LAAD 2025 – BAE Systems apresentou seu novo Navio Patrulha Oceânico com o radar Artisan 200 3D

Por Luiz Padilha

Rio de Janeiro –  A LAAD Defence & Security 2025 contou com muitas novidades nos segmentos, Terrestre, Naval e Aéreo, mostrando a importância da feira para o Mercado de Defesa. Bem maior, e com a presença de 400 marcas expositoras de 28 países, esta edição ficou com gostinho de quero mais, mas infelizmente agora só em 2027.

BAE Systems Maritime

A empresa apresentou uma proposta para o futuro Navio Patrulha Oceânico (NPaOc) da Marinha do Brasil (MB). A classe River Batch II apresentada, é uma evolução da atual classe Amazonas que a MB possui 3 unidades (Amazonas, APA e Araguari). Os navios da classe River Batch II receberam importantes updates, melhorando suas capacidades e características que fizeram da classe Amazonas na MB, um sucesso.

Canhão Naval Bofors 40 MK4

Ao ver a maquete exposta da LAAD, salta aos olhos o canhão Bofors 40 MK4, o mesmo que equipa os Navios Patrulha de 500 toneladas (Maracanã e o futuro Mangaratiba). A MB já conhece bem o excelente desempenho desse canhão de 40mm. Com sua alta precisão, o canhão do futuro Navio Patrulha Oceânico trará um ganho operacional indispensável para a Marinha.

Canhão Naval BAE Systems Bofors 40 MK4

Radar Artisan 200 3D

Com a criação da família de radares navais Artisan, a BAE Systems ampliou as possibilidades de utilização deste radar. O radar Artisan 300 3D equipa as fragatas Type 23, o NAM Atlântico, os porta aviões classe Queen Elizabeth, a classe Albion e as futuras fragatas Type 26 da Royal Navy.

Radar Type 997 Artisan 3D que equipa o porta aviões HMS Queen Elizabeth da Royal Navy.

Na proposta da BAE Systems para os futuros NpaOc da Marinha, os navios receberão o radar Artisan 200 3D, um radar novo de uma nova família de radares, a família Artisan. A utilização de um radar 3D permite ao navio incrementar sobremaneira sua atuação na Patrulha Naval, podendo atuar junto à Esquadra seja em exercícios ou em ações onde a MB necessite ter a presença de um meio naval mais capaz.

Outro ponto muito importante a ser considerado foi a modificação da estrutura do convoo desta classe, capacitando o navio a operar com aeronaves como o AW101 Merlin que tem seu peso vazio 10.500 kg e peso máximo de decolagem 14.600 kg, conferindo ao navio a possibilidade de operar com todas as aeronaves da Força Aeronaval da MB, além dos drones como o Scan Eagle e Nauru 500 ISR.

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