Por Luiz Padilha
Com uma história conturbada desde a opção pela construção em um estaleiro privado, no caso o EISA – Estaleiro Ilha, que decretou falência, paralisando a construção dos 5 Navios Patrulha programados, o Navio Patrulha Maracanã, foi então levado para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), onde finalmente teve sua construção concluída.
Em uma cerimônia que contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Alvim, do ex-Ministro da Marinha, AE Mauro César Rodrigues Pereira e dos ex-Comandantes da Marinha, AE Julio Soares de Moura Neto, AE Eduardo Bacellar Leal Ferreira e AE Ilques Barbosa Jr, coube a Sra. Selma Foligne Crespio de Pinho, a honra de ser a Madrinha do navio.
Na sequência, o Chefe do Estado-Maior da Armada, AE Renato Rodrigues de Aguiar Freire, discursou enaltecendo o trabalho do AMRJ em terminar o NPa Maracanã, pois o navio tinha muito a ser feito para estar pronto e servir a Marinha.
Os funcionários do AMRJ deixam o navio para dar lugar a tripulação que irá guarnecer e operar o NPa Maracanã a partir de agora.
O AE José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, Diretor Geral de Material da Marinha, na sequência discursou contando de sua experiência a bordo quando o NPa Maracanã participou do desfile naval de 7 de Setembro deste ano. Segundo o AE Cunha, o navio superou todas as expectativas. O almirante então puxou o grito de guerra do navio.
Sob o comando do imediato do NPa Maracanã, foi tocado o hino nacional e hasteado o pavilhão brasileiro pela 1ª vez no navio.
Após o hasteamento do pavilhão nacional, o AE Aguiar Freire empossou o Capitão de Corveta Rafael Seidel como comandante do NPa Maracanã.
A expectativa agora é para que, em 2025, o NPa Mangaratiba esteja concluído e comissionado, abrindo caminho para o novo Navio Patrulha 500BR que será construído inteiramente no AMRJ.