Navio-Escola “Brasil” iniciará viagem de instrução de Guardas-Marinha

No próximo dia 12 de agosto, o Navio-Escola Brasil (U 27) desatracará da Base Naval do Rio de Janeiro para realizar a 37ª Viagem de Instrução de Guardas-Marinha (VIGM). A missão tem o propósito de complementar, com ênfase na experiência prática, os conhecimentos teóricos adquiridos pelos Guardas-Marinha (GM) da Escola Naval, cujo ciclo escolar teve a duração de quatro anos.

Durante a viagem, que ocorrerá de agosto a dezembro, serão ministradas aulas de navegação, meteorologia, marinharia, operações navais, controle de avarias e administração naval, concluindo uma importante fase: a adaptação à vida de bordo.

Atuando como uma embaixada flutuante, o NE “Brasil” visitará treze portos, em onze países: Recife (Brasil), Cartagena (Colômbia), Baltimore (EUA), Londres (Reino Unido), Hamburgo (Alemanha), Le Havre (França), Lisboa (Portugal), Civitavecchia (Itália), Istambul (Turquia), Pireu (Grécia), Barcelona (Espanha), Dakar (Senegal) e Maceió (Brasil).

O navio representa o País e a Marinha do Brasil (MB) nos diversos portos visitados, estreitando laços com nações amigas e contribuindo para a formação cultural dos futuros oficiais da MB. Ao término da VIGM, os Guardas-Marinha serão nomeados ao posto de Segundo-Tenente e designados para servirem em Organizações Militares (OM) da Marinha por todo o País.

A Turma que realizará a viagem, “Patriarca da Independência”, é composta por 183 GM, dos quais sete representantes estrangeiros (Bolívia, Cabo Verde, Camarões, Panamá e Senegal), que cursaram a Escola Naval. Também embarcam um oficial do Exército Brasileiro, um da Força Aérea Brasileira e dois representantes da Marinha Mercante.

Navio-Escola Brasil (U 27)

O Navio-Escola foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, tendo sido incorporado à Marinha em 21 de agosto de 1986. Desde então, o Navio tem se mantido com tecnologia atualizada, por meio de modernos
sistemas, a maioria proveniente de projetos desenvolvidos tanto pela MB, quanto por empresas nacionais.

FONTE: CCSM

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