Investimento é necessário para cobrir os períodos de revisão do Charles de Gaulle.
Os marinheiros franceses estão na ofensiva para convencer o executivo para adquirir um segundo porta-aviões em 2040. “Um segundo porta-aviões pode ser uma ambição”, afirmou nesta segunda-feira (4) o Almirante Christophe Prazuck, Chefe do Estado Maior da Marinha. “Os chineses querem construir quatro, os britânicos terão dois. Esta é uma ferramenta militar mas, também é uma ferramenta política que permite agregar nossos parceiros europeus”, argumenta.
Em 2016, navios aliados formaram uma Força-Tarefa capitaneada pelo Charles de Gaulle no Mediterrâneo. Durante o seu mandato, Hollande usou o navio aeródromo na sua política externa.
O assunto segundo porta-aviões volta periodicamente ao debate sobre Defesa, após a baixa dos dois porta-aviões da classe Clemenceau (Clemenceau e Foch). Em meio a contínua redução no orçamento de defesa, o Charles de Gaulle (R 91) segue sozinho.
Quando o capitânia francês entra no período de manutenção, como é o presente caso desde o início do ano e com previsão de durar dezoito meses, a França fica sem a sua ferramenta de “projeção de poder”. A revisão completa de “meia-vida” do porta-aviões vai custar 1,3 bilhões de euros, voltando ao setor operativo no início de 2019.
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