Em reconhecimento aos seus elevados níveis de eficiência operacional, a Marinha colombiana foi convidada a fazer parte da Força Marítima Combinada onde a partir de agora poderá participar ativamente em operações no Mar Mediterrâneo, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e Golfo de Áden.
Os elevados padrões de práticas operacionais, a elevada formação do talento humano, a grande adaptação à interoperabilidade e os esforços para ser uma Marinha de vanguarda, foram algumas das considerações que permitem hoje à Marinha da Colômbia fazer parte da Força Marítima Combinada (CMF).
A Marinha dos Estados Unidos, que lidera esta força marítima, considerada a mais influente do mundo, coube convidar a Colômbia a fazer parte deste seleto grupo formado por 41 países, cujo principal objetivo é garantir a segurança das linhas de comunicação marítima dos oceanos e mares do mundo.
Em particular, esta força concentra as suas operações no Mar Mediterrâneo, no Mar Vermelho, no Golfo Arábico e no Golfo de Aden, onde combate diversos crimes transnacionais, especialmente a pirataria, o contrabando e o tráfico de armas, permitindo assim o livre trânsito do comércio marítimo com proteção das linhas de comunicação marítimas neste corredor que liga o mundo.
Embora a maior parte de suas operações sejam realizadas nesta área do mundo, abre uma oportunidade para a Marinha colombiana liderar os esforços de segurança nos mares do continente americano.
Precisamente em 2015, a Marinha da Colômbia com a participação do Navio Patrulha Oceânico ARC “07 de Agosto”, esteve no Chifre da África no âmbito das operações “Atalanta” e “Ocean Shield”, que tinham como objetivo a proteção de navios mercantes do Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas, além de apoiar as operações de segurança do tráfego marítimo legal naquela zona do mundo, conseguindo contribuir para a preservação da boa ordem no mar contra ameaças transnacionais como a pirataria e tráfico de migrantes.
A participação da Marinha da Colômbia nesta Força Marítima Combinada representa um passo importante no compromisso comum de garantir a proteção dos oceanos e mares do mundo. Além disso, permite reforçar a interoperabilidade com as marinhas de outros países membros, trocar melhores práticas e expandir a cooperação multilateral em segurança marítima.
FONTE: Webinfomil