De acordo com o tenente-coronel do Exército Eduardo Veiga, a pista foi descoberta pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A clandestinidade foi apontada pela falta de autorização para o uso dela em voos para região.
“Ela [pista] era utilizada para atividade de garimpagem e outros crimes conexos, como tráfico de drogas e ambientais. A Anac constatou a pista e informou ao Exército que ela não era homologada. A Polícia Federal também confirmou os indícios”, comentou o tenente-coronel.
A operação para desativar a pista teve apoio de um grupamento do Exército especializado no manuseio de explosivos. Buracos foram feitos ao longo do terreno para estocar o material antes da explosão.
Ágata em garimpos
Desde quinta-feira (22), o Exército deflagrou a operação Ágata em garimpos no distrito de Lourenço, em Calçoene. A ação também conta com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para verificar a suposta existência de irregularidades nas atividades garimpeiras. As ações seguem até o dia 30 de outubro.
Segundo o Exército, a operação Ágata também realiza patrulhamentos fluviais na calha do Rio Oiapoque, por intermédio da Força Tarefa Oiapoque e Clevelândia do Norte. Ainda participaram das ações a Polícia Militar do Amapá (PM), Polícia Federal, Instituto do Meio Ambiente (Ibama), Marinha do Brasil e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Postos de Controle e Interdição Fluvial (PCEFlu) foram instalados nas regiões de fronteira para as fiscalizações das embarcações, vistoria de cargas e o controle de materiais e pessoal para combate a crimes por água e terra, como contrabando e tráfico de drogas no Amapá.
FONTE: G1