A Marinha do Brasil realizou, na manhã de hoje (16), a demonstração de manobra tática da Operação “Formosa 2021”. O exercício, que acontece anualmente na cidade goiana, teve, este ano, pela primeira vez, a participação de meios e militares das três Forças Armadas, passando a integrar o calendário operativo do Ministério da Defesa. O Presidente da República, Jair Bolsonaro; o Ministro-Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira; o Ministro da Defesa, Braga Netto; além de autoridades civis e militares estiveram presentes à apresentação.
O evento faz parte da terceira fase do maior exercício da Marinha no Planalto Central e apresentou uma síntese das principais atividades realizadas pelos Fuzileiros Navais e a interoperabilidade entre as Forças em um cenário de conflito armado.
Foi simulado um ataque coordenado durante uma operação anfíbia, com a utilização de munição real e explosivos. Na ocasião, o Presidente Bolsonaro e o Ministro Ciro Nogueira foram convidados a atirar por meio de um obuseiro da Marinha.
Um dos destaques foi o lançamento de uma equipe de paraquedistas militares a partir da aeronave C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira (FAB), a 10 mil pés de altitude. Na ocasião, a Terceiro-Sargento Fernanda Evelyn de Carvalho Torres, que foi transportada em salto duplo, entregou, após o voo, às mãos do Presidente, a Bandeira Nacional.
Ao final da operação, o Presidente Bolsonaro cumprimentou a tropa. “A certeza de que o destino do Brasil está em boas mãos é o adestramento das Forças. Sabemos do sacrifício, da dedicação e da abnegação de cada um. Mas, para nós, é tudo pela Pátria!”, disse.
O Ministro Braga Netto parabenizou as Forças pela realização do exercício. “Nós precisamos cada vez mais nos adestrar nesse uso conjunto das Forças”, afirmou.
Sobre a Operação
A Operação “Formosa 2021” teve início no dia 2 de agosto e ocorrerá até o dia 18. Envolve cerca de 2,5 mil militares, aeronaves, carros de combate, veículos blindados de transporte de tropas sobre rodas e sobre lagartas, veículos anfíbios, aeronaves remotamente pilotadas, meios de artilharia de tubo e de foguetes, além de outros meios de apoio, empregados de forma integrada em manobras militares ofensivas.
Realizada desde 1988, é considerada uma ação militar de alta complexidade. Dividida em quatro fases – deslocamento, tema tático, adestramento conjunto e regresso – a operação tem como principal propósito assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais, mantendo a tropa preparada para exercer sua atividade-fim, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa.