Na próxima quinta-feira, dia 1º de setembro, às 10h, no Complexo Naval de Itaguaí, a Itaguaí Construções Navais e a Marinha do Brasil vão realizar a Cerimônia de Mostra de Armamento do Submarino Riachuelo, solenidade que marca a transferência do primeiro navio da Classe Riachuelo para o setor operativo da Marinha.
O termo de Recebimento e Aceitação Provisória, documento que oficializa a transferência do Riachuelo à Marinha, já foi assinado e a partir de agora,
está apto a patrulhar o território marítimo brasileiro e garantir a proteção das riquezas da Amazônia Azul, ostentando orgulhosamente a bandeira do Brasil.
Para que o Riachuelo fosse integrado à Força de Submarinos, foi preciso que o navio cumprisse um extenso e rigoroso calendário de testes de aceitação no cais e no mar. Alguns exemplos importantes que deram confiança e autonomia à tripulação foram a navegação na superfície, imersão estática e imersão dinâmica em alta velocidade, entre muitos outros.
Segundo o Diretor Presidente da Itaguaí Construções Navais, André Portalis, foram necessários muito empenho, dedicação e criatividade dos Integrantes da ICN e eles das empresas parceiras cooperantes, fatores responsáveis por entregar um navio da mais alta complexidade que vai fortalecer a frota da Marinha.
– Para atingir esse marco tão importante, foi preciso mais que conhecimento técnico. Construir um submarino vai além da equipe de produção. É preciso atuar com transversalidade entre todo o time. Os Integrantes entenderam a importância do projeto e se empenharam ao máximo para concluir esse marco para a história brasileira. Tenho um grande orgulho de todos nós e é só o começo. Ainda há muito mar para navegar – disse o presidente, André Portalis.
Visão de futuro
Após o comissionamento do submarino Riachuelo, os olhares se voltam para o segundo Submarino do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), o Humaitá (S 41) que já cumpriu o marco J6 – transferência para o cais – Todo esse sucesso não seria possível sem a cooperação dos atores do setor de Defesa Naval brasileiro como a Marinha do Brasil, a Novonor, o Naval Group, a EMGEPRON, a Amazul, a Nuclep, entre outros.
Outro ponto importante que marca a manutenção dos empregos e a continuidade das operações da ICN é a assinatura dos novos contratos como Fabricação e Montagem Eletromecânica do Bloco 40, o protótipo do reator do submarino à propulsão nuclear e sua Seção de Qualificação, processos iniciais para a construção do quinto submarino do PROSUB. Além disso, a ICN também assinou juntamente com a Marinha, o contrato de Manutenção dos submarinos Riachuelo e Humaitá que possibilita a empresa a expandir seus negócios além da construção de submarinos e atuar também na área de manutenção de meios navais.