Por Luiz Padilha
A Conferência de Líderes dos Corpos de Fuzileiros Navais das Américas (MLAC) tem como objetivo aumentar a cooperação, permitir a trocar experiências e melhorar o entendimento entre os Comandos dos Corpos de Fuzileiros Navais (CFN). O primeiro encontro com 16 países ocorreu em Guayaquil, em julho de 2001.
Com o objetivo de buscar o fortalecimento da segurança no Hemisfério Ocidental, o intercâmbio profissional entre os Corpos de Fuzileiros Navais, solidifica os laços de amizade que unem esses países.
A 8ª edição da Marine Leaders of the Americas Conference (MLAC), terá como anfitrião o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, e o tema será a área de Segurança e de Defesa. Esta MLAC contou com a presença de comandantes do Corpo de Fuzileiros Navais de 22 países.
Demonstração Operativa
O Almirante de Esquadra (FN) Jorge Armando Nery Soares, Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil chegou à Divisão Anfíbia acompanhado pela comitiva com os comandantes estrangeiros e foram recepcionados pelo Vice Almirante (FN) Carlos Chagas Vianna Braga, com uma apresentação e desfile da Força de Emprego Rápido.
Após o desfile, foi realizada uma apresentação sobre a Força de Fuzileiros da Esquadra proferida pelo Comandante da Força no auditório do ComDivAnf.
As delegações puderam observar o mostruário com todos os equipamentos que o CFN utliza, uma incursão Anfíbia com Carros Lagarta Anfíbios (CLANf) e Carros de Combate SK-105 Kürassier. Durante a incursão feita através da aeronave UH-15 Super Cougar, um caça AF-1 realizou duas passagens, provendo cobertura aérea.
Ocorreram ainda, atividades de Operação de Paz e visita a Base de Operações Temporárias, onde, além de verem como seria o atendimento de um militar ferido, puderam ver em uma das barracas, uma “cirurgia” em andamento, e a equipe de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR), simulou uma operação de descontaminação de militares e de um veículo.
Na sequência ocorreram ações de desativação de artefatos explosivos com utilização de robô e o emprego da força com uso de força letal e progressão com tiro tático e munição real.
Finalizando a demonstração, a Força de Reação Rápida desceu de uma aeronave UH-15 Super Cougar do esquadrão HU-2, utilizando a técnica de rapel, e com o emprego de cães, dominando o inimigo e resgatando o piloto abatido. Toda a operação teve a cobertura de uma aeronave UH-12 Esquilo do esquadrão HU-1.