Por Luiz Padilha
Muitas empresas se “interessaram” e se increveram para participar da licitação para venda do casco do ex-NAe São Paulo, mas apenas uma empresa foi qualificada com aval obrigatório do Governo Francês, e esperava-se que finalmente o destino do navio fosse decretado.
Infelizmente para a Marinha do Brasil, não ocorreu o leilão (mesmo com um único participante), pois a empresa classificada, Mediterranean Ships Breaking, simplesmente não apareceu para dar o lance e assim fechar o negócio.
Agora a Marinha do Brasil terá que começar tudo de novo e continuar arcando com os prejuízos decorrentes da ocupação de cais e manter o navio flutuando. Mas por mais quanto tempo? Quanto mais tempo levar para vender o casco do navio, mais a Marinha vai acumulando despesas, pois manter o navio parado no AMRJ tem custos e talvez os mesmos já tenham até mesmo superado o valor que a Marinha colocou para venda do navio.
Uma opção, caso seja possível, (talvez não seja possível devido a quantidade de abestos que o navio possui), seria transformá-lo em alvo para um grande exercício.
Agora é aguardar para ver que posição a Marinha tomará com relação ao ex-NAe São Paulo, para acabar de vez com o problema.