Em 18 de setembro, os Navios-Patrulha Benevente e Babitonga desatracaram do Comando de Grupamento de Patrulha Naval do Sul para a realização do controle de área marítima. Na ocasião, o Benevente fez uma abordagem a “um navio pesqueiro”, simulado pelo Navio-Patrulha Babitonga, “suspeito de portar armamento de origem desconhecida”.
A participação da Marinha do Brasil na Operação “Laçador” tem sido intensa. Na região do Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN), em Rio Grande (RS), as principais manobras tem como foco a Estação Naval do Rio Grande, que simula o porto da cidade. Cerca de 100 fuzileiros navais do grupamento da cidade estão prontos para qualquer tipo de ameaça. Mesmo em situações simuladas, a atenção é necessária, pois a qualquer momento os Mergulhadores de Combate da Marinha (MEC) podem tentar uma infiltração na Estação Naval.
Estão sendo empregados na “Laçador” os seguintes meios do Com5ºDN: os Navios-Patrulha Benevente e Babitonga, a Corveta Imperial Marinheiro e o Rebocador de Alto-Mar Tritão, bem como quatro lanchas-patrulha e seis flex boats da Capitania dos Portos.
A Operação “Laçador” é o 35º exercício desse porte, realizado pelo Ministério da Defesa desde 2002, com o objetivo de aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais.