Fragata mais antiga da Royal Navy completa um deployment global memorável

Fragata HMS Argyll (F 231) na chegada a HMNB Devonport

A Fragata Tipo 23, o HMS Argyll voltou para casa calorosamente hoje depois de 9 meses no Golfo e no Extremo Oriente, tendo navegado 37.329 milhas náuticas. Destaques selecionados são abordados nesta foto e ensaio em vídeo.

 

O HMS Argyll foi o primeiro navio da frota a receber e posteriormente testar o fogo, a variante naval do Míssil Modular Anti-Ar Comum (CAMM), conhecido como Sea Ceptor. Ela também é a primeira embarcação do RN a realizar um deployment no oeste de Suez com o Sea Ceptor, um upgrade significativo na capacidade e um sistema que várias marinhas podem estar interessadas em comprar. O navio, de 29 anos, passou por uma reforma da Life-Extension entre 2015 e 2017 e deve ser substituído pela primeira fragata Tipo 31e daqui a quatro anos.

Até o final de setembro, quando o Argyll partiu para o Pacífico, o navio esteve engajado principalmente em operações de segurança marítima. Por razões OPSEC, o RN tende a fornecer limitações de informações a mídia sobre as tarefas no Mediterrâneo Oriental e no Mar Vermelho.

O Mar Vermelho permanece tenso enquanto o conflito no Iêmen continua e há uma ameaça particular ao transporte marítimo no Estreito de Bab-el-Mandeb.

O Comandante Saudita da CTF150, a força-tarefa antiterrorismo e segurança marítima do Oceano Índico, visita o navio para discutir futuras tarefas para interditar o contrabando de drogas.

 

Na última etapa de sua viagem de Gibraltar a Plymouth, o HMS Argyll chegou às manchetes ao salvar 27 marinheiros mercantes do MV Grande America em chamas no Golfo da Biscaia. Este resgate em condições perigosas completou outro desdobramento altamente bem sucedido. Argyll foi classificado como o melhor Navio de Guerra de Superfície no Prêmio Eficácia da Frota de 2018.

Com a tripulação resgatada pela Marinha Real Britânica, com a piora do tempo e o fogo fora de controle, o MV Grande America abandonado afundou a 180nm a oeste da costa francesa no final da tarde de terça-feira, 12 de março. (Foto: Marine Nationale)

Um navio de guerra como o HMS Argyll representa uma longa linha de apoio logístico de pessoal naval em terra, estabelecimentos de treinamento, bases navais, fabricantes, empreiteiros e funcionários públicos. Assegurar que esta cauda logística esteja em boa saúde é fundamental para a força naval da linha de frente. 

O bote salva-vidas contendo os 27 tripulantes do MV Grande America é rebocado para o HMS Argyll na madrugada de 11 de março.

A fragata HMS Argyll agora passará várias semanas no Fleet Time em Devonport sendo mantida antes da regeneração, provavelmente com uma tripulação muito modificada, já que muitos serão transferidos para outros navios.

FONTE: Save the Royal Navy

NOTA DO EDITOR: Para quem sonha em ver as fragatas Type 23 na Marinha do Brasil, vejam que só daqui à 4 anos ela, que será a 1ª a dar baixa, estará disponível. Apesar de ser um excelente navio, quando der baixa, estará com muitas revisões à serem feitas o que impactará muito no custo de sua manutenção. Para valer a pena, o navio teria que vir como o PHM Atlântico veio, ou seja, totalmente revisado.



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