Mas a realidade é dura. As fragatas nacionais, com 35 anos de serviço, já mereceriam aposentadoria, e a União, sem muito alarde, pifou. Parte de seu sistema de propulsão parou e a fragata está inoperante. As peças sobressalentes vão ser levadas pelo navio patrulha oceânico NPaOc Apa(P121), que, até o fim do conserto, ficará no lugar da fragata.
O NPaOc Apa é apenas a opção que sobrou. Embora novo, comprado da inglesa BAe Systems e incorporado em 2012 ao Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, se destina apenas ao policiamento naval, não sendo capaz de substituir uma fragata, esta dotada de mísseis, torpedos e radares de uso militar. Isso traz à tona uma parte dos problemas da Marinha agravados pela sistemática falta de orçamento. A opinião pública sabe da construção de submarinos e pensa estar tudo bem, mas a realidade é outra, pois a soberania no mar está ameaçada. Cada vez mais, o combativo pessoal dessa Força Armada continua a ter que acreditar no velho ditado:
“Deus é brasileiro e tem um filho na Marinha”.
FONTE: Monitor Mercantil
NOTA DO EDITOR: O DAN já tinha postado esta notícia em 12/03/2015
https://www.defesaaereanaval.com.br/npaoc-apa-p121-devera-ir-em-breve-para-o-libano/