Por Guilherme Wiltgen
O ambicioso Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha do Brasil, continua seguindo o ritmo de construção dos quatro submarinos convencionais da Classe Riachuelo pela Itaguaí Construções Navais (ICN).
Fruto de um acordo de transferência de tecnologia da empresa francesa Naval Group (ex-DCNS), assinado em 2008 pelo Brasil e a França, o programa está viabilizando a produção de quatro submarinos convencionais da classe Scorpène e na fabricação do primeiro Submarino Convencional de Propulsão Nuclear (SC-PN) da América Latina.
Abaixo, um panorama atualizado dos estágio construtivo de cada um dos quatro submarinos convencionais (S-BR):
Submarino Riachuelo (S 40):
• 98% de estágio construtivo
• Atualmente em fase de testes do sistema de combate durante as últimas provas de mar
• Comissionamento em dezembro 2021.
Submarino Humaitá (S 41):
• 91% de estágio construtivo
• Primeira saída para as provas de mar no início de 2022
• Comissionamento previsto para Fevereiro/2023.
Submarino Tonelero (S 42):
• 78% de estágio construtivo
• Cerimônia de lançamento previsto para o final de 2022
• Início das provas de mar no início de 2023
• Comissionamento previsto para Fevereiro 2024.
Submarino Angostura (S 43):
• 52% de estágio construtivo
• Cerimônia de lançamento previsto para o final de 2023
• Início das provas de mar no início de 2024
• Comissionamento previsto para Fevereiro 2025
Durante o processo de construção dos submarinos, os trabalhos são realizados entre três locais:
- Nuclep (Nuclebras Equipamentos Pesados ): Seções do casco resistente,
- UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas): fabricação de estruturas leves e tubulações, produção de todos os “cradles”, módulos e integração de equipamentos e
- ESC (Estaleiro de Construção): Integração das Seções, integração dos sistemas, acabamento e testes.
Ao final do Prosub, a Marinha do Brasil contará com a mais moderna e poderosa frota de submarinos convencionais da América Latina, sendo capaz de patrulhar de forma furtiva a Amazônia Azul, além do Atlântico Sul, que será o habitat natural dos novos “Tubarões de Aço” brasileiros.