Por Scott Wyland
A 2ª Frota da Marinha, recentemente reativada, implantou um grupo de ataque na semana passada sem seu porta-aviões, o USS Harry S. Truman (CVN 75), que permanece ocioso por causa de um mau funcionamento elétrico. Dois destróieres de mísseis guiados e outros navios de escolta deixaram Mayport, na Flórida, enquanto as equipes continuavam trabalhando para reparar o sistema elétrico de Truman, que funcionou mal durante um exercício de pré-implantação no final de agosto, informou a USNI News.
Os oficiais da Marinha não sabem dizer quando o Truman estará operacional. A política padrão da Marinha não é discutir operações futuras, disse ao USNI o capitão Scott Miller, porta-voz do Comando das Forças de Frota dos EUA. Os destróieres da classe Arleigh Burke, USS Lassen e USS Farragut, se juntarão mais tarde ao destróier USS Forrest Sherman e ao cruzador de mísseis guiados USS Normandy, informou a USNI. Um esquadrão de destróieres liderará o Surface Action Group – um substituto temporário para um grupo de porta aviões normal – com 15 funcionários adicionais para compensar a ausência das capacidades usuais de um porta aviões, disse ao USNI o vice-almirante da 2ª frota, Andrew Lewis.
Esta é a primeira implantação de um porta aviões desde que a 2ª Frota atingiu a capacidade operacional inicial em maio. É também a primeira vez que um grupo de ataque do Truman é implantado desde 2018. No ano passado, em abril, o Truman lançou ataques aéreos no leste do Mediterrâneo, retornou a Norfolk em meados de julho e reimplantou em setembro para conduzir a primeira patrulha com porta-aviões no Ártico desde a Guerra Fria. O cronograma era um exemplo de “emprego dinâmico de força”, uma estratégia que o Pentágono começou recentemente a empregar novamente, na qual navios e movimentos de tropas seguem padrões menos previsíveis para afastar adversários.
FONTE: Star and Stripes
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN