Por Alain Barluet
A ministra da Defesa, Florence Parly, embarcou no porta-aviões francês, Charles de Gaulle, para desejar boa viagem a tripulação que partiu na missão “Clemenceau” por alguns meses. A última implantação do nau capitânea da Marinha Francesa remonta ao final de 2016, como parte da Operação “Arromanche 3” no Mediterrâneo Oriental, para lutar contra o Daesh. Desde janeiro de 2017, o navio de 42.000 toneladas passou por uma grande parada técnica (ATM) de meia-vida, com 19 meses de imobilização, incluindo 15 meses em doca seca na bacia de Vauban, em Toulon, seguido por vários meses de testes no mar.
Esta manhã, a Força-Tarefa 473, composta pelo Charles-de-Gaulle e seus escoltas, partiu para uma viagem que deve terminar na cidade de Cingapura.
Esta missão terá a implantação do Grupo Aéreo Naval (Groupe Aéronaval ou GAN em francês), que incluirá o porta-aviões Charles de Gaulle, a fragata antiaérea Forbin, as fragatas multi-missão Languedoc e Provence, a fragata anti-submarino Latouche-Tréville, o navio de apoio logístico La Marne e um submarino nuclear. Ao longo de toda a missão, esta FT 473 será apoiada por embarcações aliadas vindas de Portugal, Dinamarca, Reino Unido, Itália, Austrália e EUA.
Durante esta operação marítima, a FT 473 passará antes pelo Mar Mediterrâneo, onde participará da coalizão internacional contra o ISIS (Daesh). Posteriormente, a frota prosseguirá sua operação pelo Golfo e depois pelo Oceano Índico, terminando em Cingapura, para o fórum de segurança intergovernamental Shangri-La Dialogue.
Após seus 18 meses de parada técnica crítica, o Charles de Gaulle agora é capaz de operar com 30 aeronaves Rafale, 2 Hawkeyes e helicópteros.
FONTE: Le Figaro
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN