Por Luiz Padilha
O exercício estava em curso desde 14/08 com as unidades presentes se adestrando continuamente. A Escola de Fogo de Instrução é fundamental para o aprestamento dos Grupos de Artilharia Antiaérea, ocorrendo anualmente com a execução de tiro real com todos os armamentos do Exército Brasileiro, e assim se manter em permanente prontidão, podendo serem empregados em qualquer ponto do território brasileiro.
Acima, uma viatura Marruá utilizada como Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico (COAAe Elt), onde o radar SABER 60 monitorava o espaço aéreo na área do exercício. O sistema de Controle e Alerta é responsável pela vigilância do espaço aéreo, detecção de aeronaves e difusão do alerta de aproximação para os sistemas de armas.
Preparação
Durante o exercício, checagens nos equipamentos eram feitas com frequência, visando a segurança dos operadores dos armamentos, ressaltando o esmero com que os soldados das baterias cuidam de seus equipamentos.
Alvos aéreos
Mas para que a Escola de Fogo Antiaéreo funcione são precisos alvos aéreos, e isso não faltou durante todo o treinamento como pode ser visto abaixo.
Os alvos eram drones, fabricados pelo 3º GAAAe, que serviam para os diferentes tipos de armamento antiaéreo utilizado no exercício. Para os tiros com a Viatura Blindada de Combate Anti-Aéreo (VBC AAe) Gepard 1A2 e com o canhão antiaéreo Bofors L/70 40mm, eram usados drones com birutas, já para a utilização do míssil antiaéreo Igla-S, o drone era equipado com um dispositivo para gerar calor, e assim o míssil seguir até o alvo. No caso do míssil antiaéreo Saab RBS 70 guiado a laser, o alvo utilizado foi o drone Falco 170.
Fase Final
Todas as OMs de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro estavam presentes, 6 GAAAe, 8 baterias e 1 Batalhão de Manutenção e Suprimento de AAAe além da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea. Ao som da sirene e com a bandeira vermelha no topo do mastro, o exercício teve início com o lançamento do míssil antiaéreo MK2 através do sistema telecomandado de baixa altura Saab RBS 70, destruindo o o alvo aéreo em segundos. Mais um míssil foi lançado logrando êxito outra vez.
Na sequência, um novo alvo no ar e os canhões Bofors l/70 40mm e a VBC AAe Gepard 1A2 abriram fogo, com impressionante cadência de tiros.
Após atingirem o objetivo destruindo a biruta puxada por um drone, foi a vez do lançamento do míssil antiaéreo Igla-S de fabricação russa.
O exercício foi encerrado coroando com êxito a instrução dada aos soldados que operaram os armamentos. Abaixo todas as OMs presentes ao exercício Escola de Fogo de Instrução de Artilharia Antiaérea 2017.
- Cmdo da 1ª Bda AAAe – Guarujá – SP
- 1º GAAAe – Rio de Janeiro – RJ
- 2º GAAAe – Praia Grande – SP
- 3º GAAAe – Caxias do Sul – RS
- 4º GAAAe – Sete Lagoas – MG
- 11º GAAAe – Brasília – DF
- 12º GAAAe SL – Manaus – AM
- Bia C/1ªBda AAAe – Guarujá – SP
- 2ª Bia AAAe – Santana do Livramento – RS
- 3ª Bia AAAe – Três Lagoas – MS
- 5ª Bia AAAe L – Osasco – SP
- 6ª Bia AAAe AP – Santa Maria – RS
- 9ª Bia AAAe (ES) – Macaé – RJ
- 11ª Bia AAAe AP – Rio Negro – Paraná
- 21ª Bia AAAe Pqdt – Rio de Janeiro – RJ
- Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea – Rio de Janeiro – RJ
- Batalhão de Manutenção e Suprimento de Artilharia Antiaérea – Osasco – SP
O Defesa Aérea & Naval gostaria de agradecer ao General de Brigada Maurílio Miranda Netto Ribeiro, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) e ao Tenente Coronel Germano E3 da 1ª Bda AAAe, pelo apoio fornecido para a realização desta cobertura.