continentes.
A iniciativa MAR ABERTO pressupõe o estabelecimento de contatos bilaterais e de colaboração e estabelecimento de relações diplomáticas entre Portugal e outros países, com enfoque para os da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como a vigilância de espaços marítimos de interesse nacional.
Após uma primeira paragem logística em Mindelo (Cabo Verde), o submarino Arpão, percorreu cerca de 2.800 milhas náuticas, ao longo de 20 dias, tendo patrulhado silenciosamente o Atlântico, durante o seu trânsito até ao Rio de Janeiro, recolhendo e reportando informações de navios de interesse. As características operacionais do submarino, tanto como componente de dissuasão como na coleta de informações, tornam o NRP Arpão num meio valioso no cumprimento das missões.
A sua capacidade de coleta de informações de forma discreta, permite testemunhar sem interferir, atos ilícitos ou suspeitos, contribuindo de forma significativa para o conhecimento situacional marítimo, com o objetivo de promover a segurança e a liberdade de navegação.
O submarino Arpão vai estar atracado na Base de Submarinos Almirante Castro e Silva entre os dias 7 e 12 de maio, estando ainda previsto realizar exercícios entre submarinos português e brasileiro, para além de um vasto conjunto de atividades de âmbito protocolar.
A guarnição do NRP Arpão é constituída por 35 militares, incluindo 3 militares do sexo feminino, sendo comandado pelo Capitão-de-Fragata Taveira Pinto.