Por Guilherme Wiltgen e Luiz Padilha
A aquisição deste navio, (de grande importância para a Esquadra Brasileira), irá promover enorme ganho operacional na capacidade anfíbia, de transporte e de projeção de poder da MB, além de poder ser utilizado no apoio à comunidade nacional e internacional, em situações de ajuda humanitária, como o TCD Siroco foi utilizado pela França, durante o terremoto que devastou o Haiti em 2010.
O navio deverá passar por um período de manutenção extenso antes de entrar em serviço na Marinha do Brasil. A tripulação que irá guarnecer o navio já foi selecionada e deverá seguir em setembro para Toulon, assim, os franceses farão a passagem aos tripulantes da MB. O NAM Bahia deverá ser comissionado em dezembro deste ano e o serviço de manutenção será executado pela DCNS em Toulon.
A Marinha de Portugal tinha a intenção de adquirir o Siroco, mas anunciou no dia 30 de julho que desistia de sua compra. Os valores foram negociados e é esperado para breve a assinatura do contrato entre as partes.
No último dia 27 de Abril, o TCD Siroco (L 9012) retornou pela última vez à Toulon, após quatro meses em missão na África Ocidental, como parte da missão “Corymbe”, marcando esta como a sua última missão operacional sob a bandeira francesa. Somente uma improvável reviravolta poderia mudar o destino do navio, que foi incorporado em 1998 e está sendo prematuramente retirado de serviço este ano, ficando a Esquadra francesa concentrada nos três BPC (bâtiments de projection et de commandement) da classe Mistral (Mistral, Tonnerre e Dixmude), já que a quarta unidade, que iria substituir o Siroco, foi cancelada.
A França resolveu então por a venda seu último TCD. O Chile adquiriu o navio que dava nome a classe, o TCD Foudre (L 9011) em 2011, rebatizado como LSDH-91 Sargento Aldea.
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