A frota da Marinha Chinesa de Nanhai regressou hoje (3) ao sul do país depois de um exercício na região oeste do Oceano Pacífico. A manobra durou 16 dias e envolveu quatro navios de guerra que percorreram um total de 5.000 milhas marítimas e realizaram manobras como defesa contra ataques inimigos, manobra conjunta antissubmarinos entre navios e aviões, operação de desembarque, combate antiterrorista e socorro marítimo.
O instrutor do exercício e comandante da Frota de Nanhai, Jiang Weilie, afirmou que a China vai continuar efetuando manobras de rotina no mar para lá da costa, destacando que a China não mudará sua política de defesa de característica defensiva.
O diretor do grupo de comando da manobra, Lin Hai, revelou que os quatro navios Jinggangshan, Lanzhou, Yulin e Hengshui, entraram ao serviço nos últimos anos e contam com um alto nível tecnológico. Os treinamentos foram difíceis e voltados a diversos objetivos. Ele disse:
“O exercício incluiu ataques de ofensa e defesa e ações conjuntas entre navios e aviões. Destacamos o uso do sistema informático de comando e manobras de simulação de combate. Projetamos itens muito difíceis e voltados a objetivos diversificados.”
Todos os cinco ramos da marinha foram enviados para participar do exercício. O número dos aviões utilizados pelas tropas da aviação naval foi o maior na história da frota de Nanhai. Os helicópteros realizaram mais de mil decolagens e aterrissagens a bordo de navios. As tropas também treinaram o uso de novos equipamentos de desembarque. O especialista no setor militar, Fang Bing, que observou as operações pessoalmente, considerou que a capacidade de combate dos diversos ramos da Marinha Chinesa progrediu consideravelmente.
“Este exercício no mar incluiu os principais novos equipamentos e os cinco ramos da Marinha Chinesa. Com os novos equipamentos, a capacidade de combate e defesa no mar remoto das tropas marítimas chinesas conseguiu avanços notáveis nos últimos anos. Prevejo que a Marinha Chinesa alcance progressos na defesa dos direitos marítimos do país.”
Jiang Weilie apontou que os equipamentos da frota, incluindo os de comando, telecomunicações, alerta e sonda também passaram os testes. Ele disse:
“Organizamos esta manobra de longo tempo e longa distância para examinar o uso das táticas de ataque preciso além do alcance visual, defesa antiaérea e antimísseis, ação antissubmarinos entre navios e aviões e desembarque e reconhecimento de penetração. O exercício nos ajudou a corrigir erros e melhorar os projetos de combate e acumulação de experiências.”
Jiang também disse que as operações de viagem de longa distância de rotina contribuíram para o aumento da confiança da Marinha Chinesa na entrada no mar remoto.
“Os treinamentos no mar remoto são práticas rotineiras das marinhas de todo o mundo. Como uma força importante para defender a soberania e os interesses marítimos do país, a marinha chinesa tem que estar coordenada à estratégia nacional. A marinha chinesa está cada vez mais forte, mas não mudará sua estratégia de defesa nas áreas marítimas perto do país.”
FONTE: CRI-Online – China
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval