Por Guilherme Wiltgen
O Navio-Aeródromo São Paulo (A 12), ex-Foch (R 99) e ex-Richelieu, é o quarto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome, em homenagem ao Estado e a cidade de São Paulo.
Após mais de um ano de negociações, em agosto de 2000, foi assinado um acordo entre o Brasil e a França para a compra do PA Foch, cujo contrato foi estimado em 300 milhões de francos (US$ 12 milhões), incluídos nesse total os custos dos trabalhos no Arsenal de Brest e o término da retirada dos isolamentos de amianto existentes no navio, que já vinham sendo realizados a três anos.
Em 4 setembro de 2000, o Foch iniciou o processo de adaptação para transferência à Marinha do Brasil. A partir desta data, já tinha incluído em sua tripulação os primeiros marinheiros brasileiros, iniciando desse modo o processo de familiarização com o navio, chegando a receber 50 oficiais e 250 praças a bordo.
Em 15 de novembro de 2000 foi realizada em Brest a cerimônia de transferência e incorporação à Marinha do Brasil do Navio-Aeródromo São Paulo (A 12), em cerimônia presidida pelo CEMA, Almirante-de-Esquadra José Alberto Accioly Fragelli, e contou com a presença do CMG (MN) Bertrand Aubriot, último comandante do PA Foch, e do Almirante-de-Esquadra Jean-Louis Battet, Major General de la Marine Nationale Française.
Nesta ocasião, assumiu o 1º comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Antônio Alberto Marinho Nigro.
O seu atual Comandante é o Capitão-de-Mar-e-Guerra Amaury Calheiros Boite Junior.